sábado, 4 de maio de 2013

Studio Rock Café, Mannish Blog e Lucas Shows realizam evento inédito em Santos, ensaio aberto com Shirley King


Não é show, mas um ensaio comum, aberto ao público que vai poder ver e ouvir como são preparadas as músicas tocadas no show. O ensaio contará com uma das melhores bandas de blues do Brasil, a Giba Byblos Blues Band



Algumas casas de São Paulo já exploram esse formato e chega a Santos pelo Studio Rock Café e a Mannish Boy Produções Artísticas e Lucas Shows.
A artista norte-americana ficará hospedada na cidade e ensaiará com a sua banda para duas apresentações na Virada Cultural do interior, nas cidades de Jundiaí e São João da Boa Vista.
A banda é a mesma que acompanha Shirley desde sua primeira vez no Brasil, Giba Byblos (guitarra), Adriano Grineberg (teclado), Paulinho Sorriso (bateria) e Fábio Basili (baixo).
A filha do blues – Não deve ser fácil ser filha do homem que mudou a história da música. Ainda mais quando se resolve cobrir as pegadas do pai no mesmo ramo.
Shirley King, filha de B.B. King, sempre teve de conviver com isso. E se há um músico que merece a alcunha de lenda viva, esse alguém é o velho B.B. King, o homem que popularizou o blues pelo mundo.
Ela mesma reconhece que ser filha de uma lenda viva tem seu lado bom e seu lado ruim. Por um lado, pagou o preço emocional por ter crescido com a constante ausência do pai e com medo de cometer qualquer deslize que manchasse sua reputação. Talvez por isso Shirley tenha decidido tarde se tornar cantora profissional, somente aos 41 anos.
Começou com o pé direito em Chicago, a cidade que é considerada a Meca do blues mundial. Em 1990 tornou-se cantora regular no Kingston Mines, uma das principais casas da cidade. Um ano depois gravou seu primeiro disco, Jump Through My Keyhole, o que a levou a excursionar pela Islândia, Itália, França e Inglaterra.
Nascida em Memphis, os pais nunca se casaram o que a levou a alternar sua convivência com ambos. Porém, a cidade proporcionou contato com o ambiente musical e com amigos de seu pai, entre eles Sam Cooke, Jackie Wilson, Albert King, Etta James e Ruth Brown, suas principais influências. “Uma vez subi ao palco e lá estava Etta, meu Deus, não podia acreditar naquilo, ela era uma mulher tão bonita! Ela entrava no palco e mandava ver. Eu queria ser como ela. Hoje quando subo no palco quero ver ação”, lembra Shirley.
A lembrança que tem de Ruth Brown também é a melhor possível: “Ela me ensinou sobre Bessie Smith e Dinah Washington, pois ela fazia parte daquela dinastia. Era uma pessoa muito boa, passou mais de uma hora falando sobre música e show business e eu nunca esqueci isso”.
O DNA artístico se manifestou cedo na vida de king e mesmo muito nova ela já sabia que queria ser entretainer, pois sempre cantava, dançava para os primos e fazia-os rir. Ironicamente, nunca pensou em ser cantora, achava que um dia seria uma dançaria ou atriz.
Sua primeira forma de expressão foi como “dançarina exótica” com a anuência de seu pai, desde que seguisse dois conselhos: Nunca se envolver com drogas e prostituição.
Seus shows refletem toda essa energia, certa vez ela estava se apresentando no Days Inn, em Chicago, e sua voz rompia todas as barreiras até chegar à rua, chamando a atenção das pessoas que estavam passando. O detalhe curioso dessa história é que ele cantava sem o auxilio do microfone, somente ao piano.
A mais notável característica sobre a voz de King é que ela pode cantar em camadas. Ela sabe mudar de timbre com facilidade. “Minha voz está entre Etta James e Tina Turner”.
Shirley admite que ter um pai ilustre ajudou em sua carreira, mas quem escuta essa verdadeira representante da tradição musical norte americana. “Ser filha de B.B. King tem a vantagem de que todas as pessoas o respeitam, admiram e amam. Mas eu sempre tive de lutar pelo que quero. Saio todas as noites, se não estou cantando, estou em algum lugar tentando ganhar a aprovação dos meus fãs”.
Além de Etta James e Ruth Brown, outra grande influência foi Mahalia Jackson, a quem via se apresentando na televisão. Koko Taylor também é considerada por King como um divisor de águas em sua carreira. “Ela passou muito tempo comigo. Ela me dizia que esse meio é muito duro com as mulheres, os homens não as respeitam. As cantoras são usadas como show de abertura, é difícil ser a estrela principal”.
Atuou com os maiores do gênero, entre eles B.B. King, Albert King, Bobby Bland, Little Miton, Koko Taylor, Lonnie Brooks, Eddie Clearwater e Billy Branch.

Serviço

Clube do Blues de Santos: Ensaio aberto com Shirley King
Data: 23 de maio
Local: Studio Rock Café
Endereço: Rua Marechal Deodoro da Fonseca, 110 - Gonzaga
Horário: 20 horas
Valor: R$ 20,00

Realização:
Studio Rock Café, Mannish Boy Produções Artísticas www.mannishblog.blogspot.com e Lucas Shows e Eventos

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Morre aos 49 lenda do metal e guitarrista do Slayer, Jeff Hanneman


Os integrantes da banda Slayer confirmaram hoje por meio de sua página no Facebook a morte de um dos guitarristas mais importantes do heavy metal, Jeffe Hanneman.
Segundo o site, Hanneman morreu nesta quinta-feira, dia 02 de maio, às 11 horas da mahã em um hospital da Califórnia, vítima de uma insuficiência hepática. 
Junto com o guitarrista Kerry King e o vocalista Tom Araya, Jeffrey John Hanneman foi um dos fundadores da banda ícone do metal mundial desde os anos 80. A rapidez dos solos de ambos fizeram história e rovolucionaram o modo de tocar guitarra, principalmente o heavy metal.
Hanneman é responsável pelos arranjos de clássicos como "Raining Blood", "Angel of Death" e "Seasons in the Abyss".
 Segue a nota divulgada no facebook: "O Slayer está devastado em informar que seu colega de banda e irmão, Jeff Hanneman, faleceu nesta manhã. Hanneman estava em um hospital da área quando sofreu insuficiência hepática. Ele deixa sua esposa, Kathy, sua irmã e seus irmãos Michael e Larry, e fará muita falta". O guitarrista havia completado 49 anos no último dia 31 de janeiro.
A morte de Hanneman pegou os fãs de surpresa, pouco depois da demissão do baterista Dave Lombardo, que atuaou na banda entre os anos 1981/92 e depois 2001/13. 
A banda publicou recentemente um histórico do caso do guitarrista, que sofria de uma fasciite necrosante, uma doença de pele degenerativa causada por bactérias. Especulava-se que a doença poderia ter sido provocada por uma picada de aranha. Segundo o comunicado, Hanneman estava em coma induzido há dias e em suas épocas mais críticas, os médicos cogitaram amputar seu braço.
Em 2012 os integrantes da banda disseram: Esse ano tem sido um ano difícil desde que ele saiu do hospital e desde então teve que aprender a andar novamente, teve dolorosos enxertos de pele e ficou numa clínica para recuperar a força do braço e conseguir a voltar a tocar guitarra. Estávamos todos empolgados quando se juntou a nós no palco para um show do Big Four no Coachella. Desde então temos dado a ele todo o apoio que é necessário, nós queremos que ele volte a tocar com a banda e acreditamos em sua reabilitação".
O próximo show da banda acontece em seis de junho em Enschede, na Holanda. No Brasil, a banda se apresenta em 20, 22 e 24 de setembro (São Paulo, Rio e Curitiba). A última passagem do grupo de thrash metal no país foi em 2011, na extinta casa de shows Via Funchal. Gary Holt foi o guitarrista escolhido para substitui-lo nas apresentações durante o tratamento.