Marcos Valle + Azymuth - Ícones da música brasileira celebram sua parceria em show que reúne o repertório dos discos Garra (1971) e Previsão do Tempo (1973), de Valle.
Fazedor de hits, o compositor, cantor, instrumentista e arranjador Marcos Valle celebra seus 80 anos. Valle incorpora em suas apresentações diversas vertentes e gêneros: da bossa nova à música negra norte-americana, do rock progressivo e psicodélico ao pop dançante dos anos 1970 e 1980, junto ao seu indefectível groove e a uma variedade de ritmos regionais brasileiros.
Formado no Rio de Janeiro em 1973, a partir de uma colaboração com Valle na trilha sonora de O Fabuloso Fittipaldi, Azymuth se consolidou com um som de estilo próprio: o Samba Doido, uma combinação de soul, funk e jazz com samba. Com 35 álbuns lançados em 50 anos de uma carreira em constante movimento, o grupo já se apresentou em grandes festivais ao redor do mundo e trabalhou com musicistas como Eumir Deodato, Stevie Wonder, Sarah Vaughan, Milton Nascimento, Gal Costa, Erasmo Carlos, Airto Moreira e Flora Purim. Recentemente participou do projeto JAZZ IS DEAD, de Ali Shaheed Muhammad e Adrian Younge.
Ficha técnica: Marcos Valle (fender rhodes e voz), Kiko Continentino (teclados), Alex Malheiros (baixo), Ivan Conti (bateria). Dia 10/3. Sexta, às 21h30.
Kid Koala & Lealani - DJ canadense cultuado no Brasil apresenta seu novo projeto, em parceria com a filha cantora e multi-instrumentista. Kid Koala, DJ de scratch desde 1994, é conhecido por suas habilidades. Ele evoluiu sua abordagem para combinar toca-discos com máquinas analógicas e dispositivos visuais e, assim, criar um estilo único. Koala desenvolve facilmente uma ampla gama de gêneros, incluindo hip-hop, ambiente, alternativo, clássico contemporâneo, blues, rock clássico e jazz tradicional.
Com cinco álbuns solo e turnês com bandas como Radiohead, Arcade Fire, Beastie Boys e A Tribe Called Quest, Koala também conta com colaborações com Deltron 3030, Gorillaz e Afiara String Quartet. Seus shows ao vivo variam de sets de DJ a espetáculos multimídia. Em sua nova apresentação, Koala é acompanhado pela artista Lealani nos vocais, guitarra e MPC (sampler e drum machine/ misto de bateria eletrônica e gravador).
Ficha técnica: Kid Koala (toca-discos/turntables), Lealani (vocals, guitar and mpc/vocal, guitarra, MPC). Dias 11/3 e 12/3. Sábado, às 21h30. Domingo, às 18h30
Pupillo - Sonorado apresenta Novelas: Pupillo com Thomas Harres, Marcio Arantes, Antonio Neves, Limma e Guri. Lançado em meio à pandemia, o Sonorado Apresenta Novelas marca a estreia individual de Romário Menezes de Oliveira Jr., o Pupillo. O álbum apresenta temas instrumentais de novelas dos anos 70, época em que as trilhas sonoras eram assinadas por grandes compositores e traziam arranjos dos maiores maestro, a exemplo das faixas Selva de Pedra e Mentira, de Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle, O Semideus, de Baden Powell e Paulo César Pinheiro, e Tema de Kiko, de Roberto e Erasmo Carlos.
O baterista e produtor apresenta uma música funkeada e, sobretudo, instrumental, com vocais ocasionais que funcionam como instrumentos, além de projeções de imagens das novelas originais.
Antes de se apresentar solo, Pupillo foi membro da banda Nação Zumbi até 2018 e tem colaborado com artistas como Gal Costa, Marisa Monte, Otto, Junio Barreto, Lirinha, Mombojó, Nando Reis e Céu. Como compositor de trilhas sonoras, assina músicas de filmes como: Baile Perfumado (1997), Amarelo Manga (2003), Baixio das Bestas (2006), Árido Movie (2006), Besouro (2008), Jardim Atlântico (2012), Quase Samba (2013), Sangue Azul (2015) entre outros.
Ficha técnica: Pupillo (bateria), Guri (guitarra), Marcio Arantes (baixo), Thomas Harres (percussão), Limma (teclado), Antonio Neves (trombone). Dia 16/3. Quinta, às 21h30
Rodrigo Ogi / Dr. Drumah - Em noite de duas atrações, Dr. Drumah traz seu dub set com como maior referência e Ogi se apresenta acompanhado com a banda. Dr. Drumah é o nome artístico adotado pelo produtor e baterista baiano Jorge Dubman para sua persona beatmaker. Tendo o dub como principal referência de seu trabalho, o músico busca citá-lo em composições de qualquer estilo. Com a sintetização de sons, Dubman tornou-se conhecido pelos delays que reproduz organicamente em caixa e chimbal. Exaustivo pesquisador, procura aplicar em suas composições diferentes formas de se relacionar com os sons e utiliza em seu set programações e samplers.
É fundador do grupo instrumental IFÁ, onde atua como produtor e baterista. Sob a alcunha de "Drumah", já soma 13 álbuns produzidos, possui também dois álbuns autorais: The Confinement Vol. 1: África, lançado no início da pandemia, e Nu-Konduktor, de 2021.
Ficha técnica: Dr. Drumah (bateria), Bruno Aranha (teclados), Fabricio Mota (baixo), Fernando Macuna (percussão), Gleison Coelho (sax e flauta), Junix (guitarra)
Rodrigo Ogi - No rap desde o começo dos anos 2000, quando integrava o grupo Contra Fluxo, Rodrigo Ogi se lançou na carreira solo em 2011, com o elogiado Crônicas da Cidade Cinza. Quatro anos depois, o rapper regressou com Rá!, produzido pelo curitibano Nave, que consolidou seu nome no rap brasileiro e foi o responsável por Ogi passar a convidar músicos para tocar instrumentos em seus discos. Já Pé no Chão, mostra um outro lado de Ogi, famoso como contador de histórias, dando espaço para faixas mais pessoais. O show com banda apresenta versões novas e mais imersivas de suas canções. Inspirado em grupos famosos do rap norte-americano, como o The Roots e o Digable Planets, o espetáculo utiliza instrumentos para ressaltar a organicidade e a musicalidade de suas faixas, e conta ainda com a fundamental presença do DJ, elemento indispensável da cultura hip-hop.
Ficha técnica: Rodrigo Ogi (MC), DJ Nato (PK), Tiago Red (MC), Bruno Dupre (guitarra), Rato Bass (contrabaixo elétrico), Muka Brass (bateria). Dia 17/3. Sexta, às 21h30
The Last Poets - Pela primeira vez no país, precursores do rap apresentam seu icônico catálogo de spoken word music em tom revolucionário. Antes mesmo que o rap soubesse seu nome, The Last Poets falava sobre racismo, pobreza e outras preocupações sociais afro-americanas. Seus poemas clássicos Niggers are Scared of Revolution, This is Madness, When the Revolution Comes e Gashman foram lançados nos dois primeiros álbuns, The Last Poets (1970) e This Is Madness (1971), e provocaram uma considerável e longínqua influência no cenário do hip-hop.
O lendário grupo surgiu no final dos anos 60, no bairro do Harlem, em Nova York, fundado por Abiodun Oyewole, David Nelson e Gylan Kain. Ao longo da sua história, agregou mais quatro jovens poetas negros e hispânicos: Umar bin Hassan, Felipe Luciano, Jalal Mansur Nuruddin, e Suliaman El Hadi, além de dois percussionistas: Nilaja Obabi e Baba Don.
Ficha Técnica: Abiodun Oyewole, Dahveed Nelson, Babatunde (Baba Don), (Guest Poet) Sharrif Simmons, El Rhan Da Soundking (DJ). Dias 18 e 19/3. Sábado, às 21h30. Domingo, às 18h30
Para mais informações, acesse:. sescsp.org.br/festivalzunido
Serviço:
De 9 a 19 de março de 2023
Sesc Pompeia
Local: Comedoria
Ingressos: R$ 50 / R$ 25 / R$ 15
Classificação indicativa: 18 anos