terça-feira, 11 de novembro de 2014

John Primer representa o som real de Chicago: The Real Deal


Texto e fotos: Eugênio Martins Júnior

Fugindo da miséria e do racismo, milhares de negros se puseram na estrada rumo às grandes cidades do norte dos Estados Unidos. A história registra dois grandes êxodos.
Por décadas, Chicago foi o Eldorado para esses afro-americanos. Talvez esse termo politicamente correto ainda não tivesse sido criado quando o jovem John Primer chegou numa das cidades mais vibrantes da América, em 1963.
Tudo era novidade para o jovem e Chicago respirava música. Nas regiões negras, South side e West side, onde moravam os novos habitantes da metrópole, a música rolava solta nas festas e nos botecos. O blues elétrico dominava a cena.
Sua mãe e seu padrasto já moravam lá. Vindo de Camden, pequena cidade encravada em uma região do Mississippi e que deu ao mundo muitos bluesmen, John Primer adaptou-se bem ao novo estilo de vida.
Perambulou pelas espeluncas ouvindo todas as lendas do blues que estavam voltando a ter prestígio e, por sua vez, fincou o pé em um dos principais clubes de blues locais.
A casa merece parênteses. Antes dos clubes Kingston Mines, BLUES on Halsted, Rosa’s Lounge, e Buddy Guy Legends, hoje famosos em todo o mundo, houve um boteco escondido num porão embaixo de um prédio de tijolos aparentes. Sua proprietária era uma senhorinha de fala mansa chamada Theresa McLaurin Needham. Seu estabelecimento, Theresa’s Louge.
Fundado em 1949, o bar definiu o que seria o som de Chicago. Todos os nomes consagrados passaram por lá: Byther Smith, Muddy Waters, Little Walter, Earl Hooker, Otis Spann, Jimmy Rogers, Howlin' Wolf e jovens artistas que também fariam história, Buddy Guy, Junior Wells, Otis Rush e Magic Sam.
Em determinado momento, John Primer fez parte da banda da casa. Enquanto se tornava músico, nesse ambiente Primer se tornou homem. Conheceu  e tocou com todos os grandes.
Em seu tempo, tornou-se grande. Ganhou o apelido The Real Deal e hoje é ele quem arregimenta jovens em todo o mundo. Gravou discos antológicos: Poor Man Blues: Chicago Blues Sessions Vol. 6, The Real Deal, Stuff You Go To Watch e alguns outros.
Esteve no Brasil várias vezes, a primeira foi no Festival de Blues de Ribeirão Preto como sideman de Magic Slim. Apesar de já ter percorrido um bom trecho naquela ocasião, foi aclamado como “revelação” pelos críticos da terra do samba.
No dia seguinte de uma apresentação no Bourbon Street Music Clube, quando foi amparado pela Uranius Blues Band, John Primer falou com o Mannish Blog. A entrevista foi facilitada pelo produtor Juan Urbano. Gracias hermano.  


Eugênio Martins Júnior – Você tocou e gravou com Willie Dixon, Muddy Waters e Magic Slim, músicos considerados verdadeiras lendas do blues. Gostaria que falasse sobre cada um deles. 
John Primer -
Tenho muito a falar sobre esses caras. Era um jovem nos anos 60 quando os conheci. Toquei com Willie Dixon durante seis meses, a primeira vez que fui ao México. Dixon era um grande homem, um grande escritor. Ele estabeleceu os parâmetros do baixo no blues. Ele é o rei dos baixistas. Era um trabalhador e ajudou muitos músicos de blues e do rock. Nunca gravei em estúdio com o Muddy. Gravamos um disco ao vivo nos anos 80 no Chicago Blues Festival. Todos dizem que BB King era o rei do blues. Sim, quando era jovem. Para mim Muddy Waters é o rei do blues. Muddy Waters trouxe o folk blues para Chicago e tornou a cidade famosa.

EM – E Magic Slim?
JP -
Oh yeahhh! Foram 13 anos tocando com Slim. Ele me ensinou muita coisa. Toquei pouco com Willie Dixon, mas Muddy e slim me fizeram ser quem sou. Slim me tornou conhecido, viajamos pelo mundo todo.

EM – Vocês estiveram no Festival de Ribeirão Preto em 1988. Lembra disso?
JP –
Sim. Foi um grande festival. Minha primeira vez no Brasil. Depois vim muitas vezes, mas aquela foi a primeira. A filha do prefeito nos levou a um passeio pela cidade. O pessoal da banda aproveitou bastante as festas (risos).

EM – Ribeirão Preto é conhecida pelas cervejarias?
JP –
Sei disso. Estive em bons lugares lá (risos). Todas as vezes que vou a uma cidade diferente tento conhecer o lugar.


EM – Voltando à Muddy Waters e Magic Slim. Qual a principal lição que eles te deram?
JP –
Como ser um líder. A ter respeito com os músicos. Seja qual for a cor da pele, não importa. Todos são músicos. Podem tocar bem ou não, mas estão sempre aprendendo. Nunca acho que um músico não toca bem, pois sei que ele pode ficar melhor. Então, no palco ou não, há de ser ter respeito. Procuro sempre deixá-los confortáveis. Trabalho para ser pago e eles também.

EM – Inspirado por uma canção do Buddy Guy, First Time I Meet the Blues, sempre faço a mesma pergunta aos veteranos: Lembra quando foi a primeira vez que ouviu o blues?
JP –
(risos) Conheço a canção e adoro. Ouvi ainda no Mississippi, em um disco com o próprio Buddy Guy. Acho que conheci o blues no dia em que nasci. Ou muito criança. Minha avó tocava blues e eu adorava aquela música. Também cantava os gospels na igreja. Mas o blues era diferente. Eu era pequeno e via as pessoas tocando guitarra. Isso me tornou um bluesman. Minha mãe, que morreu há apenas dois anos, disse que quando vim ao mundo não chorei. O médico bateu na minha bunda e eu soltei um lamento uhuhuhuuhuhuuh (risos). Naquela época recebíamos todos os meses catálogos da Sears ou da Roebuck. Sempre checava a minha caixa de correio e nesse livro tinha uma seção para guitarras. Eu passava por todas as outras até chegar ali e ficar olhando. Foi assim que me tornei um bluesman.  

EM – Você chegou em Chicago em 1963. Qual foi a sua primeira impressão sobre a grande cidade? A cidade do blues.
JP –
Bem, não cheguei em Chicago para tocar música. Fui para trabalhar. Minha mãe já vivia lá. A música que ouvia tinha ficado no passado. Não imaginava que aqueles caras ainda estavam vivos.

EM – Mas eles estavam em evidência nos anos 60.
JP –
Sim. Não Podia acreditar. Todos vivos, BB King, Bobby Bland, Muddy Waters, Lightning Hopkins. Foi uma surpresa pra mim. Andava pela cidade com meu padrasto. Ele achava que se eu andasse sozinho me perderia. Até o dia que eu saí sozinho e... me perdi (risos). Mas tudo bem. Era tudo muito excitante.



EM – Você cresceu nos campos do Mississippi. Como adaptou aquelas antigas canções ao som que veio fazer em Chicago. Quero dizer, nos anos 60 mais do que nunca o blues elétrico estava em evidência.
JP –
Precisei fazer. Tive que aprender guitarra elétrica por minha conta. Sentava lá e ficava tocando, tocando, tocando. Por outro lado, não havia muita diferença. Continuei tocando o blues tradicional de outra maneira. Continuei tocando gospel nas igrejas de lá. Tive de mudar para adaptar o rock and roll, o jazz. Sem problema. Você deve fazer o que você tem de fazer. Desde que faça com sentimento. Então a mudança faz parte de todos. BB King mudou muito desde que começou a tocar. Muddy Waters mudou seu estilo também. No meu caso a mudança veio com a prática. Quanto mais tocava mais ia moldando o estilo.

EM – Quando era jovem você tocou no Theresa’s Louge com alguns dos caras que ajudaram a forjar o som de Chicago. Gostaria que falasse um pouco sobre isso.
JP –
Quando cheguei lá era mais um bar pra mim. Não sabia que havia pessoas brancas tocando. Sempre toquei nos guetos, mas lá também havia brancos tocando. Pra mim foi um sentimento estranho. Outra grande mudança. Havia muitos músicos indo tocar lá. Toquei com muita gente. Fazia parte da banda da casa. Conheci muitos músicos, Otis Rush, Junior Wells, com quem passei muito tempo aprendendo sobre o blues. Quando você está em um lugar desses não toca só blues tradicional. Chamam Chicago a cidade do blues, mas lá não tocam só blues tradicional. Tocam todos os tipos de música como R&B e soul music. Com algum sentimento do blues, mas não é blues. Para mim não. Só toco blues, blues e blues. Existem muitos bares com o Blues no nome, mas todos têm duas ou três bandas da casa que tocam de tudo.      

EM – Quem é o Real Deal hoje?
JP –
Músico jovem?

EM – Sim.
JP –
Não sei, me diga você (risos).

EM – Perguntei primeiro.
JP –
Há muitos jovens em Chicago, mas todos iguais. Acho que está para nascer.



domingo, 9 de novembro de 2014

Começam os diálogos de mais um CulturalMente Santista


Começa nessa quarta-feira, dia 12, em Santos o fórum CulturalMente Santista – Diálogos Culturais, cuja função é contribuir com a formação de público para a produção artística da região, disseminar a discussão entre os artistas, produtores culturais e jornalistas do ramo junto à sociedade e fazer um mapeamento dessa produção e o legado que pode ser deixado por ela.
Esse ano o evento chega à terceira edição e acontece entre 12 e 22 de novembro, em sete espaços públicos e privados.
A programação terá 14 bate-papos que reunirão mais de 50 artistas e produtores. Além disso, ocorrerão intervenções artísticas e a exposição “Viva Santos”, do artista plástico Waldemar Lopes. Toda a programação é gratuita.
O evento, que em suas duas primeiras edições ocorreu entre o fim de março e começo de abril, foi transferido para novembro em virtude do calendário atípico por conta da Copa e outros projetos realizados na cidade. “É bem provável que mantenhamos assim, já que, por ser fim de ano, conseguimos ter uma visão mais ampla do que foi a temporada cultural da região, fazendo essa reflexão e partindo para o que será realizado no ano seguinte”, explica André Azenha, idealizador e coordenador do CulturalMente Santista.
Pela primeira vez, a abertura acontece num teatro, o do Sesc, instituição co-realizadora do evento, em 12 de novembro, uma quarta-feira, a partir das 20h30, com o encontro de dois projetos que resultaram de trabalhos de formação artística para jovens: a Banda Querô, do Instituto Arte no Dique, e o Broadway Voices. Cada grupo fará um pocket-show e depois os dois elencos participarão de um bate-papo que abordará o processo de desenvolvimento artístico.
Novidades - Os jovens artistas não serão destaque apenas na abertura. Nessa terceira edição, o CulturalMente Santista realizará um encontro voltado exclusivamente á apresentação de trabalhos de pessoas com menos de 21 anos. Os interessados em divulgar seus trabalhos voluntariamente poderão enviar minicurrículo e imagens em foto ou em links do YouTube de suas obras até o dia 12 de novembro para o email culturalmentesantista@gmail.come esperar resposta de confirmação se foram selecionados. Os escolhidos poderão falar em até 10 minutos sobre seus trabalhos, no sábado, 15 de novembro, a partir das 15h, na Gibiteca Municipal Marcel Rodrigues Paes.
O evento também dá um novo passo: o intercâmbio de informações e expertises entre profissionais da Baixada e de São Paulo. No sábado, 15 de novembro, 17h, no Ao Café, acontece a mesa Literariamente Santista. Entre os convidados, Eduardo Lacerda, diretor da Patuá, editora independente que tem publicado autores santistas – como seus colegas de mesa, os escritores Flávio Viegas Amoreira e Manoel Herzog - finalista do Prêmio Jabuti, o principal da literatura no país. No dia seguinte, no Sesc, a produtora paulistana Ana Duval falará sobre as leis de incentivo.
 A programação ainda terá encontros que abordarão o teatro; o audiovisual (bate-papo que acontece no Instituto Arte no Dique com exibição de curtas); os blogs culturais; os coletivos; as organizações sociais que utilizam a arte em prol da inclusão (Arte no Dique, Instituto Querô e ONG TAMTAM); os representantes dos principais festivais artísticos (Santos Jazz, Tarrafa Literária, Festa, Fescete e Curta Santos); a importância de se contar histórias; o papel do curador nas artes visuais; a influência caiçara e das religiões na cultura santista; e a música. 
“A reflexão e compartilhamento de práticas artístico culturais integram o universo das ações que o Sesc desenvolve por meio da educação informal e permanente, com intuito de valorizar as pessoas ao estimular a autonomia pessoal, a interação e o contato com expressões e modos diversos de pensar, agir e sentir. A parceria com o CulturalMente Santista reforça esse universo, potencializando a expressão regional”, diz  Luiz Fernando S. Silva, Coordenador de Programação do Sesc Santos.
“Acreditamos que o poder do diálogo pode resultar em novos projetos, parcerias e colaborar na resolução de alguns pontos que ainda precisam ser lapidados no meio cultural. O evento ocorre justamente para ser um canal de contribuição nesse sentido. Sem contar que propicia, à população, informação e cultura sobre a realidade que a cerca”, explica André Azenha.

Exposição - A tradição dos anos anteriores é mantida: uma exposição pontuará a programação do festival. O artista plástico Waldemar Lopes homenageará a cidade na mostra “Viva Santos”, que reunirá dez telas nas quais são celebradas paisagens e espaços turísticos. O vernissage acontecerá em 18 de novembro, uma terça, a partir das 20h, no Shopping Pátio Iporanga.

Formação de público -  Como um dos objetivos do CulturalMente Santista é formar público e ampliar a plateia dos artistas, bem como levar à população conteúdo e arte, foi feita uma parceria com a Secretaria Municipal de Educação. Assim, parte dos lugares nos bate-papos será destinada a alunos da rede municipal de ensino.

O CulturalMente Santista – Diálogos Culturais é realizado pelo CineZen Cultural e o Sesc, com parceria da Prefeitura Municipal de Santos e apoios do Shopping Pátio Iporanga, Ao Café, Lobo Estúdio, Instituto Arte no Dique, TV Tribuna e rádio CBN Santos. A produção é da Mannish Boy Produções Artísticas.
Mais Informações: www.culturalmentesantista.com.br e www.facebook.com/culturalmentesantista.

Programação:

Dia 12, quarta
Teatro do Sesc Santos
20h30 - Abertura

21h -  Workshop musical: O encontro de diferentes projetos de formação – Broadway Voices e Banda Querô
Cada grupo fará um pocket-show, depois tocarão uma música juntos. Após a música, acontece o bate-papo sobre formação artística.
Mediação do bate-papo: Jorge Oliveira.

Dia 13, qinta
Sesc Santos - Sala 1
20h - Palcos santistas: formação, circulação e engajamento artístico
Convidados: Maria Tornatore, Platão Capurro (Movimento Teatral) e  Carol Bezerra (EAC Wilson Geraldo).
Mediação: Marcus Vinicius Batista.

Dia 14, sexta
Instituto Arte no Dique
15h - Audiovisual: promovendo o social pelas câmeras 
Convidados: Eduardo Ferreira (curta Anseios que permeiam meus tempos de paz) e Delson Matos Gomes (curta Limbo). Antes do bate-papo, os curtas serão exibidos.

Museu da Imagem e do Som de Santos
19h30 – Culturalmente plugados: blogs de Santos
Convidados: Flavia Saad (Juicy Santos), Eugênio Martins Jr. (Mannish Blog) e Vinicius Carlos Vieira (Cinemaqui).

21h – Coletivos culturais: Do it yourself – Produção artística engajada em Santos e região
Convidados: Rubens de Farias (Dose de Inspiração), Jota Amaral (Coletivo Teremin) e Luiz Lufer (Futuráfrica).

Dia 15, sábado
Gibiteca Municipal Marcel Rodrigues Paes
15h – Encontro de jovens talentos
Se você é artista, independente da arte que escolheu, e tem menos de 21 anos, eis uma oportunidade de demonstrar o seu trabalho. Interessados em apresentar seus portfólios, músicas, filmes, etc, podem enviar email para culturalmentesantista@gmail.com até 12 de novembro e esperar a resposta de confirmação ou não se foram selecionados para o evento. Durante uma hora, o encontro propiciará aos artistas finalistas exporem, em até 10 minutos cada, seus trabalhos. Ideia inspirada nos encontros TEDx, da organização TED, que atua mundialmente visando disseminar novas ideias.

Ao Café
17h – Literariamente santista
Convidados: Flavio Viegas Amoreira, Manoel Herzog, Eduardo Lacerda (diretor da editora Patuá, de São Paulo).
Mediação: Viviane de Almeida.
Haverá exposição de livros dos autores e da editora Patuá. Exemplares poderão ser comprados.

Ao Café
20h – Inclusão social através da arte – encontros de organizações sociais
Convidados: José Virgílio Leal de Figueiredo (Arte no Dique), Renato di Renzo (Associação Projeto TAMTAM) e Tammy Weiss (Instituto Querô).
Mediação: Oswaldo Silva Junior.

Dia 16, domingo
Auditório - Sesc Santos
15h – Entendendo as leis de incentivo e mecanismos de fomento cultural
A especialista Ana Duval, a convite do Sesc, falará a respeito dos projetos culturais que buscam apoio nas leis de incentivo, o funcionamento dessas leis e editais.

16h30 – Festivais: há formação de público e qual o legado desses eventos?
Convidados: Jamir Lopes (Santos Jazz Festival), José Luiz Tahan (Tarrafa Literária), Caio Martinez Pacheco (Festa), Pedro Norato (Fescete), Ricardo Vasconcellos (Curta Santos) e Leonard Nicoletti (Sesc-Mirada). 
Mediação: Sérgio Luiz (Sesc São Paulo).

Dia 18, terça
Shopping Pátio Iporanga
19h - Vernissage da exposição Viva Santos!
O experiente e reconhecido artista plástico Waldemar Lopes reúne obras que celebram o município na exposição “Viva Santos”.

Dia 19, quarta
Toca do Sesc
20h – A importância de se contar histórias
Convidados: Camila Genaro e Gigi Fernandes.
Mediação: Nara Assunção.

Dia 20, quinta
Ao Café
20h – O papel do curador em Artes Visuais
Convidados: Nívio Mota, Célia Cristina Teixeira.
Mediação: Carlota Cafiero.

Dia 21, sexta
Ao Café
20h  - A influência caiçara e das religiões na cultura santista
Convidados: Danilo Nunes, Rogério Baraquet (Sidarta).
Mediação: Guilherme Pradella.
Após o bate-papo os músicos farão uma jam session.

Dia 22, sábado
Lobo Estúdio
20h -  Musicalidades santistas – bate-papo com músicos de diversos estilos
Convidados: Theo Cancello, José Consani e Johnny Hansen (Harry).
Após o bate-papo haverá pocket-show de Hansen com músicas inéditas do novo CD do Harry e exibição de videoclipes de músicos santistas.

Endereços:

Ao Café – Av. Siqueira Campos, 462, Boqueirão
Gibiteca Municipal Marcel Rodrigues Paes - Av. Bartolomeu de Gusmão, S/N - Boqueirão
Instituto Arte no Dique – Rua Brigadeiro Faria Lima, 1349, Rádio Clube
Lobo Estúdio – Rua Luís de Camões, 12, Vila Mathias
Museu da Imagem e do Som de Santos – Av. Pinheiro Machado, 48, piso térreo do Teatro Municipal, Vila Mathias
Sesc Santos – Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida
Shopping Pátio Iporanga – Av. Ana Costa, 465, Gonzaga