O evento acontece no sábado, dia 07 de dezembro, a partir das 15h no seu palco tradicional no Morro da Nova Cintra. E as oficinas ocorrem espalhadas pela cidade, Zona Noroeste, Centro e Morros. Tudo grátis.
Stefano Moliner e Bocato
Criado para abrigar todos os estilos musicais produzidos no Brasil, o festival Do Choro ao Jazz chega ao seu terceiro ano, com mais uma tarde com grandes atrações.
O sábado, dia 07 de dezembro, começa com o show Três + 1, nada mais do que Débora Gozzoli (flauta) e Marcos Canduta (violão) - o duo Choro de Bolso - e dois convidados especiais, Danilo Oliveira (baixo) e Fabiano Guedes (bateria).
Em seguida, a cantora Monna apresenta o show Elis in Jazz e mostra mostra porque é tão querida pelos santistas, cantando muita música brasileira, acompanhada pela sua grande banda.
A água da Lagoa da Saudade esquenta com Digo Maransaldi e seu Balanzê, tocando músicas suas e clássicos da música preta brasileira.
O dia acaba com o jazz fusion de Stefano Moliner Quinteto convida Bocato para uma experiência extrema pela música instrumental.
Histórico: nos dois anos anteriores o festival recebeu grandes artistas, entre eles, Thadeu Romano, Joabe Reis, Caimmy In Jazz, Electric Miles, Choro de Bolso, Digo e a Faixa Preta, Sol Carvalho, Rafa laranja, A.B.E.C.C.A. e Bitencourt Duo.
Realização: Em 2024 a realização do Do Choro ao Jazz só é possível com parceria fundamental com a Prefeitura de Santos, por meio da Secretaria de Cultura. Os apoios culturais de Arte no Dique, Cantina Di Lucca, Cervejaria Cais, Clube do Choro de Santos, Quintal da Véia, Mucha Breja, Novotel e Tasca do Porto.
E ainda os vereadores Débora Camilo, Lincoln Reis, Telma de Souza e Zequinha Teixeira, que destinaram emendas parlamentares para o fomento da cultura.
Stefano Moliner – O contrabaixista dedica-se ao estudo da música improvisativa, como o jazz e a música brasileira, desenvolvendo composições próprias baseadas na pesquisa de ritmos brasileiros em uma estética contemporânea. É formado em Música Popular, pela Fundação das Artes de São Caetano do Sul, em MPB e Jazz, pelo Conservatório Dramático de Tatuí, e em Artes Plásticas, pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo.
Bocato – Ytacir Bocato Júnior é uma referência em seu instrumento, o Trombone. É considerado um dos grandes mestres brasileiros da música instrumental. Ele nasceu em São Bernardo do Campo, mas é um dos músicos mais respeitados da cena paulistana de jazz, tendo se apresentado ao lado de Leny Andrade, João Donato, Seu Jorge, Rita Lee, Ney Matogrosso, Roberto Carlos, Elis Regina, Carlinhos Brown, Itamar Assumpção e Vange Milliet, entre outros.
Digo Maransaldi e A.B.E.C.C.A., o Balanzê
Balanzê - O projeto musical Balanzê nasceu de uma emergência em renovar os momentos dançantes, mostrando a beleza que o novo traz e celebrando a força de quem untou o chão, Balanzê entra na avenida com o swing da música preta, resistência cultural e política de nosso país. De uma ideia que veio das mentes e corações de Abecca e Digo Maransaldi em meados de 2022. O show da Balanzê é a mistura, fogo, som, afrobeat, das miçangas do povo Banto, até o atabaque das rodas de capoeira. É pra dançar a valer.
Monna
Monna e Banda – Show “Elis in Jazz” - os shows da cantora Monna vêm cada vez mais freqüência de um fã clube apaixonado que a acompanha em todos os palcos. Ele vem se formando também como compositora instrumental, inspiração que traz em mais de uma década de estudo clássico no Conservatório, quando criança. Fã declarada de Chiquinha Gonzaga, ela compôs “Baião Dobrado” especialmente para seu novo EP, desbravando a cena numa área predominantemente masculina.
A versátil @monna.br & Banda farão o show “Elis no Jazz”, com o repertório em homenagem à Elis Regina e ao seu histórico show realizado no Festival de Jazz de Montreux em 1979.
Choro de Bolso
Três + 1 – Choro de Bolso, o duo mais querido de Santos, composto por Débora Gozzoli e Marcos Canduta, convida o baterista Fabiano Guedes e o Baixista Danilo Oliveira para apresentar releituras de clássicos do cancioneiro brasileiro, além de composições próprias de Marcos Canduta. Entre os temas propostos: Cheguei (Pixinguinha), A Volta do Boêmio (Adelino Moreira), Ronda de Paulo (Paulo Vanzolini) e muito mais.
Fabiano Guedes
Oficina Pensando os Ritmos Brasileiros por Fabiano Guedes - “Tendo em vista o distanciamento que há nos dias hoje entre boa parte dos jovens e o conhecimento da cultura musical brasileira, entendo que a oficina Pensando Ritmos Brasileiros como uma maneira de estreitar a relação dos jovens com nossos ritmos”. O baterista Fabiano Guedes irá dissertar sobre o samba, bossa-nova, maracatu, baião entre outros, trazendo para o público uma iniciação a percepção de ritmos e técnicas musicais.
Músico e educador com mais de 30 anos de experiência em diversos gêneros musicais, incluindo
jazz, blues e música instrumental. Atua também como educador social no serviço de convivência e fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, coordenado pela Secretária e Desenvolvimento Social de Santos.
Rodrigo "Digão" Braz
Baterias Brasileiras por Rodrigo "Digão" Braz - As baterias das escolas de samba possuem uma relação intrínseca com as baterias convencionais de combos, no sentido de que ambas buscam estruturar a música por meio de ritmos sólidos e pulsantes, sustentando e direcionando a performance. No samba, a batucada é mais que uma simples execução rítmica; ela carrega uma carga histórica e cultural, sendo composta por células rítmicas que formam um tecido musical orgânico, onde improviso e tradição se encontram. Cada toque, cada frase rítmica na bateria de uma escola de samba reflete uma regionalidade, um sotaque musical único, que, quando transposto para o contexto de uma bateria de combo, exige uma adaptação técnica e estilística. Enquanto nas escolas de samba a bateria é um conjunto de vozes unidas que interagem entre si, no combo o baterista se torna o protagonista, realizando uma síntese de todo aquele universo rítmico. Assim, o domínio dessas células rítmicas e frases do samba, aliado a uma sensibilidade técnica, permite ao baterista de combo criar uma base sólida, ao mesmo tempo inovadora, para suas composições. O empírico e o acadêmico se encontram nesse processo, onde a tradição do samba se encontra com o conhecimento técnico da bateria convencional, criando uma ponte entre o popular e o erudito.
Programação Do Choro ao Jazz
Oficinas percussão
28/11, ás 14h – Fabiano Guedes – Sambodromo/Contra turno escolar
04/12, às 16h30 – Fabiano Guedes - Clube do Choro – Escola do Choro - Centro
05/12, às 14h – Digão - Simpósio do Samba - Futrica - Centro
07/12 - Do Choro ao Jazz – Lagoa da Saudade
14h30 - Três +1
16h - Monna e Banda
17h30 - Balanzê
19h - Stefano Moliner Quinteto convida Bocato
Serviço:
Lagoa da Saudade - Morro da Nova Cintra
Clube do Choro de Santos - Rua Quinze de Novembro, 68 - Centro
Futrica - Rua Quinze de Novembro, 146 - Centro
Shows e oficinas grátis