terça-feira, 24 de abril de 2012

Rio das Ostras Jazz e Blues, o melhor festival do jazz e blues do país chega aos dez anos

Romero Lubambo - Rio dasOstras 2007
Apontado como um dos melhores festivais do gênero no país, o Rio das Ostras Jazz & Blues Festival completa dez anos como um modelo a ser seguido.
Em 2012 o evento acontece entre os dias 06 e 10 de junho, e conta com uma seleção dos melhores instrumentistas e intérpretes da atualidade, alguns até já passaram pelo balneário carioca nas edições anteriores do festival ao longo de uma década.
As atrações se apresentam em quatro palcos montados ao ar livre e espalhados pela cidade: Praia de Costazul, Lagoa de Iriry, Praia de Tartaruga e Praça São Pedro.
O festival é realizado pela Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Turismo, Indústria e Comércio, com produção da Azul Produções e entrou para o calendário oficial de eventos da Secretaria de Estado de Turismo devido a sua importância.
Este ano o quarto palco na Praça São Pedro se consolida como o espaço dos novos talentos do jazz e do blues nacional.  Serão 29 shows gratuitos e mais de 60 horas de boa música, com apresentações às 11h15 (Praça de São Pedro), 14h15 (Lagoa do Iriry), 17h15 (Tartaruga) e 20h (Costazul).

Fotos: Cezar Fernandes



Programe-se:

Quarta 06
Abertura no Palco Costazul às 20h
Orquestra Kuarup
Big Band 190
Hélio Delmiro
Celso Blues Boy

Quinta 07
Praça São Pedro 11h30
Gabriel Leite
Lagoa de Iriry 14h15
Celso Blues Boy
Praia da Tartaruga 17h15
Mike Stern/Romero Lubambo -
Palco Costazul 20h
Plataforma C
Maurício Einhorn
Kenny Barron
Michael Hill

Sexta 08
Praça São Pedro 11h30
Big Bat Blues Band -
Lagoa de Iriry 14h15
Roy Rogers -
Praia da Tartaruga 17h15
David Sanborn
Palco Costazul 20h
Armand Sabbal-Lecco
Duke Robillard
Mike Stern/Romero Lubambo
Big Time Orchestra

Sábado 09
Praça São pedro 11h30
Artur Menezes
Lagoa de Iriry 14h15
Michael Hill
Praia da Tartaruga 17h15
Armand Sabbal-Lecco -
Praia de Costazul 20h
Cama de Gato
Billy Cobham
David Sanborn
Roy Rogers

Domingo 10
Praça São Pedro 11h30
Fabiano Costa -
Lagoa de Iriry 14h15
Duke Robillard -
Praia de Tartaruga 17h15

Billy Cobham

Roy Roger - Rio das Ostras 2007


As atrações

David Sanborn - Um dos saxofonistas mais bem sucedidos comercialmente desde os anos 80, David Sanborn lançou 24 álbuns, ganhou seis prêmios Grammy e teve 8 álbuns de ouro e 1 disco de platina, tendo inspirado inúmeros outros músicos.
Sanborn trabalhou em vários gêneros que misturam pop instrumental, R&B, mas ultimamente tem se dedicado mais ao jazz tradicional. Como terapia, foi apresentado ao saxofone após ter contraído poliomielite aos três anos de idade. Aos 14 anos, foi capaz de tocar com lendas como Albert King e Little Milton. Depois de viajar para a Califórnia aconselhado por um amigo, juntou-se à Paul Butterfield Blues Band e tocou em Woodstock. Lançou seu primeiro álbum solo, Taking Off, em 75. Através dos anos  trabalhou com Stevie Wonder, Rolling Stones, David Bowie, Gil Evans, Paul Simon, James Taylor e Eric Clapton, entre outros. Continua a ser um dos músicos mais influentes de seu gênero, com mais de 150 shows por ano.

Roy Rogers & The Delta Rhythm Kings - Roy Rogers é considerado um dos melhores guitarristas de slide. Com oito indicações ao Grammy como produtor e intérprete, é também um produtor internacionalmente aclamado, tendo produzido gravações para John Lee Hooker e Ramblin 'Jack Elliott. Recebeu várias homenagens por suas composições, bem como o seu trabalho em trilhas sonoras de filmes e televisão. Lançou Split Decision em 2009 com os  The Delta Rhythm Kings e em maio de 2011 lançou Translucent Blues com o tecladista do The Doors, Ray Manzarek, alcançando o número um  na American Roots Rock Chart. Como produtor e compositor, Rogers gravou com Carlos Santana, Bonnie Raitt, Linda Ronstadt, Norton Buffalo, Steve Miller, Sammy Hagar, Ray Manzarek e muitos outros.

Kenny Barron - A capacidade inigualável de Kenny Barron de hipnotizar o público com seu jeito elegante de tocar melodias sensíveis e ritmos infecciosos é o que inspirou o Los Angeles Times a nomeá-lo "um dos pianistas de jazz tops no mundo".
Barron nasceu em 1943 e na adolescência começou a tocar profissionalmente com a orquestra de Mel Melvin. Trabalhou com Astros de primeira grandeza do jazz, entre eles, o baterista Philly Joe Jones (Miles Davis), Roy Haynes, Dizzy Gillespie, Freddie Hubbard, Stanley Turrentine, Milt Jackson, Buddy Rich, Ron Carter e Stan Getz. Foi na banda de Dizzy que Barron desenvolveu uma apreciação pelos ritmos latinos e caribenhos.
Suas gravações próprias para a Verve lhe renderam nove indicações ao Grammy. O CD Canta Brasil (Universal França) ligou Barron com o Trio da Paz. Em 2005 foi introduzido no American Jazz Hall of Fame ganhou um MAC Lifetime Achievement Award, além de receber seis vezes o prêmio de melhor pianista pela Jazz Journalists Association.

Maurício Heinhorn - Carioca nascido na Lapa em 1932 e criado no Flamengo, praticamente trocou as fraldas pela gaita. Aos cinco anos de idade ganhou uma gaita de boca de seus pais, adeptos do instrumento. O repertório, valsas vienenses, especialmente as de Johann Strauss. Iniciou-se profissionalmente como músico em 1947, no programa das Gaitas Hering da Rádio Tupi. Antes disso, aos treze anos de idade, já se apresentava em programas da Rádio Nacional. Realizou, em 1949, sua primeira participação profissional em estúdio, com o conjunto de harmônicas Brazilian Rascals, como solista do tema Portate Bien. Em 1972, a convite de Sérgio Mendes, mudou-se para os Estados Unidos, onde se apresentou com os jazzistas Jim Hall, Ron Carter, Toots Thielemans, Nina Simone e David Sanborn. De volta ao Brasil, formou um duo com o violonista Sebastião Tapajós e um trio com Arismar do Espírito Santo e Hélio Delmiro. Tocou e gravou com a Johnny Alf, Leny Andrade, Paulo Moura, Chico Buarque, Baden Powell, Elizeth Cardoso, Tom Jobim, João Donato e Eumir Deodato. Gravou seu primeiro disco solo somente em 1975, The Oscar Winners. Teve participação marcante na Bossa Nova e só não atuou no famoso concerto no Carnegie Hall, em Nova York, porque coincidiu com a data do seu casamento.O primeiro número apresentado por Sérgio Mendes e seu sexteto, no referido concerto, foi justamente Batida Diferente, de Einhorn e Durval Ferreira.

Billy Cobham - Desde sua descoberta no início dos anos 1970 como um membro fundador da famosa Mahavishnu Orchestra, o baterista, cujas gravações e estilo vigoroso e complexo exercem uma forte influência sobre o jazz e jazz- rock, manteve-se um incansável explorador musical. É um dos maiores e mais influentes bateristas do mundo. Ex-integrante da banda do Miles Davis, foi um dos primeiros músicos a misturar o jazz com o rock.
Panamenho, criado em NYC e residente há 25 anos em Zurich, Cobham já trabalhou e gravou com alguns dos principais músicos do mundo. Com mais de 35 discos gravados como líder e mais de 200 participações em trabalhos dos mais diversos artistas; além das atividades como gravações, produções e workshops, ele tem viajado o mundo com a Billy Cobham Band, formada por músicos de diferentes países da Europa.

Mike Stern e Romero Lubambo - Um encontro de dois dos maiores guitarristas do mundo. Quando músicos dessa magnitude dividem o mesmo palco, as possibilidades são infindáveis. Mike Stern e Romero Lubambo têm um incrível entrosamento onde focam suas raras sensibilidades na direção da música, que vai direto ao coração dos ouvintes. Nesse encontro, os extraordinários guitarristas, mostram também o quanto têm em comum especialmente no que se refere a fluência em vários estilos musicais: jazz, rock, blues, funk...

Michael Hill - Rio das Ostras 2007
Michael Hill - É reconhecido como um dos mais talentososcompositores e guitarristas do blues moderno pela Living Blues Magazine, a bíblia do blues. Nascido em NYC e criado no sul do Bronx, teve contato com a música de Harry Belafonte, Jackie Wilson, Johnny Ace, Elvis Presley e muitos outros da coleção de discos do seu pai. Sua mãe e a avó também cantavam e tocavam piano em casa e Michael teve algumas aulas de piano aos sete anos e cantou na escola e no coral da igreja. Jimi Hendrix foi o culpado pela mudança de rumo e sua principal inspiração e amor pela guitarra elétrica. Michael aprendeu muito com seus heróis, em especial a importância da originalidade. Com mais de 10 aclamados álbuns como bandleader e dezenas de participações em álbuns de outros artistas, Michael Hill e seu Blues Mob seguem com shows por todo o mundo com sua música de muita energia que mistura o antigo ao novo criando assim o, New York Style blues. Canto vigoroso, guitarra deslumbrante são a mistura envolvente que deixam o público se sentindo bem, o tempo todo. O Blues Mob é: Michael Hill (voz, guitarra) Michael Griot (baixo e vocais) Bill Mc Clellan (bacteria e vocais) David Barnes (gaita).

Duke Robillard Foi um dos membros fundadores da Roomful of Blues, bem como um dos guitarristas que substituíram Jimmie Vaughan nos Fabulous Thunderbirds, em 1990. Entre esse tempo, Robillard seguiu uma carreira solo mergulhando no blues, rockabilly, jazz, rock & roll, criando uma fusão única de música de raiz americanas. Em 1967, Duke Robillard formou o Roomful of Blues, liderando a banda através de várias mudanças de formação antes de ele decidir que estava cansado do grupo. Robillard se ligou ao selo Stony Plain em 2002, e começou uma corrida constante de lançamentos para a marca, incluindo um dueto com o guitarrista de jazz Herb Ellis em Guitar Swing (2003). Em seus mais recentes lançamentos, voltou para suas primeiras influências de R&B.

Big Time Orchestra - Principal banda curitibana em atividade, com mais de 400 shows no currículo, a Big Time Orchestra tem sido destaque nos principais festivais internacionais e nacionais e programas da TV brasileira. Com a canção Clotilde, em 2010, a Big Time Orchestra estreou com um videoclipe na MTV, gravado nos Estados Unidos nas cidades de Las Vegas e Los Angeles, traduzindo o perfil do grupo com coreografias, movimentos, irreverência e descontração dos 12 integrantes. Há pouco mais de dois anos, o grupo lançou seu primeiro CD e DVD Ao Vivo no Bourbon Street que teve repercussão internacional, com mais de 15 mil cópias vendidas, além de shows efetuados em países da América Latina, além de Japão e Estados Unidos. A Big Time Orchestra tem um repertório de canções autorais, parcerias com compositores e versões criativas de músicas de sucesso de artistas, como Beach Boys, Elvis Presley, Ray Charles, Creedence Clearwater Revival, Rolling Stones, Ultrage a Rigor, Raul Seixas, Jorge Ben Jor, Tim Maia, Chuck Berry, entre outros.

Celso Blues Boy - Não são muitos os artistas que podem se gabar de ter criado uma linguagem musical. Robert Johnson, Frank Sinatra, Chuck Berry, Elvis Presley, Jimi Hendrix e a lista avança. Nesse seleto grupo de excepcionais, Celso Blues Boy arruma uma vaguinha por ter dado um sotaque brasileiro ao blues, um gênero norte-americano (ou africano, em suas raízes mais profundas) por excelência, e com ele feito sucesso avassalador ao ponto de ser, ao mesmo tempo, lenda, ídolo e referência. A revista Backstage colocou Celso entre os 20 maiores guitarristas da história; BB King, expressão máxima do blues, o reverenciou ao dividir palcos e estúdio com ele e o convidar para fazer carreira nos EUA. Tocou no célebre Festival de Montreux, na Suíça. Gentilmente recusou o convite da banda The Commitments, do filme cult de Alan Parker, para integrar suas fileiras. O fato é que a história do blues brasileiro passa por Celso Blues Boy desde os anos 70. Com apenas 17 anos integrou o grupo de Raul Seixas, depois acompanhou Renato e Seus Blue Caps, Sá & Guarabira e Luiz Melodia e participou das bandas Legião Estrangeira e Aero Blues, considerado o primeiro grupo de blues do Brasil. Sua estréia solo foi em 1984 com Som na Guitarra, um clássico absoluto, não só pelos hits que contém Aumenta que isso aí é rock'n'roll e Blues Motel, mas por espalhar aos quatro cantos do país a notícia de que havia bom blues sendo feito no Brasil.

Cama de Gato - Com seis CDs na bagagem, o grupo instrumental  foi fundado em 1985 pelos músicos Pascoal Meirelles (bateria) e Mauro Senise (sax e flauta). Até 1994, lançou três CDs, sendo que o primeiro vendeu mais de 75 mil cópias, um feito para a música instrumental brasileira. A partir de 94, Jota Moraes assume os teclados e introduz o vibrafone em algumas faixas, o que dá ao som do grupo uma cor especial. Neste mesmo ano, Mingo Araújo se junta ao Cama de Gato, acrescentando sua percussão cheia de brasilidade. Mais dois CDs são lançados, Dança da Lua e Amendoim Torrado. Em 2003 sai Água de chuva. Uma das marcas registradas do grupo é trabalhar com composições dos próprios músicos. “Não é uma atitude exclusivista. É que gostamos de tocar nossas músicas. Não tocamos material alienígena”, brinca Pascoal Meireles.

Hélio Delmiro de Souza - Seguiu o caminho da música influenciado por seus irmãos Juca e Carlos. Com o primeiro aprendeu a tocar cavaquinho ainda criança e com o segundo criou o gosto pelo piano e violão. Na adolescência optou por ser violonista. Em 1965 formou sua primeira banda, Fórmula 7, composto por Claudio Caribé, Márcio Montarroyos e Luizão. O Grupo apresentava-se em bailes da zona norte do Rio, animando festinhas. Mas nas horas vagas tocavam sons que puxavam mais pro jazz, ritmo pelo qual Hélio seria reconhecido mundialmente. Ainda na década de 60 participou de shows dos cantores Elza Soares, Elizete, Miltinho, entre outros. Gravou discos e participou da tunê norte-americana de Elis Regina e Tom Jobim. Nos anos 70 produziu os álbuns de Clara Nunes e João Nogueira. Na década seguinte gravou os discos Emotiva (1980), Samambaia (1981), ao lado de César Camargo Mariano, e Chama (1984). Em 1991 lançou o CD Romã - Hélio Delmiro in Concert. Seu mais recente trabalho de estúdio, Compassos, chegou às lojas em 2004.

Armand Sabal – Lecco - O sensacional baixista africano nasceu em Ebolowa (Camarões) como o mais jovem membro de uma família de 10 irmãos e teve como primeira inspiração musical seus irmãos mais velhos Roger e Felix. Ambos contribuiram não só para o seu crescimento musical, como também para a história musical do seu país. Ainda adolescente, Armand começou a se destacar em meados da década de 1980 em Paris, como parte de uma nova geração de jovens músicos africanos cuja contribuição artística redefiniu o som da música no mundo. Desde então, esse especialista em criar pontes musicais entre culturas tornou-se um dos maiores baixistas do mundo, e um dos mais incríveis baixistas que usam a técnica do “slap”. Compositor, baixista, cantor e produtor, Armand lançará no Brasil seu novo CD Positive Army. Seus créditos podem ser vistos em CDs de Ray Charles, Sting, Seal, Brecker Brothers, John Patitucci, Stanley Clarke, Alejandro Sanz, entre outros.

Big Band 190 - É uma das formações musicais existentes na Companhia Independente de Músicos da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Além de motivar e elevar o ânimo da tropa, leva aos mais diversos públicos música de alto nível. Criada em 1996 pelo então Comandante da Cia de Músicos, CAP PM MUS Cláudio Pereira da Silva, quando se apresentou pela primeira vez no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Em 2011 participou do programa Caldeirão do Huck da Rede Globo, do Festival de Presépios, Teatro Nelson Rodrigues (Caixa Cultural) e no Teatro Municipal de Cabo Frio.

Orleans Street Jazz Band - Interação com o público é a grande tônica dessa contagiante street band (banda de formação acústica itinerante) de jazz tradicional e Dixieland. Em palcos ou em eventos de rua, é pura descontração e diversão. A banda tem um repertório amplo, dos mais tranqüilos aos mais animados, deixando um ambiente agradável com a qualidade musical e talento dos músicos que a compõe.

Big Bat Blues Band - Com quase vinte anos de estrada, a Big Bat Blues Band faz do blues tradicional sua marca registrada. Interpretando os grandes nomes e seus clássicos das décadas de 40 e 50, período em que o estilo teve seu auge no swing, nas letras e em sua linha melódica. Com composições inspiradas no dia-a-dia, o blues tem como tema principal a condição do seu intérprete, a vida dura, e, lógico, mulheres, uísque, uísque e mais uísque. Muddy Waters, John Lee Hooker, Sonny Boy Williamson e Elmore James são alguns dos nomes mais citados deste universo e presença certa em qualquer noitada regada a uísque e blues.

Arthur Menezes - Desponta no cenário do blues como um dos melhores músicos de sua geração. Aos 26 anos de idade e mais de dez de carreira, Menezes não só toca guitarra, mas compõe e interpreta de uma forma tão peculiar que impressiona até os grandes mestres. Em recente passagem por Chicago, onde ficou durante os meses de junho e julho de 2011, o músico fez com que ninguém menos do que Buddy Guy subisse ao palco por livre e espontânea vontade para tocar ao seu lado, no Buddy Guy's Legends. No show de Jimi Burns, na mesma casa, onde faria apenas uma participação na jam session, foi mantido no palco durante todo o show. O mesmo aconteceu no B.L.U.E.S, com Carlos Johnson e Big Time Sarah, com quem já havia tocado no importante Teatro José de Alencar, em Fortaleza, CE, no ano de 2008.

Gabriel Leite - Um dos mais talentosos multi-instrumentistas da nova geração, Gabriel Leite, acaba de lançar o DVD O Melhor vai Começar, no qual desenvolve o projeto de resgatar e valorizar a obra de grandes artistas nacionais, criando um novo conceito para a música instrumental genuinamente brasileira.

Fabiano Castro - O pianista iniciou-se na música aos 11 anos, no Conservatório Estadual de Juiz de Fora (MG) e depois, no CIGAM (Curso Ian Guest de Aperfeiçoamento Musical) no Rio de Janeiro (RJ). Em Juiz de Fora trabalhou com Dudu Lima, Joãozinho da Percussão, Hélio Quirino, Big Charles entre outros. Criou o Trio Pró-Música de Jazz, com o qual gravou um CD ao vivo no Pró Jazz Festival, em 1999. No mesmo ano fundou o Grupo Scala de Jazz.
Em agosto de 2000, mudou-se para Nova York. Estudou no Harbor Conservatory, no Harlen, com Robert Blumental e participou de uma série de workshops na School for Improvisational Music (SIM) com Ravi Coltrane, Steve Colleman, Vijay Ieyr, Uri Caine, Ralph Alessis, entre outros. Em 2002 mudou-se para São Paulo, mais precisamente para o Morro do Querosene-Butantã. Lá participa de diversos projetos da comunidade (como o projeto Treme-Terra), ao lado de artistas como Dinho Nascimento, Aluá Nascimento, Tião Carvalho e Oswaldinho da Cuíca. Tocou na Orquestra Olho D`àgua, de música contemporânea brasileira, liderada pelo baixista Ricardo Zohyo.

Operários do blues lançam CD/DVD e fazem tour pela Europa


Igor Prado Blues Band, a banda que mais trabalha no país, juntou um apanhado de temas rhythm blues e classic soul music e está prestes a lançar o DVD Blues & Soul Sessions.
São registros de 2011 no Comep Estúdios, em São Paulo, produzido por Chico Blues & Igor Prado com a presença de vários artistas do blues, rhythm blues & soul norte americano e alguns dos principais artistas do país, entre eles, Curtis Salgado, Tia Carroll, J.J Jackson, Sax Gordon, Greg Wilson, Donny Nichilo e Ari Borger.
O novo álbum virá em um box de luxo contendo o CD e o DVD mostrando toda a sessão de gravação, curiosidades e takes alternativos que não foram para a película (eu sei que isso não existe mais, mas não resisti).O lançamento será no Programa do Jô Soares em junho. Fique atento.
Além disso, a banda está com turnê internacional marcada para já. Em abril Igor Prado participa como convidado especial do projeto Mr.Jones Sessions com a Mr. Jones Band, da Argentina. Em 27/04 tocam no Mr Jones Club, em Buenos Aires; em 29/04, no La Andariega em Lujan e em 30/04, Boris, na Capital Federal.
Em maio Igor e banda partem mais uma vez para uma tour na Europa. Serão doze shows, incluindo Alemanha, Bélgica, França, Áustria e Dinamarca. O renomado Festival Jazz Time, de Hildesheim, Alemanha, e o Baltic Blues Festival, fazem parte do calendário que segue: 11/05 Hernalle, CC Engis Theather (Bélgica); 13/05 Grande Synthe, Zaping Cultural Center (França); 14/05 Kassel, Theatherstubtchen (Alemanha); 15/05 Emmendingen, Mehlsack (Alemanha); 16/05 Kandern,  Chabah (Alemanha); 18/05 Baltic Blues Festival, Eutin (Alemanha); 20/05 Gooreind, Goorblues (Bélgica); 21/05 Ruisseile, Banana Peel (Bélgica); 22/05 Seclin, Le Croque Notes (França); 25/05 Klagenfurt, The Jazzclub (Áustria); 27/05 Hildesheim, The Jazz Time Festival (Alemanha) e 28/05 Celle, Erzog Ernst (Alemanha).


sábado, 21 de abril de 2012

Baterista e cantor da The Band, Levon Helm, morre aos 71 em Nova York

O baterista, cantor, gaitista e ator Levon Helm morreu de câncer no Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, em Nova York, no dia 19 de abril.
O óbito do músico, famoso por ter integrado o grupo The Band, com o qual Bob Dylan gravou alguns discos, foi confirmado pelos médicos por volta da 1h30 desta quinta-feira, após algumas semanas de tratamento.
Nascido no estado do Arkansas, Helm foi influenciado desde cedo pelo trabalho dos blueseiros Sonny Boy Willianson, Robert Lockwood Jr e James “Peck” Curtis, o qual ele creditava sua inspiração na bateria.
No começo dos anos 60, juntou-se ao músico canadense Ronnie Hawkins e em 1964 tocou no álbum So Many Roads, um dos melhores de John Paul Hammond. Também participou do álbum de Muddy Waters vencedor dom Grammy, Woodstock. Em 1976 Muddy apareceu ao lado da The Band, Paul Butterfield e Bob Margolin no filme The Last Waltz.
O filme, que aqui no Brasil foi chamado de O Último Concerto de Rock, dirigido por Martin Scorsese, retrata a última apresentação da The Band que tinha como integrantes os canadenses Robbie Robertson (guitarra, piano, vocais), Richard Manuel (piano, gaita, bateria, saxofone, órgão, vocais), Garth Hudson (órgão, piano, clavinete, acordeão, sintetizador, saxofone) e Rick Danko (baixo, violino, trombone, vocais)—e o norte-americano Levon Helm (bateria, bandolim, guitarra, baixo, vocais).
Com a dissolução do grupo, Helm dedicou-se ao blues trabalhando com diversos músicos como Chris O'Leary, Little Sammy Davis and Steve Guyger. Em 2002 gravou com Lousisna Red, A Different Shade Of Red, The Woodstock Sessions pela Severn Records.