quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Hard Again traz Muddy Waters mais afiado do que nunca


Inicio hoje mais um espaço no Mannish Blog, trata-se da coluna Meus Discos. Como o nome diz, vou fazer a rapa nos lps e cds aqui de casa e contar um pouco da história de cada um deles. O critério de escolha não obedece nenhuma ordem pré estabelecida, a não ser meu gosto e vontade.
Também não há  a mínima pretensão de apontar um disco como melhor do que outro ou fazer aquelas listas idiotas dos 10 melhores lps de blues ou cem melhores cds de rock. This is bullshit.
A única pretensão é que os leitores gostem (ou não), mas participem. Então, vamo que vamo:

Hard Again (Muddy Waters)
Dentre tantos clássicos gravados pelo mestre do blues de Chicago, acabei escolhendo o disco Hard Again para abrir essa série por um bom motivo: foi o primeiro disco de quatro - I'm Ready, Muddy Mississippi Waters e King Bee foram os outros - gravado por Muddy, antes de morrer em 30 de abril de 1983.
Hard Again foi gravado em 1977 e mostra um Muddy Waters ainda cheio de energia  cercado por um time de primeira arregimentado pelo guitarrista Johnny Winter e que incluia James Cotton (harmônica), Pinetop Perkins (piano), Bob Margolin (guitarra), Charles Calmese (baixo), Willie "Big Eyes" Smith (bateria), além do próprio Winter na guitarra.
Não por acaso, a clássica Mannish Boy abre o disco que ajudou a resgatar Muddy do ostracismo. Bus Driver vem em seguida com Johnny Winter quebrando tudo na slide.
O que torna o disco interessante é que a produção não limou as conversas no estúdio e por algumas vezes ouve-se Muddy Waters falando com a banda. Como as sessões foram gravadas ao vivo no estúdio o disco ganha um clima de bar que captura a essência selvagem do blues. Algumas vezes a bagunça é tanta que dois ou três músicos solam ao mesmo tempo, mas quem disse que não há beleza no caos.
O blues de Chicago explode em Jealous Hearted Man, um tema impressionante de 4:23, um verdadeira aula de blues, com solo de James Cotton e Big Eyes socando seu kit. A próxima é I Can't Be Satisfied com Winter passeando com destreza com bottleneck pelo braço de uma National Steel evoz de Muddy sem interferências.
O blues rock pungente de The Blues Had a Baby and They Name it Rock and Roll vem para mudar um pouco o clima, logo retomado por Deep Down in Florida, um blues lento onde Winter, Margolin e Cotton brilham juntos.
Em Crosseyed Girl o veterano Pinetop Perkins mostra porque é um dos nomes mais importantes do piano blues. Enquanto sola não deixa de fazer a ligação para os outros músicos, que mais parece o contra ataque objetivo e veloz de um time muito entrosado ao campo adversário. O disco fecha com Littel Girl, um slow blues de sete minutos onde, mais uma vez, todos brilham.
Entrevista exclusiva para o Mannish Blog com Willie "Big Eyes" Smith falando sobre Muddy Waters pode ser lida em:
http://mannishblog.blogspot.com/2010/01/muddy-waters-era-como-um-pai-para-mim.html

Playlist

1 - Mannish Boy
2 - Bus Driver
3 - I Want To Be Loved
4 - Jealous Hearted Man
5 - I Can't Be Satisfied
6 - The Blues Had a Baby And They Named It Rock And Roll
7 - Deep Down In Florida
8 - Crosseyed Cat
9 - Little Girl

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Prepare o bolso: Jeff Beck vem em novembro


O lendário guitarrista britânico Jeff Beck confirmou duas apresentações no Brasil em novembro. Os shows acontecem no Rio de Janeiro, dia 24, no Vivo Rio; e em São Paulo, dia 25, no Via Funchal. Os ingressos estarão à venda a partir do dia 25 de agosto.
Em turnê mundial desde abril, quando lançou seu mais recente trabalho, Emotion & Commotion, Jeff Beck vem ao Brasil com sua banda atual, Narada Michal Walden (bateria), Jason Rebello (teclado) e Rhonda Smith (baixo e vocal).
Nascido em Wallington, em junho de 1944, Jeff começou como guitarrista de estúdio. Em 1965 entrou para o Yardbirds depois que Eric Clapton deixou o grupo, mas dezoito meses depois ele também sairia por problemas de saúde. Fundou então o Jeff Beck Group, cujo primeiro álbum, Truth, trazia um time de primeira com Rod Stewart na voz, Ronnie Wood, no baixo - o mesmo que seria guitarrista dos Rolling Stones – Nick Hpkins, nos teclados e Micky Waller, na bateria. Em seguida saiu Beck Ola fazendo o blues elétrico explodir nos auto-falantes no final dos anos 60.
Os dois álbuns juntos trazem clássicos do blues interpretados por toda a inventividade de Beck e a voz rouca e rasgante do novato Rod Stewart, entre eles: Shapes of Things, Let Me Love You, Mornig Dew, Ol’ Man River, Greensleeves, Beck’s Bolero, Blues Deluxe, Rock My Plimsoul e duas clássicas de Willie Dixon, You Shok Me, preferida de onze entre dez músicos britânicos da época e I Ain’t Superstition.
A grande virada da carreira viria com o disco Blow By Blow, em 1975. Com esse álbum, considerado um marco, Beck escreveu seu capítulo na história da guitarra. Quebradeira, fusion na veia, os timbres desse disco nunca haviam sido escutado antes. Wired veio em seguida colocando definitivamente Beck no patamar dos gênios do instrumento. Veja votação no Mannish Blog: http://mannishblog.blogspot.com/2010/05/melhor-guitarrista-de-todos-os-tempos.html
Uma característica marcante de seu trabalho é o fato de Beck não trabalhar sempre com o mesmo estilo musical, optando por uma fusão de gêneros que vão desde o jazz até o rock n' roll, sempre com um toque bastante pessoal.


Nos três últimos, lançados esta década, passou a flertar com a música eletrônica. “Jeff”, lançado em 2003, deu ao artista seu terceiro Prêmio Grammy. Ao contrário da maior parte dos guitarristas do rock, Beck costuma tocar sem a palheta. A segunda maior paixão do artista depois da música são os carros antigos – ele próprio é um habilidoso mecânico e restaurador.
O mais recente disco de Jeff Beck, “Emotion & Commotion" (seu primeiro álbum solo de estúdio em sete anos), foi lançado em abril deste ano e traz Jeff colaborando com uma orquestra de 64 músicos em algumas faixas, como na Symphony No. 5, de Gustav Mahler e Nessun Dorma, de Puccini. O disco traz ainda originais e covers, incluindo homenagens a Jeff Buckley (em Corpus Christi Carol), ao Mágico de Oz (Somewhere Over the Rainbow) e a Screamin’ Jay Hawkins (I Put a Spell On You), com a participação de Joss Stone nos vocais.

Serviço:

Rio de Janeiro – Vivo Rio
Ingressos à venda em 25 de agosto (www.ingressorapido.com.br)
Data: 24 de novembro
Camarote AA R$ 400,00 (meia R$ 200)
Caamarote BB R$ 300,00 (meia R$ 150)
Pista Superior R$ 250,00 (meia R$ 125)
Pista Vip R$ 400,00 (meia R$ 200)
Pista R$ 200,00 (meia R$ 100)

São Paulo – Via Funchal
Ingressos à venda: 25 de agosto (www.viafunchal.com.br)
Data: 25 de novembro
Pista VIP - R$300,00 (meia R$150,00)
Pista - R$200,00 (meia R$100,00)
Mezzanine - R$230,00 (meia R$115,00)
Camarote - R$300,00 (meia R$150,00)

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Leitores e jornalistas da Living Blues Magazine escolhem os melhores do gênero entre 2009/10

Barbara Lynn

A Living Blues Magazine, revista editada pelo Centro de Cultura Sulista da Universidade do Mississippi, considerada a bíblia do blues, solta todos os anos uma lista de músicos de blues escolhidos por seus leitores e jornalistas.
A desse ano, recém divulgada, traz três veteranos que ganharam a mesma premiação no ano passado na visão do púbico: Buddy Guy como artista de blues do ano e performer mais admirado; B.B. King como guitarrista mais admirado e Charlie Musselwhite como gaitista mais admirado. Bob Stroger novamente faturou como baixista mais admirado na opinião dos críticos.
Também por dois anos consecutivos Johnny Raws faturou o título de melhor lançamento do ano na categoria Soul Sulista na opinião dos jornalistas: em 2009 com Red Cadillac e em 2010 com Ace of Spades, ambos pela Catfoot Records. 
Pinetop Perkins que ano passado foi o pianista de blues mais admirado na visão dos críticos, esse ano faturou a mesma categoria na opinião dos fãs. Confira a lista completa desse ano abaixo e a do ano passado no link desse mesmo blog  http://mannishblog.blogspot.com/2009/10/living-blues-solta-lista-com-melhores.html

 Bob Stroger
Votação dos leitores

Artista de blues do ano
Buddy Guy (homem)
Shemekia Copeland (mulher)

Melhor álbum de 2009 (lançamento)
Tommy Castro – Hard Believer – Alligator

Melhor álbum de 2009 (gravação histórica)
Little Walter – The Complete Chess Masters – Hip-O Select

Melhor DVD de blues de 2009
Floyd Lee – Full Moon Lightnin’ – Willow Tree Pictures

Guitarrista mais admirado
B.B. King

Gaitista mais admirado
Charlie Musselwhite

Pianista mais admirado
Pinetop Perkins

Performer mais admirado
Buddy Guy

Cantor de blues mais admirado
John Nemeth

Johnny Raws

Votação dos críticos

Artista de blues do ano
John Primer (homem)
Ruthie Foster (mulher)

Cantor de blues mais admirado
Bobby Jones

Guitarrista mais admirado
Joe Louis Walker

Gaitista mais admirado
Billy Branch

Tecladista mais admirado
Henry Gray

Baixista mais admirado
Bob Stroger

Baterista mais admirado
Kenny Smith

Músicos mais admirados
Big James Montgomery (sopro)
Sonny Rhodes (lap steel)

Melhor performer
Chick Willis

O retorno do ano
Eddie C. Campbell

Artista que merece atenção
Johnnie Basset

Melhores álbuns de 2009

Álbum do ano
Chicago Blues: A Living History – Vários artistas

Lançamento/ soul sulista
Johnny Raws – Ace of Spades – Catfoot Records

Lançamento/ melhor debut
Marquise Knox – Man Child – APO

Lançamento/ Blues tradicional e acústico
Jimmy “Duck” Holmes – Ain’t It Lonesome – Broke & Hungry

Relançamento historico/ pré 2 Guerra
Take Me to the Water – Vários artistas – Dust-To-Digital

Relançamento histórico pós 2 guerra
Barbara Lynn – The Jamie Singles – Jamie

Melhor DVD
Tail Dragger – Live At Rooster’s Lounge – Delmark

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Terrance Simien e Vasti Jackson tocam no Bourbon Street Fest 2010


O Bourbon Street Music Club, a casa de blues e jazz mais quente do Brasil, divulgou esta semana os nomes das atrações da 8ª edição de seu festival anual. São elas: Vasti Jackson, Terrance Simien & The Zydeco Experience, Shamarr Allen e The Underdawgs, Gary Brown, Bob Jackson, Trombone Shorty and New Orleans Avenue, John Cleary e Tricia Boutté e the Bootleg Operation.
Como nos outros anos o evento contará com uma semana de shows e um festival gastronômico que remetem aos sons, cores e ritmos da lendária New Orleans.
Os shows no Parque do Ibirapuera, dia 14 às 15h30, e na Rua dos Chanés, dia 22, às a5h30, são gratuitos. Durante a semana, no palco do Bourbon Street, onde a “culinária cajun e creole” podem ser apreciadas, os shows são pagos.
Haverá também um caminhão-palco espalhando o som de uma street band e que levará um workshop à comunidade de Heliólpolis.
História – Criado em 2003 para comemorar os 10 anos do Bourbon Street, o festival acontece entre 14 e 22 de agosto.
Serão oito atrações que se apresentaram no Jazz & Heritage Festival de New Orleans desse ano e que resumem o rico panorama de ritmos e estilos da “Big Easy”, que vão da vanguarda ao jazz tradicional, blues, zydeco, soul, R&B e funk ao brass band e suas vertentes. Duas atrações nacionais completam o line up.
Desde a primeira edição oBourbon Fest recebe convidados muito especiais em sua área reservada. São crianças e adolescentes, entre 8 e 15 anos, vindos de projetos sociais que trabalham com musica e que normalmente não costumam ter acesso a shows deste porte, seja por falta de conhecimento ou pela inviabilidade econômica. Desde a estréia o festival colocou mais de mil crianças em contato com os músicos e produção do evento.
New Orleans visita Heliópolis – na sexta-feira, dia 13, às 15 horas o trompetista Shamarr Allen ministra um wokshop para os alunos do Instituto Baccarelli, em Heliópolis, firmando assim um intercâmbio sócio-musical entre São Paulo e New Orleans.
O Instituto Baccarelli tem desenvolvido importante trabalho social em Heliópólis desde 1996, época em que o maestro Silvio Baccarelli assistiu pela TV um incêndio na favela e a luta das famílias para recuperar suas casas e pertences. Sensibilizado com a situação, resolveu arregaçar as mangas e reunir parceiros para montar um projeto que assistisse crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social, oferecendo formação musical e artística de excelência, visando o desenvolvimento pessoal e oportunidade de profissionalização.


Shamarr Allen & The Underdawgs - Shamarr Allen começou a carreira como um músico de rua no bairro francês de New Orleans tocando com Tuba Fat. Aos 16 acompanhou a Mahogany Brass Band no Carnegie Hall. Hoje, em todos os festivais de jazz e R7B que se apresenta, Shamarr Allen inclui covers inesperados de rock n´roll - com direito a mosh. Foi um dos sucessos do mais recente Jazz & Heritage Festival, em New Orleans. Shamarr Allen (trompete e vocais), Jason Butler (teclados), William Terry (baixo, tuba), Herbert Stevens (percussão).

Gary Brown - Foi o ícone do famoso 544 Club na agitada Bourbon Street de New Orleans. Hoje o saxofonista e entertainer que gravou a trilha sonora de Grease vem ao Bourbon Street Fest 2010 para mostrar porque músicos como Marvin Gaye, Otis Redding, Bee Gees e Dr John o escolheram para fazer parte de suas gravações e turnês. Gary Brown (vocais e Sax), Kenny Brown (guitarra), Alex Fronteira (teclados), Chico Willcox ( baixo), Vandinho Carvalho (bateria) e Paulo Campos (percussão).

Terrance Simien & The Zydeco Experience - Não há nenhuma banda de Zydeco como essa! Primeiro ganhador do Grammy em sua categoria e sensação do Bourbon Street Fest 2005, o excelente acordeonista e cantor Terrance Simien e sua banda, The Zydeco Experience, voltam para trazer a alegria e energia do tradicional ritmo de New Orleans. Terrance Simien (acordeom, vocais), Danny Williams (piano, teclado), Ralph Fontenot (rubboard, uma espécie de percussão indígena usado para fazer zydeco), Jose Alvarez (guitarra), Keith Sonnier (bateria/percussão0 e Stan Chambers (baixo).

Bob Jackson - Bob Jackson é um showman! Já tocou em dezenas de shows na Disney World, o que fez com que ele criasse uma grande experiência em lidar com um público extremamente variado. Além de exímio pianista de boogie woogie, Bob é profissional na arte de fazer rir. Os shows dele tornam-se espetáculos únicos e recheados de seu incontestável talento em entreter pessoas de todas as idades. Bob Jackson (piano e vocais).

Trombone Shorty and Orleans Avenue – Sua altura ainda não chegava na cintura de músicos importantes quando Shorty já subia ao palco para acompanhá-los. Hoje, com apenas 24 anos, Trombone Shorty é uma estrela ascendente e luminosa no cenário musical dos Estados Unidos. Só neste ano participou do programa de David Letterman, foi o grande destaque do Jazz & Heritage Festival e tornou-se um dos protagonistas na bem comentada série Tremé - sobre os músicos importantes de New Orleans - produzida pela HBO. Se ainda não bastasse, em 12 de maio o trompetista/trombonista se juntou a Lenny Kravitz e Mos Def para uma campanha que arrecadou fundos para o vazamento de petróleo no Golfo do México. Assim... Usando o talento e reconhecimento que tem a favor de uma causa nobre. Troy “Trombone Shorty” Andrews (vocals, trombone, trumpet), Dan Oestreicher (sax baritone), Tim McFatter (sax tenor), Pete Murano (guitarra), Michael Ballard (baixo), Joey Peebles (bateria), Dwayne Williams (percussão).

Tricia "Teddy" Boutté & the Bootleg Operation - Talvez Tricia “Teddy” Boutté tenha cantado até mesmo antes de falar! Nascida no berço de New Orleans, as notas mais difíceis saem de sua boca de uma forma tão natural quanto o ato de respirar. Talvez por isso a versatilidade vocal de Tricia já ter sido reconhecida por Nine Inch Nails e Aretha Franklin, transformando numa das novas "divas de New Orleans”. Tricia Boutté (vocais), Alonzo Bowens (sax), Paul Longstreth (piano), Ocie Davis (bateria) e Mitchell Player (baixo).

Jon Cleary - Bonnie Raitt já o chamou de a “oitava maravilha do mundo”, enquanto B.B. King o contratou para fazer parte de sua banda!  Mesmo sendo inglês Cleary está entre os mestres pianistas de New Orleans. Com um power trio de piano, baixo e bateria que passeia pelo Funk de New Orleans, R&B e ritmos latinos, Jon Cleary fará tremer o Bourbon Street Fest 2010. Jon Cleary (piano), James Singleton (baixo) e Doug Belote (bateria).

Vasti Jackson - è provável que o guitarrista, compositor e produtor, Vasti Jackson, seja o músico mais ocupado do blues. Criador de trilhas sonoras e concorrente ao Grammy, sua música exibe a tradição de um bluesman do Mississippi, mas com elementos de rock and roll e blues elétrico. Vasti Jackson (guitarra e voz), Tony Gullage (baixo), Josha Paxton (teclado), Derrick Martin (bateria).   


 Jambalaya

Gastronomia com chef de New OrleansBoa música combina com prazer à mesa, certo? Esse ano o Bourbon Street convidou o chefe Chef Viko Tangoda e sua equipe para realizar a alquimia gastronômica com pratos característicos da atmosfera da Louisiana. Trata-se da combinação das culturas negra, francesa, espanhola e indígena, traduzidas em pratos como Jambalaya e Gumbo.
No sábado, 14/08, a mistura de sabores de Viko e equipe, pode ser apreciada na área vip do show do Parque do Ibirapuera. A partir de 17/08, terça-feira, o cardápio do Bourbon Street apresenta as sugestões de entradas, pratos e sobremesas perfeitos para acompanhar a maratona de shows. No dia 22/08, domingo, o encerramento fica por conta do delicioso Special Jazz Brunch, servido a partir das 11h, antecedendo a programação de shows gratuitos que farão tremer a Rua dos Chanés, tendo como convidada especial Tricia Boutté.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Exposição virtual mostra shows realizados em Santos produzidos pelo Mannish Blog


Apesar de corintiano tenho de admitir: a foto acima está muito boa. Além de boa, engraçada. O guitarrista de jazz norte-americano John Pizzarelli é um fanfarrão. Nunca perde a chance de fazer graça. Aí, no caso, no Memorial das Conquistas do Santos Futebol Clube, onde deixou um autógrafo para posteridade.
Essa foto, tirada pelo fotógrafo Leandro Amaral, faz parte da coleção que o Mannish Blog publica com exclusividade desde que entou no ar, em setembro de 2009. As fotos podem ser vistas em www.flickr.com/photos/mannishblog
São muitas imagens. Por enquanto, mais de cem, em shows e bastidores. Tanto de artistas brasileiros, quanto estrangeiros. A lista é extensa, pois trabalhamos muito nesse tempo. Investimos no jazz, blues e música brasileira de qualidade. Muita gente boa se envolveu, literalmente, carregando o piano (e também o baixo, a guitarra, a bateria e o teclado).
Ligados diretamente, cito o  publicitário e radialista Cássio Laranja, Thais Lucas e Roberto Tolotti (Lucas Shows e Eventos), Edgar Radesca e Herbert Lucas (Bourbon Street Music Club), Caroline Nóbrega e Thiago Santos (Revista Ao Vivo), Marcos Rodrigues (Agência Urbana), Big Joe Manfra (Blues Time Records) e Stênio Matos (Festival Rio das Ostras Jazz e Blues). E claro, todos os artistas que acreditarm em nosso trabalho ao longo dos anos e cuja divulgação do trabalho é o real motivo dessa pequena mostra.
Entre julho de 2006 e dezembro de 2008 os espetáculos foram realizados por um semanário da cidade sob o rótulo de Jazz, Bossa & Blues, cujas produções foram feitas por mim e por Cássio Laranja, ambos funcionários daquela empresa. Entre janeiro e setembro de 2009 passamos a produzir shows em parceria com a Revista Ao Vivo. Daí em diante a produção passou ao Mannish Blog, criado em setembro de 2009.
Agradeço os seguintes apoios ao longo dos anos: às lojas de instrumentos musicais Calango Music e Harmonica Master, Clube Assinante A Tribuna, Sesc Santos, Secult, Spessoto Eventos, É Propaganda, Porto Seguro Seguros, CVC Turismo, Hering Harmônicas e Realejo Livros e Edições.
Os registros são dos fotógrafos Leandro Amaral, Lucas Santos, Flávio Hopp e Luiz Fernando Menezes.