quarta-feira, 31 de maio de 2023

Xênia França - 19/05/2023 - C6 Fest SP

Xênia França e sua banda maravilhosa abriram o festival que que ainda teve na mesma noite Dry Cleaning, Arlo Parks, Christine and the Queens, Tributo a Zuza Homem de Mello com Orquestra Ouro Negro, Mônica Salmaso, Fabiana Cozza, Gabriel Grossi e Nubya Garcia, Julian Lage e Tigran Hamasyan Trio. Uma maratona, em um festival com organização impecável. Confira as imagens. Fotos: Eugênio Martins Jr.











  

Diário do C6 Fest - Primeiro dia, 19/05/2023

Nubya Garcia


Esse diário é a minha versão do que que foi a 1ª edição do C6 Fest, festival patrocinado pelo banco homônimo e produzido pela Dueto Produções, a mesma do Free Jazz Festival e Tim Festival, além de outros. Portanto, as opiniões aqui emitidas são baseadas no meu gosto pessoal e não devem ser tomadas como críticas, assim como já fiz com tantos outros festivais espalhados pelo brasa.  
O C6 Fest aconteceu em um final de semana de maio de 2023, 19, 20 e 21, no Parque do Ibirapuera. Fui nos três dias, tentando assistir e fotografar o maior numero de shows. 
Desde já agradeço à assessoria de imprensa do festival que selecionou o Mannish Blog entre os veículos de comunicação que cobriram o festival. É sinal que estamos fazendo alguma coisa certa ao longo dos 14 anos de exitencia do Mannish Blog e 12 anos da Mannish Boy Produções. Valeu!

Texto e fotos: Eugênio Martins Jr
Fotos: Dayse Marchiori 

Xênia França

Xênia França abriu o C6 Fest. Cheguei atrasado devido a dificuldade em estacionar no entorno do Ibirapuera vindo de Santos. Peguei o show já começado e saí tirando foto na correria, até então não sabia que a direção do festival havia limitado o tempo dos fotógrafos às três primeiras músicas. E eles foram bem rígidos quanto a isso. Uma rigidez até um pouco irritante.  
Xênia é uma cantora excepcional e sua banda idem. A mistura moderna entre sons eletrônicos e batidas de tambor, o afrofuturismo na prática. Aliás, "afroagorismo", porque o futuro é hoje. Foi meu primeiro show da cantora baiana e confesso que foi rápido demais. Quando vi já tinha acabado. Da próxima vez saio mais cedo de casa e deixo o carro mais perto. É foda aquele Ibirapuera.

Dry Cleaning

Tá tranquilo, tá favorável pro segundo show do dia, a banda iglesa Dry Cleaning. Só que não, perdi o celular. Coisa que nunca havia acontecido antes. Acredito que isso tenha acontecido por estar careta até aquele momento. Pooorra, um copo de Heineken custava R$ 16 reais.
Cumpri a minha obrigação de fotografar a banda nas três primeiras músicas e saí na busca do aparelho maldito.
Passei a próxima hora perguntando para os faxineiros, seguranças, vendedores de cerveja se haviam achado ou ao menos sabido de alguém que havia achado um celular. Nada. Já desconsolado, comentei com a assessora de imprensa responsável por nos expulsar do pit após a terceira música - coisa que ela fazia com competência e um certo sadismo - e ela disse que poderia ligar para ele. Então ela ligou e... achou. O telefone estava no escritório da produção. Tudo resolvido. Dei um livro Blues - The Backseat Music Vol. 3 pra ela, Obrigado linda. 
Não conhecia o grupo da cantora Florence Shaw e quando ouvi, não curti. Veja bem, cresci nos anos 80 e todas aquelas referências que eles usam eu já ouvia. Gary Ashby, o hit da banda é chato, a voz da mina não empolga e as músicas não engrenam, os mesmos acordes, tá ligado? A introdução de Scratchcard Lanyard é New Order. 
Mas quem estava lá parece ter gostado, apesar de a Tenda Heineken, onde rolou o show, estar com menos da metade da lotação. Esse primeiro dia foi bem vazio mesmo.


Arlo Parks

Fiquei por ali tomando uma Heineken que custou R$ 16 reais até começar o show da cantora inglesa Arlo Parks. Ouvi um comentário engraçado de um fotógrafo. Ele disse pra mim que ela tinha "voz de lounge". Sei lá que porra é isso. Fiquei olhando com cara de nada para a cara do malandro. Mais um show que a garotada curtiu. Eu achei apenas ok. Mais uma vez cumpri com a minha obrigação, fotografei as três músicas e tchau.

Mário Adnet e Armando Marçal

Marcos Nimrichter

Fui na correria para o auditório Ibirapuera, restrito para os jornalistas mas liberado para os fotógrafos e cinegrafistas. Os lugares que estavam reservados para o povo das imagens era bem longe do palco, então, esperei sentar quem tinha de sentar e quando o show da Orquestra Ouro Negro começou fui e sentei no meio da platéia, um pouco mais perto da banda.
Acostumado a cobrir esses festivais que têm shows rolando ao mesmo tempo, optei em ficar ali e ver o show inteiro. A Ouro Negro, que tem como integrantes Mário Adnet, Armando Marçal, Jorge Helder, Marcos Nimrichter, Teco Cardoso, Joabe Reis e tantos outros feras tinha ainda como convidados Gabriel Grossi, Fabiana Cozzza e Monica Salmaso. 
E aí o festival começou pra mim. Que maravilha de música brasileira. O show foi dividido em três músicas instrumentais, com solos, e mais três para cada convidado, Grossi, Fabiana e Mônica.  
A Ouro Negro é dedicada às músicas de Moacir Santos, compositor, arranjador, multi-instrumentista que morreu em 2006, longe da sua Pernambuco natal. O show também foi uma homenagem ao jornalista e produtor Zuza Homem de Mello, falecido em 2020.

Teco Cardoso

Gabriel Grossi

Fabiana Cozza

Mônica Salmaso

Saindo dali ainda consegui pegar o final do show da banda Christine and the Queens que me agradou muito, mas não consegui imagem. Não só a sonoridade como a disposição dos músicos no palco que privilegia a movimentação de Héloisse Letissier. O som, uma mistura com guitarras aparelhos eletrônicos, o que foi visto e ouvido em todo o festival, é sob medida para Héloisse.

Nubya Garcia

Voltei correndo para o show da Nubya Garcia, por quem nutria grande curiosidade. E o show foi massa. Nubya e banda arrasam. Ela é uma saxofonista que gosta de solar, mas sem esquecer as raízes latinas. Seu som é jazz, mas ótimo para os quadris. Dou um destaque para o seu baixista, mas toda a banda de jovens músicos é boa. Um dos melhores shows do festival.
Confesso que não entendi o som do Julian Lage. Achei uma espécie de country-jazz, mas nem sei se isso existe. Não curti o estilo. Muita nota. Ele atacou com um trio com ele na guitarra um baixo acústico e bateria.
Não fiquei pra ver o show do Tigran Hamasyan Trio. Estava com uma grana em equipamentos fotográficos na mochila e fiquei meio cabreiro de sair andando pra pegar o carro longe pra c*, do outro lado do Parque do Ibirapuera e da Av. Pedro Álvares Cabral.

Julian Lage


sexta-feira, 19 de maio de 2023

Krisium e Ratos de Porão tocam em Mauá no Dia Municipal do Rock

O evento tem início a partir das 10h e segue até 19h com entrada é gratuita.
Várias bandas locais completam o line up. 

Ratos de Porão (foto: Eugênio Martins Jr)

Mauá recebe no domingo, dia 21, a partir das 10h, a primeira edição do evento que comemora o Dia Municipal do Rock, data instituída em 2022. A primeira edição levará ícones do rock pesado e metal nacional ao palco da estação de trem de Mauá. 
Formada por Alex Camargo (baixo, vocal), Moyses Kolesne (guitarra) e Max Kolesne (bateria), a banda Krisiun é atração confirmada no evento. O trio apresenta show de lançamento do álbum ‘Mortem Solis’.  
Dono de discos como ‘Descanse em Paz’, ‘Cada Dia Mais Sujo e Agressivo’, ‘Brasil’ e ‘Século Sinistro’, entre outros, o Ratos de Porão soma quatro décadas de atividade e também é parte do cast do evento.
Para completar o line-UP, o festival conta com a presença das bandas autoerais Strigah, Medit, Atropelo, Onde Iremos Chegar?, Prophetic Age, Remanescentes 77  e Corposes Conductor.
O público terá ainda opções como Live Painting com Du Tosca, além de feira  com venda de produtos produzidos por empreendedores da Cultura Rock local, com artesanato, merchandises, acessórios.
Literatura não fica de fora do evento, que terá zines e editoras alternativas. Quem quiser, poderá garimpar LPs e CDs, disponíveis para compra.
O Dia Municipal do Rock terá praça de alimentação, com, diversas opções de alimentação, e venda de cervejas artesanais.

Serviço:
Dia Municipal do Rock de Mauá
Apresentação: Rodrigo Branco da Kiss FM
Data: 21/05/2023 (domingo)
Horário: 10h às 19h
Local: Paço Municipal de Mauá (próximo à Estação de Trem de Mauá)
Entrada gratuita.

terça-feira, 16 de maio de 2023

Best of Blues chega aos 10 anos e acrescenta o rock no line-up

 O Best of Blues and Rock acontece nos dias 2, 3 e 4 de junho, na plateia externa do Auditório Ibirapuera, em São Paulo e traz Buddy Guy como destaque

Buddy Guy

A atração especial do evento será o veterano guitarrista norte-americano Buddy Guy com a sua Damn Right Farewell Tour. Um dos últimos remanscentes da "verdade" do blues, o artista de 86 anos volta ao Festival em um momento especial – sua turnê mundial de despedida dos palcos, que teve início em fevereiro nos Estados Unidos. Influência para nomes como Jimi Hendrix, Eric Clapton e Stevie Ray Vaughan, Buddy Guy ganhou seu 8º e mais recente prêmio Grammy em 2019, por seu 18º LP solo, ‘The Blues Is Alive And Well’.
Tom Morello, que participou da edição 2018 do festival, também estará presente na edição comemorativa de 2023. O guitarrista é conhecido por seus trabalhos com as bandas Rage Against the Machine e Audioslave, com as quais já vendeu mais de 30 milhões de álbuns pelo mundo. Sua marca registrada são os solos, que lembram arranhões de toca-discos.
Steve Vai faz sua estreia no festival, trazendo sua infinita criatividade e domínio técnico da guitarra. Com mais de 15 milhões de álbuns vendidos em todo o mundo e 3 prêmios Grammy, Vai prova todos os dias porque é um dos verdadeiros ícones originais da música e sempre aparece com destaque em várias listas dos maiores guitarristas de todos os tempos.
No campo do blues & soul o Best of Blues and Rock traz Artur Menezes, guitarrista brasileiro que está morando nos Estados Unidos, Nanda Moura a carioca que vem acompanhada po Otávio Rocha (guitarra), Cezar Lago (baixo) e Gil Eduardo (bateria), todos com passagens pela Blues Etílicos, banda fundadora do blues no Brasil. 
A Nu Blu Band vem com Mark Maddox (guitarra), Dan Henley (bateria) e os vocais poderosos de Carlise Guy, filha da lenda do Blues e oito vezes vencedor do Grammy, Buddy Guy. Eles executam uma ampla gama de gêneros passando pelo Blues, R&B, Pop e Motown. Sua música predominantemente soul é suficiente para fazer qualquer público dançar a lot

Nanda Moura

Além dos já citados Steve Vai e Tom Morello, o rock and roll será representado por uma mistura de estilos aparentemente sem lógica: Malvada, Dead Fish, Ira!, Day Limns e os mortos vivos do Extreme e Goo Goo Dolls. 

Em dez anos de história o Best of Blues and Rock, que um dia já foi Samsung Best of Blues, trouxe um verdadeiro quem é quem do blues mundial: Dr John, Keb Mo, Charlie Musselwhite, Taj Mahal, Jeff Beck, Shemekia Copeland, John Mayall, Robert Cray, Sonny Landreth, Albert Cummings, Jimmie Ray Vaughan, Johnny Lang e Ana Popovic. Além de dar espaço para os nacionais, Blues Etílicos, Nuno MIndelis, Igor Prado, Traditional Jazz Band, Banda Mantiqueira, Hammond Grooves e outros.

Os ingressos custam a partir de R$ 450,00 e podem ser adquiridos com parcelamento em até 10 vezes pelo site da Eventim ou na bilheteria do Estádio do Morumbi, neste último sem taxa de conveniência. Há a opção Combo Promocional, que dá direito a assistir aos três dias do festival. Também está disponível para todo o público a Entrada Social, mediante a entrega de um agasalho na entrada do evento.

Confira abaixo as atrações em cada dia:

Dia 02 de junho
Tom Morello
Extreme
Malvada
Nanda Moura

Dia 03 de junho
Buddy Guy – Damn Right Farewell Tour (turnê mundial de despedida)
Steve Vai
The Nu Blu Band
Artur Menezes
Dead Fish

Dia 04 de junho
Tom Morello
Buddy Guy – Damn Right Farewell Tour (turnê mundial de despedida)
Goo Goo Dolls
Ira!
Day Limns

Serviço:
Best of Blues and Rock 10 anos
www.bestofbluesandrock.com.br
Data: Dias 2, 3 e 4 de junho de 2023
Local: Plateia externa do Auditório Ibirapuera: Av. Pedro Álvares Cabral -Ibirapuera - São Paulo
Classificação: 16 anos (menores podem comparecer acompanhados de responsável legal)
Ingressos: a partir de R$ 450,00 (meia-entrada)
Vendas online: https://www.eventim.com.br/campaign/bestofbluesandrock
Bilheteria oficial SP - sem taxa de conveniência
Estádio do Morumbi - Bilheteria 05 (próximo ao portão 15)
Avenida Giovanni Gronchi, 1866 - Morumbi - São Paulo - SP - 05651-001
Funcionamento: Terça a sábado das 10h às 17h - Não tem funcionamento em feriados, dias de jogos ou em dias de eventos de outras empresas.
Parcelamento em até 10x nos cartões Visa, MasterCard, American Express e ELO.
Realização: Dançar Marketing

*Importante: adquira seus ingressos na plataforma oficial. A produção do festival e a Eventim não se responsabilizam por ingressos adquiridos em plataformas não oficiais de vendas. 

Artur Menezes (foto: Roger Stephenson)

Os Artistas:

Buddy Guy - Aos 86 anos, Buddy Guy realiza em 2023 a turnê "Damn Right Farewell Tour”, sua despedida dos palcos. Membro do Hall ofFame do Rock &Roll, teve grande influência na carreira de titãs da música como Jimi Hendrix, Eric Clapton e Stevie Ray Vaughan. Recebeu ao longo de sua carreira 8 prêmios Grammy, em 2015 foi homenageado com o Lifetime Achievement Grammy Award, e conquistou 38 Blues Music Awards (o máximo que qualquer artista já recebeu). Em julho de 2021, em homenagem ao seu 85º aniversário, a PBS American Masters lançou o documentário “Buddy Guy: The Blues Chase The Blues Away”, que mostra sua infância colhendo algodão no estado de Louisiana até a posição como um dos guitarristas mais influentes de todos os tempos. Em 2012, Buddy Guy foi premiado com o Kennedy Center Honor 2012 por sua contribuição vitalícia à cultura americana. Neste mesmo ano, publicou seu livro de memórias, “When I Left Home”.

Tom Morello -  é a prova viva do poder transformador do rock'n'roll. Conhecido por sua guitarra inovadora, solos e acordes estrondosos, Morello é integrante original das bandas de rock Rage Against the Machine e Audioslave, vencedor de muitos prêmios Grammy e um total de 30 milhões de álbuns vendidos em todo o mundo. Morello é ativista e usa sua posição para expressar suas ideias. “Tenho me dedicado musicalmente e como ativista a lutar contra a injustiça a cada passo”, diz ele. “Em meio a essa sensação intensificada de desgraça iminente, agora é hora de reunir as tropas em um último esforço para salvar o planeta e nossas almas artísticas. Ao desafiar os limites do que a música é e tem soado como antes, você pode abrir os olhos das pessoas para mudar o status quo na sociedade.”

Steve Vai - Um guitarrista virtuoso, compositor visionário e produtor consumado que esculpe o som musical com infinita criatividade e maestria técnica, Steve Vai impressiona fãs de todos os gêneros com suas excepcionais habilidades na guitarra e musicalidade por décadas. Aos 12 anos, começou a ter aulas de violão com Joe Satriani. Aos 18 anos, ele começou sua carreira musical profissional transcrevendo e depois tocando com o lendário Frank Zappa. Mais de três décadas, mais de 15 milhões em vendas de álbuns e 3 prêmios Grammy depois, Vai provou ser, por mérito próprio, um dos verdadeiros originais da música. O trabalho de Vai foi reconhecido com uma longa lista de prêmios e homenagens, incluindo mais de 15 somente da revista Guitar Player. Suas realizações ao longo de sua carreira lhe renderam doutorados honorários do Berklee College of Music e do Musicians Institute. Homenageado do Hall da Fama da Música de Long Island em 2016, foi eleito o 10º Melhor Guitarrista pela revista Guitar World e consistentemente aparece em destaque em várias listas dos melhores guitarristas de todos os tempos.

Extreme - Banda de Rock criada na cidade de Boston (EUA), fez sua primeira grande apresentação em 1988 abrindo um concerto do Aerosmith. No início dos anos 90 lançaram o álbum ‘Pronograffitti’. Em 1996 a banda deu uma parada, com seus integrantes partindo para carreiras solo ou se unindo a outros grupos. Após um hiato de 13 anos, o Extreme se reuniu para o lançamento do novo álbum “Saudades de Rock”, produzido pelo guitarrista Nuno Bettencourt no estúdio NRG, em Los Angeles.
Em 2006, o sucesso "Play With Me" foi incluído no videogame ‘Guitar Hero Encore: Rocks the 80s’. A formação atual do Extreme conta com Gary Cherone (vocais), Nuno Bettencourt (guitarra, vocal de apoio, piano, teclado e percussão), Kevin Figueiredo (bateria) e Patrick Badger (baixo e vocal de apoio).A banda lança novo disco em junho.

Goo Goo Dolls - Formada por Johnny Rzeznik (voz) e RobbyTakac (baixo) em Buffalo, Estados Unidos, a banda de rock vendeu cerca de 15 milhões de discos em todo o mundo e conquistou quatro indicações ao Grammy. ‘A Boy Named Goo’ (1995), o quinto disco da banda, ganhou inclusive platina dupla. Já ‘Dizzy Up The Girl’ (1998) foi cinco vezes platina. ‘Gutterflower’ (2002) e ‘Let Love In’(2006) foram disco de ouro. Seu maior clássico é a faixa ‘Iris’, que alcançou o primeiro lugar no Hot 100 por 18 semanas consecutivas.

Ira! - O coração do IRA!, representado por Nasi (vocal) e Edgard Scandurra (guitarra), está hoje mais maduro, experiente e afiado. Estão plenos, amigos, fortes e vibrantes em todos os shows, sempre com a mesma adrenalina juvenil e inquieta que uma banda de rock genuína tem que ter, mesmo à caminho de completar 40 anos de estrada. O quarteto é completado por Johnny Boy (baixo) e Evaristo de Pádua (bateria), dois magistrais e experientes músicos que, desde o retorno aos palcos em 2014, solidificam o IRA! como uma banda impecável, “perfeita e cheia de imperfeições rockeiras”.

Dead Fish - Tudo começou quando, no início dos anos 90, cinco amigos sem muita pretensão montaram uma banda intitulada “Stage Dive”, com a ideia de andar de skate e levar um som com covers de grupos já consagrados no punk rock internacional. De versões de BadBrains, Dead Kennedys e Ramones, a banda passou a compor suas próprias músicas e a fazer seus primeiros shows. É quando surge o nome definitivo: DeadFish. Com oito álbuns lançados e dois VMB’s (Banda Revelação e Melhor Banda de Hardcore) na carreira, a banda é formada hoje por Rodrigo Lima (vocais), Marcos Melloni (bateria), Ricardo Mastria (guitarra) e Igor Tsurumaki (baixo).

Day Limns - Foi em 2017 que o Brasil começou a ouvir esse nome. Ao subir no palco de um reality show de TV, a cantora de posicionamento seguro e voz surpreendente conquistou Lulu Santos. Hoje, Day Limns comemora o sucesso do lançamento de seu primeiro álbum “Bem-vindo ao Clube”, com misturas do POP, POP Punk, Punk Rock, Rock, Emocore, Trap e Rap, além da recém-lançada “7 Vidas” que dá sequência a sonoridade do projeto. Além de transmitir suas mensagens em suas próprias canções, Day é responsável pela composição de grandes hits cantados por Anitta, Luisa Sonza, Vitão, As Baías, Carol Biazin, Clau, Rouge, entre outros.  Em “Doce 22”, novo álbum de Sonza, Day é coautora das canções “2000. S2”, “Anaconda”, “Penhasco” e “Caos/Flor”.

Malvada - Criada em março de 2020, a Malvada é uma banda de rock nacional formada somente por mulheres. Com a poderosa voz de Angel Sberse, Bruna Tsuruda (guitarra), Marina Langer (baixo) e Juliana Salgado (bateria), a banda aposta em rock cantado em português.Intitulado ‘A Noite Vai Ferver’, o primeiro álbum do grupo conta com 9 faixas, foi lançado em 5 de agosto de 2021 e vem sendo destaque nas principais mídias especializadas do País.

Nanda Moura - Cantora e guitarrista de blues, a brasileira tem como referências principais artistas dos anos 1920 e 1930, como Blind Willie Johnson, Son House, Robert Johnson, Skip James, além das divas Bessie Smith, Memphis Minnie e MaRainey. Nanda é acompanhada por Otávio Rocha (guitarra), César Lago (baixo) e Gil Eduardo (bateria), músicos de um dos grupos mais conhecidos do País, o Blues Etílicos.

Artur Menezes - Radicado nos Estados Unidos desde 2016, o guitarrista, cantor e compositor Artur Menezes vem deixando sua marca na cena blues rock mundial. Seu estilo psicodélico, pesado e groovado, mesclado às suas raízes brasileiras nordestinas, adicionam um sabor único à mistura e distinguem ainda mais sua forma de tocar das de seus contemporâneos. Com 5 discos e 1 EP lançados, Artur tem fortalecido sua marca no cenário.

segunda-feira, 15 de maio de 2023

Skatalites - 23/10/2022 - Virada Cultural de Santos

Finalizando os shows da Virada Cultural de Santos 2022, que tocou o reggae da raiz aos frutos, com Skatalites, Andrew Tosh e Mike Love, publico aqui as imagens daquela tarde épica na praça Mauá. Fotos: Eugênio Martins Júnior.














quarta-feira, 10 de maio de 2023

Chris Cain - 02/02/2022 - Mercado das Artes em Vinhedo

 Aquele foi um dia bem louco: 02/02/2022. Sai de Santos com chuva e cheguei em Vinhedo com chuva, em cima da minha valente Triumph Bonneville. E não foi chuvinha, garoa. Foi tempesatade de chegar encharcado. Pilotagem na manha, atás de caminhões e ônibus pela estrada a fora. Sorte que a câmera estava bem guardada por várias camadas de saco plástico. O Mercado das Artes é um lugar rústico, mas com um astral ótimo. A galera foi pra escutar blues e o Chris Cain, um coroa boa praça, e que gosta de uma erva, entregou tudo. A banda que o companhou é a do meu brother Big Chico, o cara que está na estrada do blues há trinta anos. Dá uma olhada no show. Fotos: Eugênio Martins Jr