quinta-feira, 10 de março de 2016

Temporada de festivais esquenta a partir de março com o Brasil Jazz Fest


Março chegou e os amates do jazz e do blues já podem começar a fazer seus planos para 2016, pois a temporada de festivais começou.
Após os festivais Guaramiranga e Gravatá, atipicos por serem na semana do Carnaval, o grosso da programação começa mesmo é agora. 
Um dos mais tradicionais do Brasil, o Brasil Jazz Fest (antigo Free Jazz Festival, TIM Festival e BMW Jazz Festival) tem na sua 31ª edição duas sedes, São Paulo e Rio de Janeiro. 
O evento começa no dia 30 de março, na capital paulista, com uma duppla de pesos pesados do jazz, o pianista Herbie Hancock e o saxofonista Wayne Shorter. Celebres por term tocado no quinteto do lendário Miles Davis nos anos 60.
No segundo encontro, o quinteto instrumental Kneebody e o produtor Daedelus (Alfred Darlington) unem o jazz à música eletrônica, tendencia que vem crescendo desde os anos 90. 
O mestre do alaúde Anouar Brahem vem mostrar com seu quarteto a tradição da musica tunisiana. 
O baterista e compositor Antonio Sanchez se apresenta com o seu notável grupo Migration. Para completar o time, o bandolinista brasileiro Hamilton de Holanda reúne após 10 anos o festejado quinteto Brasilianos, que o projetou, especialmente para o brasiljazzfest.
Sob curadoria do jornalista, crítico e escritor Zuza Homem de Mello, do músico e produtor musical Zé Nogueira, e do produtor Pedrinho Albuquerque, o brasiljazzfest foi criado originalmente em 1985 pelas irmãs Sylvia (já falecida) e Monique Gardenberg, que o mantém desde então. 
O festival que já recebeu Dizzy Gillespie, Sonny Rollins, Chet Baker, Nina Simone, Ray Charles, Horace Silver, Moacir Santos, Gil Evans, Ornette Coleman, Herbie Hancock, Cecil Taylor, McCoy Tyner, Hermeto Pascoal, B.B. King, Etta James, Pat Metheny, Stevie Wonder, James Brown, Brad Mehldau, Esperanza Spalding, Ahmad Jamal e Bobby McFerrin, ocupa este ano a Sala São Paulo e o Auditório Ibirapuera, na capital paulista, e o Vivo Rio, no Rio de Janeiro.


Herbie Hancock & Wayne Shorter
O pianista Herbie Hancock, com meio século de serviços prestados à música, influenciou um espectro musical que vai do jazz acústico e eletrônico ao R&B, soul e funk, e que alcança de Norah Jones a Corinne Bailey Rae. A visão arrojada da música de Hancock o levou a bater no Grammy, em 2008, Amy Winehouse e Kanye West, faturando o prêmio de Álbum do Ano. Já o pioneiro Wayne Shorter, 82 anos, um dos maiores saxofonistas e compositores do jazz moderno, está em atividade desde os anos 1950 e, nos anos 1960, alargou o repertório de Miles Davis com clássicos como Footprints (do disco Miles Smiles, de 1966) e Fall (do disco Nefertiti, de 1968). Tocou com Coltrane, Art Blakey, Horace Silver, Milton Nascimento e também com Stones, Joni Mitchell e Santana. É mentor de pelo menos três gerações, ajudando a projetar artistas como a baixista e cantora Esperanza Spalding. Velhos amantes das vanguardas, Hancock e Shorter têm sido amigos e parceiros desde os anos 1960, mas se reuniram em disco pela primeira vez em 1997, no CD 1 + 1 e se apresentaram poucas vezes neste formato, apesar de nunca interromperem por muito tempo suas colaborações. Há 4 anos, excursionaram celebrando os 40 anos do mitológico disco Bitches Brew, de Miles Davis (que contém a faixa Sanctuary, composição de Shorter). E agora reacendem a parceria em curta e disputada turnê (que é atração num dos festivais mais importantes dos Estados Unidos, o New Orleans Jazz & Heritage Festival). Wayne retorna ao Jazz Festival após sua apresentação em 2011, quando tocou no Auditório Ibirapuera e no Teatro Oi (RJ). Por sua vez, Herbie retorna ao país após dois anos de ausência.


Hamilton de Holanda Quinteto
Aos 39 anos, o bandolinista brasileiro Hamilton de Holanda já ocupa com tranquilidade posto entre os maiores instrumentistas do país, por seu virtuosismo e versatilidade. Toca com igual conforto em duos, trios, quartetos e quintetos. O lendário pianista cubano Chucho Valdés o admira, o acordeonista francês Richard Galliano sempre acha um jeito de colocá-lo para tocar consigo. Acompanhou Maria Bethânia, Ivan Lins, João Bosco, Seu Jorge, John Paul Jones (baixista do Led Zepellin). Ganhou um Grammy Latino em 2015 pela canção Bossa Negra, com os parceiros Diogo Nogueira e Marcos Portinari. O mais proeminente discípulo de Jacob do Bandolim, incansável no exame da obra dos mestres, como Pixinguinha, já se vê desafiado a rever a própria trajetória, o que encara agora no show com o quinteto Brasilianos, que se reuniu pela primeira vez há 10 anos: Hamilton, Gabriel Grossi (gaita), Marcio Bahia (bateria), Daniel Santiago (violão) e Guto Wirtti (baixo).


Kneebody + Daedelus
Reunidos no disco Kneedelus, do selo Brainfeeder (bunker de um dos Midas da música eletrônica da atualidade, Flying Lotus), o quinteto instrumental Kneebody e o lendário produtor de EDM Daedelus (codinome de Alfred Darlington) avançaram nas fronteiras do jazz nesse trabalho que é um dos mais ousados da atualidade, fundindo pós-bop com hip-hop, eletrônica e indie rock. O resultado é uma música ao mesmo tempo melancólica, dançável e introspectiva, um espetáculo que recebe reforço de recursos visuais tecnológicos sofisticados no palco. Indicado a um Grammy, o grupo Kneebody congrega o saxofonista Ben Wendel e mais o tecladista Adam Benjamin, o baterista Nate Wood, o baixo elétrico de Kaveh Rastegar e o trompete de Shane Endsley. Como não têm um líder, puderam desenvolver uma linguagem musical própria, que permite a cada um mudar o tempo e o estilo em apenas um instante. Geralmente vestido como um dândi vitoriano, o californiano Daedelus surgiu com força em Los Angeles no início dos anos 2000, notabilizando-se por atuar num universo que alguns rotularam de post-rap e por defender incondicionalmente a experiência da música ao vivo na eletrônica.


Antonio Sanchez & Migration
O baterista, compositor e bandleader Antonio Sanchez (célebre pelo seu trabalho no Pat Metheny Unity Group) é um dos mais aclamados músicos do seu instrumento na atualidade. Estudou piano clássico no New England Conservatory of Music e é formado pelo Berklee College of Music. Tem colaborado com alguns dos mais inovadores músicos do jazz, como Brad Mehldau, John Scofield, Christian McBride e Joe Lovano. Sua banda Migration reúne o baixista Matt Brewer, o saxofonista Seamus Blake, o pianista John Escreet e o guitarrista Adam Rogers e conta com a participação da cantora Thana Alexa.


Anouar Brahen Quartet
O alaudista tunisiano Anouar Brahem funde música clássica árabe, música folclórica e jazz com extraordinária receptividade. Sua reputação é imensa: grava pelo prestigioso selo ECM (de Arvo Pärt e outros), tem parcerias com nomes como o baixista britânico Dave Holland (que o acompanhou no disco Thimar, de 1997) e o saxofonista norueguês Jan Garbarek (com quem fez o álbum Madar, em 1992) e há mais de 20 anos constrói pontes entre a cultura ocidental e a herança cultural árabe e islâmica. Sem sucumbir aos clichês de exotismo – sua música por vezes parece a evocação de fontes tão distintas quanto Erik Satie e John McLaughlin. No ano passado, após 6 anos de recolhimento, lançou o disco Souvenance, no qual refletia sobre a emergência e os efeitos da Primavera Árabe (que começou em seu País natal, a Tunísia), que derrubou regimes e ditaduras, instalou outros e mudou o cenário político mundial. A capa era uma cena de enfrentamento nas ruas de Túnis. Parte da ausência de Anouar do cenário musical se deveu à situação política em seu país, época em que, conta, viviam-se “grandes medos, alegrias e esperanças”. Acompanhado por Klaus Gesing (clarone), Björn Meyer (baixo) e Khaled Yassine (percussão), Anouar traz ao festival o show The Astounding Eyes of Rita.

PROGRAMAÇÃO SÃO PAULO
SALA SÃO PAULO
Praça Júlio Prestes, 16
Campos Elíseos – São Paulo
Tel: (11) 3367.9500
Capacidade: 1.484 lugares

Dia 30 de março, quarta-feira, 22h
Herbie Hancock & Wayne Shorter

Preços dos ingressos:
Balcão Mezanino, Camarote Mezanino ou Plateia Central:R$ 250,00
Plateia elevada I: R$ 150,00
Plateia elevada II: R$ 50,00
Balcão Superior: R$ 50,00
Camarote Superior: R$ 50,00
Coro: R$ 20,00

Site de venda de ingressos: www.ingressorapido.com.br
Telefone de venda de ingressos: 4003 1212
Para demais pontos de venda, consultar o site da Ingresso Rápido

Ponto de Venda Sem Taxa de Conveniência:
Bilheteria da Sala São Paulo
Praça Júlio Prestes, 16
Bilheteria Boulevard - andar térreo
Bilheteria Estacionamento - 1º subsolo

Horário de funcionamento:
Segunda a sexta, das 10h às 18h, ou até o início do concerto.
Sábado: quando houver apresentação, das 10h às 16h30 ou até o início do concerto.
Domingo e feriado: quando houver apresentação, início das vendas duas horas antes do concerto.

Meia-entrada:
aposentados, idosos, estudantes e professores das redes públicas Municipal, Estadual e Federal – todos mediante comprovação.

AUDITÓRIO IBIRAPUERA
Avenida Pedro Álvares Cabral
Telefone: (11) 3629-1075
Capacidade: 806 lugares

Dia 1º de abril, sexta, 21h
-Antonio Sanchez & Migration
-KNEEBODY + DAEDELUS

Dia 2 de abril, sábado, 21h
-Hamilton de Holanda Quinteto
-Anouar Brahem Quartet

Preço único: R$ 20,00 (inteira) / R$ 10,00 (meia entrada)

Site de venda de ingressos: ingressorapido.com.br

Telefone para venda de ingressos: 4003-1212
Para demais pontos de venda, consultar o site da Ingresso Rápido
Ponto de venda sem taxa de conveniência:
Bilheteria do Auditório Ibirapuera
Horário de funcionamento:
Sexta e sábado, das 13h às 22h
Domingo, das 13h às 20h

Formas de Pagamento: American Express, Visa, MasterCard, Dinners Club, Aura, Hipercard, Vale Cultura Sodexo e Vale Cultura Ticket, todos os cartões de débito e dinheiro. Não aceita cheques.

Meia Entrada:
- Estudantes: apresentar na entrada Carteira de Identidade Estudantil e no ato da compra
- Professores da Rede Estadual, Aposentados e Idosos acima de 60 anos: apresentar RG e comprovante.
- Menores de 12 anos, acompanhados pelos pais, têm direito a 50% de desconto do valor da inteira, quando Censura Livre.


PROGRAMAÇÃO RIO DE JANEIRO

Local: VIVO RIO
Av. Infante Dom Henrique, 85 – Parque do Flamengo.
A venda de ingressos é feita exclusivamente na bilheteria do Vivo Rio e/ou nos sites da Tudus. A casa não se responsabiliza por compras feitas em meios não oficiais. Na bilheteria não há taxa de conveniência.  Atendimento de segunda a sábado das 10h às 19h – domingo e feriado das 10h às 18h.

Dia 1º de abril, sexta, 21h
-Herbie Hancock e Wayne Shorter

Dia 2 de abril, sábado, 21h
-Antonio Sanchez & Migration
-KNEEBODY + DAEDELUS

Dia 3 de abril, domingo, 20h
-Hamilton de Holanda Quinteto
-Anouar Brahem Quartet

Preço dos ingressos (Dia 1º de abril):
Camarote A: R$ 150,00
Camarote B: R$ 50,00
Balcão: R$ 50,00
Frisa: R$ 50,00
Setor Vip: R$ 250,00
Setor 1: R$ 50,00

Preço dos ingressos (dias 2 e 3 de abril):
Camarote A: R$ 150,00
Camarote B: R$ 50,00
Balcão: R$ 50,00
Frisa: R$ 50,00
Setor Vip: R$ 150,00
Setor 1: R$ 50,00

Internet: Vivo Rio e Tudus
Pontos de venda: Pontos de Venda Vivo Rio

Meia-Entrada: Estudantes, Professores da Rede Pública do Município do Rio de Janeiro e maiores de 60 anos são beneficiários de desconto de 50%. A venda de meia-entrada é direta, pessoal e intransferível e está condicionada ao comparecimento do beneficiário aos pontos de venda, munido de documento original que comprove condição prevista em lei. É obrigatória a apresentação dos documentos também na entrada do espetáculo.

Estacionamento com manobrista
Aceita dinheiro e cartões de débito e crédito (Visa, Mastercard, Credicard e Diners)
Não aceita cheques
Acesso para deficientes físicos
Ar-condicionado

segunda-feira, 7 de março de 2016

Ficha Técnica - Filippe Dias - Borderliner


Essa seção surgiu da vontade em divulgar os lançamentos e prestigiar os artistas de blues e jazz brasileiros que trabalham duro para gravar um CD autoral. E também, mostrar todos os profissionais envolvidos na produção.
Nunca antes na história desse país a cena independente foi tão forte. A popularização dos meios de gravação e veiculação, com o advento da internet, proporcionaram isso.
Surfando nessa onda, o Mannish Blog continua com sua missão de divulgar a boa música do Brasil.

Músicos: Filippe Dias (guitarra, violão e vocais), Rodrigo Mantovani (baixo), Humberto Zigler (bateria), Adriano Grineberg (pianos, Hammond B3 na faixa 4), Raphael Wressnig (Hammond b3 na faixa 1 e 3), Denilson Martins (saxofone) e Amleto Barboni (Slide na faixa 2).

Produção Musical: Amleto Barboni
Engenharia de áudio e masterização: Amleto Barboni
Edição: Enrico Romano
Assistente de estúdio: Ruy Galisi Jr
Gravado no Z&o Estúdio

Hammond B3 das faixas 1 e 3 gravado no estúdio Mosh por Amleto Barboni; Hammong B3 na faixa 4 gravado no Freaks Studio por Renato Coppoli.
Mixado nos Z&O Estúdio e nos Estúdios Mosh
Masterizados nos Estúdios Mosh
Músicas editadas por editora Musical Corisco LTDA, exceto Glory Street Boogie

Músicas
1 - Homage
2 - Fool
3 - Greed
4 - Blasphemy
5 - Glory Street Boogie
6 - Bourbon Street

quarta-feira, 2 de março de 2016

Em março o Baccará Backstage tem programação musical e humorística voltada às mulheres

Nos projetos The Music e The Humor o bar recebe a soul music pra dançar das Divazz e Izzy Gordon e o humor de Micheli Machado, Arianna Nutt, Monique Pfaender e Mhel Marrer

As Divazz Graça Cunha, Nanny Soul e Corina Sabbas

Elas são bonitas e talentosas e vão nos alegrar e emocionar.
Em março, uma das melhores casas de show da Baixada Santista, o Baccará Backstage, realizará uma série de eventos comemorando o mês das mulheres.
Começa com o show do grupo Divazz. Neste projeto as duas vocalistas do Programa Altas Horas e Corina Sabbas do Programa Sexo e as Negas apresentam um show vibrante e surpreendente!  
Inspiradas pelos Girls Groups norte-americanos das décadas de 60 e 70, como The Supremes e The Marvelettes, e aproveitando os diferentes timbres de voz de cada uma, as cantoras Graça Cunha, Nanny Soul, Corina Sabbas, alternam-se entre solos, duetos e novos arranjos vocais para apresentar ao público um show para lá de dançante.   
No repertório o melhor da Soul, Disco e Pop (nacional e internacional). Na lista, sucessos de todos os tempos, como Love Never Felt so Good (Michael Jackson/Justin Timberlake), Get Lucky (Pharrel) aos clássicos We are Family (Sister Sledge), Le Freak (Chic) chegando ao swing brasileiro aos sons de Tim Maia, Jorge Ben Jor, Frenéticas, Paralamas do Sucesso, Jota Quest, Skank, Rita Lee, entre outros. 

Izzy Gordon traz 20 anos na bagagem

Izyy Gordon vem a Santos na quinta-feira, dia 24, trazendo na bagagem mais de 20 anos de carreira. 
Em sua trajetória angariou fãs de peso, entre eles, Paul McCartney, Quincy Jones e Bono Vox. 
Após lançamento do CD Aos Mestres com Carinho, homenagem a sua tia, a lendária cantora Dolores Duran, Izzy ficounconhecida por sua apresentações no festivais de jazz e blues em todo o país.
Sua versatilidade e ecletismo a levaram para outros palcos. Fez backing vocal parao DeepPurple e Jorge BenJor, participou de shows com Emicida, Margareth Menezes, Elba Ramalho, Paula Lima, Sandra de Sá, Fernanda Abreu, Banda Black Rio, Max de Castro, Gerson King Combo, Zizi Possi, Fernanda Porto, Ed Motta, Léo Maia, Rappin Hood, Dona Ivone Lara, Leci Brandão e Oswaldinho da Cuíca.
Filha mais velha do cantor Dave Gordon, irmã de Tony Gordon, desde pequena Izzy conviveu com a presença de grandes ícones da música brasileira em sua casa, entre eles, Jair Rodrigues, Tim Maia, César Camargo Mariano, Rita Lee e Wilson Simonal. 

A mulher utilitária Micheli Machado

The Humor - O humor também tem vez no Baccará. Na terça-feira, dia 15 de março, a casa recebe o espetáculo solo de Micheli Machado, a típica mulher 1001 utilidades, é atriz, apresentadora, comediante, mãe, esposa, dona de casa e empresária.
No humor atuou no programa Morning Show em 2013 e 2014. É integrante do elenco da primeira e segunda temporada do programa Fritada no Canal e também integra o elenco do programa Queimando a Roda, com o humorista Marcelo Marrom, ambos no canal Multishow.
Fez e faz participações nos grupos e eventos de humor mais respeitados do Brasil como: Comédia Ao Vivo, Clube da Comédia Stand-up, Improriso, 3Tosterona, Comedians Club, Senta pra Rir, Risadaria ( Maior festival de humor da América Latina), Risorama (festival de humor de Curitiba), Risológico (festival de humor de Curitiba). É a fundadora do grupo Humor de Salto Alto indicado pela Folha de São Paulo como um dos melhores shows de stand-up do Brasil.

No dia 29 de março, o humor vem em dose tripla com as comediantes Monique Pfaender, Arianna Nutt e Mhel Marrer.
As três comediantes dividirão o palco do Baccará com o melhor do humor feminino. O que significa isso? Meter a boca nos homens. Claro, no mal sentido.

Serviços:

Show: Divazz
Data: 10 de março (quinta-feira)
Ingressos: R$ 40,00
Horário: a partir das 22h

Show: Izzy Gordon
Data: 24 de março (quinta-feira)
Ingressos: R$ 40,00
Horário: a partir das 22h

Stand Up: Micheli Machado
Data 15 de março (terça-feira)
Ingressos: R$ 30,00
Horário: a partir das 20h30

Stand Up: Monique Pfaender, Arianna Nutt e Mhel Marrer
Data 29 de março (terça-feira)
Ingressos: R$ 30,00
Horário: a partir das 20h30

Local: Baccará Backstage (Rua Oswaldo Cocrhane, 64 - Embaré - Santos/SP)
Produção dos shows musicais: Mannish Boy Produções Artísticas
Produção do Stand Up: C2 Produçoes

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Nem tudo acaba em samba ou como somos 100% egocêntricos

Uma das fantasias mais feias dos últimos tempos

Sim, sou 100% egocêntrico. Santista nasce assim. Não sei o por quê, mas nasce.
Talvez por isso não nos contentamos com pouco. Talvez por isso temos uma cidade linda, com quase 100% de esgoto tratado, com jardim, com cultura, com ciclovias, com um timão de futebol, um cais gigante, um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) bacana, reconhecido por esses orgãos governamentais fodões.
Talvez esse egocentrismo seja a nossa maior virtude. Nos achamos bons demais pra ter uma cidade merda. Quem disse que egocentrismo é defeito?
Talvez ele tenha nos empurrado pra frente.
Talvez esse nosso egocentrismo tenha influenciado os irmãos Andradas a entrar na mente do príncipe com todas aquelas ideias libertárias.
Somos 100% egocêntricos, mermão.
Talvez isso tenha feito com que Saturnino de Brito criasse os canais para acabar com a influenza no início do século passado. Há cem anos construímos uma saída criativa para uma epidemia, hoje não conseguimos nem informar direito a população sobre dengue, zika e a porra toda.
Talvez esse fogo tenha nos colocado em posição de brigar contra todas as ditaduras brasileiras, de Getúlio a Figueiredo. Além de egocêntricos, somos arengueiros, malandro.
Será que não foi por esse sentimento que fomos pioneiros na luta contra a AIDS no mundo?
E a Luta antimanicomial? Fruto do egocentrismo? Pode ser. Os caras são loucos mas são os nossos loucos. Louco é louco. Gente é gente, não é bicho.
Nascemos com esse sentimento de que faremos alguma coisa importante na vida, não sabemos o que, é certo, mas um dia faremos. Somos assim, egocêntricos e sonhadores até a medula.
Por isso não gostamos quando contam a nossa história pela metade.  Esse negócio ae que a escola de samba Grande Rio fez foi papelão. Li em algum lugar que os caras da escola pesquisaram seis meses as coisas de Santos pra fazer o desfile na Marquês de Sapucaí. Sabe o que parece? Sinceramente? Que ficaram seis minutos no Google.
Outra coisa, vamos parar de falar que aquilo foi homenagem porque homenagem não se compra.
Depois das críticas de grande parte dos santistas, os aspones da prefeitura – esses ae que nos deixam uma hora esperando pra nos receber, mesmo depois de ter marcado horário com você há semanas – saíram em defesa do arremedo. Um deles chegou a chamar os santistas que reclamaram do desfile de “egocêntricos”. Tentou ofender, mas a mim, elogiou.
Cumpadi, sou 100% egocêntrico, ando de cabeça erguida por aí a fora. Sou cria do Plínio Marcos, meio vagabundo, meio sentimental. Como ele mesmo dizia, pé no chão e cabeça no céu. Vivo aqui no Marapé e não ando de carro importado SUV. Ando de moto e de magrela. Falo na tua cara brother, faltou Gilberto e faltou Chorão. Faltou Toninho Navalhada e Simião. Faltou falar do porto vermelho seu água de salsicha.
O pequeno príncipe passou o pano dizendo que o desfile mostrou Santos pro mundo e que os aspectos técnicos ele deixaria para os entendidos na área. Prefeito, mas você também deveria fazer isso quando escolhe seus assessores. Chamar gente entendida em cultura pra trabalhar na cultura.
Não precisamos ser entendidos em porra nenhuma pra saber que Mamonas Assassinas, Roberto Carlos, Neymar Santos e Susana Vieira não nos representa.
E que os aspones não deveriam ficar ofendidos com críticas, isso é coisa de moleque mimado. Quando partem pra ofensa, têm estar cientes que do lado de cá, tem gente que fala, e que é egocêntrica, e que é arengueira.
Mas pra não dizer que não gostei de nada, gostei do cheirinho de café que um carro mandava pra galera. Mas eu não estava lá pra sentir, né?

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Parceria entre Baccará Backstage e Mannish Boy Produções traz a Santos o melhor da música em 2016

Soul music, jazz, blues, funk, bossa nova e MPB são alguns dos estilos musicais que visitam a cidade nesse começo de ano. Em março, comemorando o mês das mulheres, Divazz e Izzy Gordon


Koko Jean Davis (04/02/15) - Nascida e criada em Maputo, Moçambique (continente africano), Koko Jean Davis é a cantora da mais bem sucedida banda de Soul Européia, The Excitements. 
Atualmente morando em Barcelona, ela agora investe em sua carreia solo. Desde o lançamento do meteórico primeiro álbum Penniman, de 2010, que a levou aos quatro cantos do planeta, Davis praticamente não descansou, encantando platéias com sua voz e beleza estonteante.
Sua música é baseada no som das divas da Soul Music dos anos sessenta, principalmente na sonoridade do selo Stax.
Koko é dona de um carisma sem igual, sua atitude é Rock n Roll e seus movimentos hipnotizantes. Sua performance de alta octanagem é comparada a Tina Turner na época de Ike Turner e The Ikettes.
“Sensual e atrevida” como descreveu o jornal a Gazeta de Paris irá arrancar arrepios da plateia com seu Rhythm & Blues!
A banda conta com Koko Jean Davis (voz), Igor Prado (guitarra e voz), Yuri Prado (bateria), Rodrigo Mantovani (baixo elétrico e voz), Raphael Wressnig (hammond B3).


Bira e Osmar Barutti – Sala de Estar – (18/02/15) - O carismático Bira não toca baixo, conta histórias. Cada uma referente à música que será apresentada a seguir.
O maestro Osmar Barutti comanda o quinteto composto por Marcos Hasselmann (voz), Marcos Pedro (guitarra), Sidney Filho (baixo acústico), Sérgio Reze (bateria), Reniton Carlos (saxofone).
E a alternância entre os temas de bossa nova, jazz e standards da música norte-americana seguem surpreendendo o público.
Trata-se de um passeio pela grande música do século 20, narrado por quem está na cena durante décadas e tem muitas histórias pra contar.
O jovem Bira, aos 81 anos, é exatamente a pessoa que estamos acostumados a ver todas as noites no programa de Jô Soares: inteligente e irreverente.
O formato do show é cuidado por Osmar e Bira, músicos conhecidos na noite paulistana e integrantes do sexteto do programa de Jô Soares.
Só que nesse caso, Bira comanda o show, contando os detalhes de gravações, falando sobre os músicos e revelando, entre um tema e outro, histórias dos bastidores.
O repertório arranjado e escolhido minuciosamente pelo maestro Osmar, é composto por pedras preciosas da música mundial, entre elas, Chega de Saudade (Vinicius de Moraes e Tom Jobim), Dindi (Tom Jobim e Aloysio de Oliveira), A Paz e Lugar Comum (João Donato e Gilberto Gil), Copacabana (João de Barro e Alberto Ribeiro), Brisa do Mar (João Donato e Abel Silva) Georgia On My Mind (Hoagy Carmichael e Stuart Gorrell), Black Coffee, Feel Like Making Love, Beaultiful Love, Lugar Comum, Morning.


Divazz – (10/03/15) – Neste projeto as duas vocalistas do Programa Altas Horas e Corina Sabbas (do Programa Sexo e as Negas) apresentam um show vibrante e surpreendente.
Inspiradas pelos Girls Groups norte-americanos das décadas de 60 e 70, como The Supremes e The Marvelettes e aproveitando os diferentes timbres de voz de cada uma, as cantoras Graça Cunha, Nanny Soul e Corina, alternam-se entre solos, duetos e novos arranjos vocais, apresentando ao público um show para lá de dançante.
No repertório, o melhor da Soul, Disco e Pop nacional e internacional: Love Never Felt so Good (Michael Jackson/Justin Timberlake), Get Lucky (Pharrel), We are Family (Sister Sledge), Le Freak (Chic) e temas com o suingue bem brasileiro de Tim Maia, Jorge Ben Jor, Frenéticas, Paralamas do Sucesso, Jota Quest, Skank, Rita Lee e outros.


Izzy Gordon – (24/10/15) - De Bono Vox, Quincy Jones, Paul McCartney e Deep Purple, a Tim Maia, Rita Lee, Wilson Simonal, passando por Emicida, Fernanda Abreu, Banda Black Rio e por aí vai. Assim começamos a apresentar um pouco desta tragetória de vinte e poucos anos da carreira de Izzy Gordon, dona de um timbre de voz marcante e presença de palco única.
Izzy Gordon é dona de três álbuns que rodaram o país e o mundo, um deles, Aos Mestres com Carinho, dedicado inteiramente a sua tia Dolores Duran, recebeu indicações para o Grammy Latino.
Filha mais velha do cantor Dave Gordon, desde pequena conviveu com a presença de grandes ícones da música brasileira, como Jair Rodrigues, Tim Maia, César Camargo Mariano, Rita Lee, Wilson Simonal e outros.
Entre as canjas nas casas noturnas onde Dave Gordon trabalhava, foi no musical “Emoções Baratas”, do diretor José Possi Neto, que Izzy confirmou seu talento como cantora protagonista e caiu na estrada em sua primeira turnê pelo Brasil.
Sua versatilidade e ecletismo a levaram para outros palcos. Fez backing vocal para o Deep Purple e Jorge Ben Jor, participou de shows com Emicida, Margareth Menezes, Elba Ramalho, Paula Lima, Sandra de Sá, Fernanda Abreu, Banda Black Rio, Max de Castro, Gerson King Combo, Zizi Possi, Fernanda Porto, Ed Motta, Léo Maia, Rappin’ Hood, Dona Ivone Lara, Leci Brandão, Oswaldinho da Cuíca e muitos outros.
Uma passagem interessante da sua carreira foi receber o convite para dois realizar dois shows exclusivos para a banda irlandesa U2, em São Paulo. O convite veio da própria produção de Bono, que escutou o então recém lançado primeiro CD “Aos Mestres com Carinho” – homenagem a Dolores Duran. Bono Vox deu até uma
canja em “I´ve Got You Under My Skin” e de quebra, Izzy recebeu elogios de ninguém menos que Quincy Jones, que acompanhava o U2 na ocasião.
No final de 2010, a cantora recebeu convite para se apresentar no aniversário da namorada de Paul McCartney. O sucesso da apresentação foi tão grande, que o ex Beatle cantou com ela “É com esse que eu vou”. Além da canja especial, Paul recebeu carinhosamente o CD da cantora e ainda pediu autógrafo.
Em 2013, ano em que a diva completou 20 anos de estrada, rodou o Brasil com o show Baile do Bem em homenagem a Jorge Ben.

Serviços:

Show: Koko Jean Davis e Igor Prado Band
Data: 04 de fevereiro (quinta-feira)

Show: Bira e Osmar Barutti – Sala de Estar
Data: 18 de fevereiro (quinta-feira)

Show: Divazz
Data: 10 de março (quinta-feira)

Show: Izzy Gordon
Data: 24 de março (quinta-feira)

Local: Baccará Backstage (Rua Oswaldo Cocrhane, 64 - Embaré - Santos/SP)
Horário: a partir das 23h
Ingressos: R$ 40,00 (R$ 50,00 no dia do show).

Realização: Baccará Backstage
Produção: Mannish Boy Produções Artísticas

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Meu primeiro contato com a música de Gilberto Mendes

Ultimo contato com o maestro Gilberto Mendes,
 dezembro de 2015 

Meu primeiro contato com a arte de Gilberto Mendes foi no 33° Festival Música Nova, em Santos. Até então, só havia ouvido falar ou lera sobre o maestro, seu festival e aquela música esquisita em um jornal local.
Até ouvir a reprodução de Ulysses em Copacabana Surfando com James Joyce e Dorothy Lamour pelo coletivo belga Het Spectra Ensemble, pra mim, música atonal era Sex Pistols.
Aquela noite de domingo, 17 de agosto de 1997, mudou minha vida. Cursando o segundo ano do curso de Comunicação Social em Santos, me senti na obrigação de sair de casa debaixo de chuva para tentar aprender o que era a tal da “Neue Musik”, que já não era tão nova assim.
Nunca tive curiosidade para outras coisas que não música e literatura. Aprendo tudo o que posso com os recursos que tenho a mão. E foi naquela noite memorável que percebi que estava perdendo um tempo precioso.
Não que a música dita popular que curtia na época e curto até hoje seja ruim, nada disso. O que percebi, foi que havia perdido muito tempo justamente por não ter curtido a maravilhosa música erudita executada pelo Het Spectra Ensemble e, por extensão, todos os outros artistas que haviam estado naquele festival gratuito e que acontecia há anos na minha cidade.
Porra, como isso pode acontecer? Como um cara como eu, malaco em tudo o que acontecia no mundo da música, não sabia o que se passava todos os anos, volto a repetir, na minha própria cidade? Ainda mais em um país onde tudo o que é relativo a cultura não passava da quinta edição, o Música Nova já havia completado mais de trinta invernos!
Vi o maestro pessoalmente pela primeira vez naquela noite. Ainda sob o impacto do concerto do Spectra, fui chegando perto da roda de conversa em que se encontrava Gilberto e fiquei por ali. Na primeira oportunidade dei o bote. Não lembro qual foi o teor da conversa, nem me importa, devo ter falado alguma merda. Queria mesmo era conhecer o tiozinho responsável por aquilo tudo e sair dali com uma entrevista agendada. A impressão que ficou foi das melhores. Ele tratou muito bem o aluno de comunicação desconhecido, como depois fui descobrir, tratava todas as pessoas.
Gilberto era de um cavalheirismo impar. Mesmo quando partia para a crítica contra os políticos santistas da época, mantinha a linha. Sempre no campo das ideias.
E não foram poucas as críticas, na mesma proporção em que o festival aparecia na mídia nacional e internacional por suas qualidades, aparecia também pelas suas incertezas. Se já era difícil ao artista Gilberto ter de lidar com as encrencas da produção, tornara-se insuportável ter de passar o chapéu entre as empresas e lidar com as mentiras do poder público.
Passei a escutar a música erudita e eletro acústica com atenção, por influencia do Música Nova e de traz pra frente. John Cage, Guerra Peixe, Claudio Santoro, Karlheinz Stockhausen, Pierre Boulez e Edgar Varese (os dois últimos também por influencia de Frank Zappa), passaram a freqüentar a minha vitrola.  
Com o tempo outros encontros com Gilberto aconteceram. Certa vez tive uma ideia louca. Apareci do nada em seu apartamento com um monte de discos embaixo do braço para ele ouvir e comentar. E ele topou na hora! Ouvimos Buddy Guy, Billie Holiday, Frank Zappa, João Gilberto, Beatles, Fernanda Porto, Lenine, Wynton Marsalis, Paco de Lucia, Van Morrison, Paulinho da Viola e outros. Depois bebemos café preparado pro sua esposa Eliane, sempre presente. Ainda convenci um editor a publicar isso.
Em 2008, a pedido de José Luiz Tahan, da Realejo Livros e edições, comecei uma série de entrevistas com Gilberto. A ideia era reunir informação suficiente para editar um livro sobre suas experiências, não só na música, mas também em outras duas paixões, o cinema e a literatura.
Mesmo conhecendo a generosidade de Gilberto, mais uma vez o velho maestro me surpreendeu. Em sua casa há algumas prateleiras com mais de 20 pastas reunindo todos os seus artigos escritos para diversos veículos de comunicação desde os anos 60, uma verdadeira coletânea sobre seus pensamentos. Sem titubear, Gilberto disse que eu poderia levar todas elas pra minha casa e selecionar o que achava relevante. Uhauuu! Todo seu arquivo pessoal a minha disposição. Obvio, fiz a limpa. Levei tudo pra casa, abri uma por uma e copiei os artigos que me interessavam sobre música erudita, popular, bossa nova, cinema, Santos.
Lá pela terceira entrevista levei um banho de água fria do mar, o maestro me contou que ele próprio estava escrevendo suas experiências (o que ficou comprovado com o lançamento do livro Viver Sua Música – Com Stravinsky em meus Ouvidos, Rumo a Avenida Nevskiy, editado pela Edusp em parceria com quem? Claro, Realejo Livros, que não perde o tempo nem a viagem).
O que eu poderia contar sobre Gilberto Mendes que ele próprio não contaria cem vezes melhor? Se é que há consolo, fiquei com todos os artigos guardados que havia copiado meses antes e, sempre que posso, viajo pelo seu mundo.
Passei a respeitá-lo mais quando soube que havia sido militante do Partido Comunista Brasileiro. Em uma época em que não se escondia o rosto atrás de mascaras e atrás de perfis falsos na internet, não foi pouca coisa.
Nasceu e morreu em Santos, e entre os dois atos, viveu e exaltou as particularidades e as belezas da cidade.
Denunciou suas feiúras. Entre elas, a política cultural do município. Quando certo prefeito extinguiu a Secretaria de Cultura do Município, foi uma das vozes que se levantou contra.
Certa vez um funcionário da prefeitura sabendo que havia estado recentemente com Gilberto me perguntou se “ele havia batido muito na prefeitura”. A minha resposta foi: “Muito”.
Talvez por isso, seu evento tenha sido preterido ao dos outros. Talvez por isso, ninguém na esfera política santista tenha dado muita bola a sua música atonal e seu pensamento atonal.
Talvez por isso, as verbas tenham ido aos afagadores do poder. Talvez por isso, o Música Nova não tenha sido conhecido e freqüentado pelos santistas.
Por tudo isso, perdemos o festival para Ribeirão Preto.  
Porra, como isso pode acontecer? Como um cara como eu, malaco em tudo o que acontecia no mundo da música, não sabia o que se passava todos os anos, volto a repetir, na minha própria cidade?

(Texto escrito a pedido da jornalista Márcia Costa para ser publicado na Revista Pausa especial sobre Gilberto Mendes: http://revistapausa.blogspot.com.br/)

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Ficha Técnica - Val Tomato - Vinte Longos Anos


Essa seção surgiu da vontade em divulgar os lançamentos e prestigiar os artistas de blues e jazz brasileiros que trabalham duro para gravar um CD autoral. E também, mostrar todos os profissionais envolvidos na produção.
Nunca antes na história desse país a cena independente foi tão forte. A popularização dos meios de gravação e veiculação, com o advento da internet, proporcionaram isso.
Surfando nessa onda, o Mannish Blog continua com sua missão de divulgar a boa música do Brasil.

Músicos: Val Tomato gaita e voz, Fabio Brum (guitarra), Sérgio Luongo (baixo), Marcos Goi (bateria), Alexandre Rioli (órgão), Gambona (violão base e solo), André Myga (violão base e slide), Manito (saxofone), Fabio Pagoto (baixo), Fernando Rapolli (bateria), Cláudio Formiga (guitarra), Júnior Oliveira (baixo), Rafael Rodrigues (bateria), Luciano Mazzeo (guitarra), César Sarkis (piano), Amílcar Rodrigues (trompete).  .

Gravado por Val Tomato Home Estúdio
Mixagem no Estúdio Gravação de Marcos Goi
Masterização: Lico Candeias Estúdio
Fotografia: Dennis Ramos (Zyin Produções)
Assistente: Paula Crem (Make Produtora)
Arte e design: Douglas Silva
Comunicação: Agencia COMOV

Músicas:
1 – Look at Me (Val Tomato)
2 – Love and Respect (Val Tomato) 
3 – Rural (Val Tomato)
4 – Olhos Negros (Val Tomato)
5 - My Baby (Little Walter)
6 - Caminho do Sol (Val Tomato)
7 - Prty for Luan (Val Tomato)
8 - Gemeas Blues (Val Tomato)
9 - Homenagem a Charlie Musselwhite (Val Tomato)