O ano de 2013 tem sido muito duro com o blues. Depois de Bobby Bland, Magic Slim, Richie Havens, Ann Rabson, Claude Nobs (idealizador do Montreux Jazz Festival) e o brasileiro Ricardo Werther, a família de James Lewis Carter, anunciou a sua morte por insuficiência respiratória. Para quem não sabe, James também é conhceido pela alcunha de T Model Ford.
Carter, que aprendeu a tocar guitarra sozinho, morreu em sua casa em Grenville, no Mississippi, rodeado pela família.
Ele é considerado um importate expoente do blues de raiz feito no Mississippi, verdadeira música tocada nas juke joints, selvagem e chiea de riffs.
Gravou seu primeiro álbum muito tarde, aos 75 anos, chamado Pee Wee Get My Gun, pela Fat Possum Records. Seu segundo disco, You Better Keep Still, que traz Carter na capa com cara de mal, segue a linha do primeiro, dependendo do gosto, pode-se achar suas composições chatas ou hipnóticas. Fico com a segunda opção. Nada tão diferente de outro representante do modern Mississippi sound, R. L. Burnside, aliás, companheiro de gravadora.
Seu amigo Bill Luckett, co-proprietário do Ground Zero Blues Club, em Clarksdale, disse que Carter era "um mestre de blues da velha escola" com fãs no mundo inteiro.
T Model Ford morreu aos 94 anos. Na época de música descartável, ouça, compre ou baixe seus melhores discos: She Ain’t None of Your’n e Bad Man.
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