terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

O bandolim virtuoso de Fábio Peron é a nova música instrumental brasileira

 

Prolífica parceria entre Fábio peron e Alessandro Penezzi

Texto e fotos : Eugênio Martins Júnior

A apresentação de Fábio Peron e Alessandro Penezzi aconteceu no Clube do Choro de Santos, em 15 de novembro de 2024, dentro do evento anual da entidade, Choro Patrimônio Santista. Aproveitei a ocasião para fazer essa entrevista e pegar o contato do Penezzi para tentar outra.
O show consagrou a parceria que rendeu dois trabalhos, Alessandro Penezzi e Fábio Peron e Na Trilha do Choro. 
Quem esteve lá presenciou a incrível capacidade de improvisação dessas duas feras da música brasileira. 
Fábio Peron já foi considerado uma promessa de uma nova geração de músicos. Hoje ele é um dos grandes. 
Peron começou a tocar aos cinco anos de idade, dedicando-se à composição, pesquisa e arranjo de vários períodos e estilos da música do mundo. 
Tem como instrumento principal o bandolim de 10 cordas, mas também possui fluência em outros instrumentos, como os violões de 6 e 7 cordas e cavaquinho.
Seu currículo inclui ainda parcerias com Paulo Vanzolini, André Mehmari, Amilton Godoy, Arismar do Espírito Santo, Thiago Espírito Santo, Lea Freire, Silvia Goes, Naylor “Proveta” Azevedo, Mestrinho, entre muitos outros. 
Lançou seu primeiro CD em 2011, 0 Fábio Peron em Boa Companhia. Não parou mais. Em 2013 gravou Roupa Na Corda, com Arismar do Espírito Santo e Léa Freire. No ano seguinte, Alma de Músico, com Thiago Espírito Santo e Mestrinho do Acordeon. Em 2015, lançou seu segundo trabalho solo “Fábio Peron e a Confraria do Som”, que conta com participações de Arismar do Espirito Santo, Thiago Espirito Santo, Izaías Bueno de Almeida, Alexandre Ribeiro, Ricardo Herz, Chico Pinheiro e Zé Barbeiro, entre outros.


Eugênio Martins Júnior- Seus pais são músicos, como foi a tua infância musical? Li que vários músicos frequentavam a tua casa.
Fábio Peron – Sim, meu pai Italo Peron, Violonista, minha mãe Vera Cury, pianista. Foi ambiente mais favorável do mundo. Tinha acesso a tudo que queria ouvir e muita gente com muita informação. Sempre tive pra quem perguntar e em quem me inspirar. Isso foi fundamental. E também por ter instrumento em casa que foi tremendamente facilitador.

EM – Qual foi o teu primeiro instrumento?
FP – O primeiro que caiu na mão foi flauta doce. Mas depois me apaixonei pelo bandolim, pelo Jacob e pelo Izaías Bueno de Almeida, que é um bandolinista maravilhoso e foi super generoso comigo. Não só por influenciar a forma como eu ouvia, mas por ser uma pessoa que convivi bastante e estava sempre disponível.   

EM - Fez parte da sua formação.
FP – É assim, o Jacob provavelmente é a maior influência para qualquer bandolinista de choro. Só que não tive a oportunidade de conhecê-lo. E nem de ver vídeos dele.  O Izaías foi o primeiro que eu vi tocando daquele jeito na minha frente. Eu ainda era criança. Nem sabia que dava para fazer aquilo. E tive a sorte de tê-lo próximo na infância e na adolescência e até hoje.

EM – Você lembra quando e onde o viu pela primeira vez?
FP – Foi na casa do Paulo Vanzolini...

EM – Sério isso? (risos)
FP – Sim. meu pai produziu uma obra do Vanzolini chamada Acerto de Contas. Uma caixa com quatro discos. Uma produção que levou anos, de ensaio, inclusive. E meu pai se aproximou muito dele nessa época. Eu era criança e estava começando a tocar choro na flauta doce e freqüentava muito as rodas que tinham lá. E o Izaías sempre estava. Que tempo bom. Ver o mestre tocar ao vivo.


EM - Você gravou um disco com o Joel Nascimento, o Jacob do Bandolim 100 Anos – Sentimento & Balanço. Estive com ele aqui em Santos. É uma figura com um conhecimento enorme e cheio de histórias pra contar. Gostaria que falasse um pouco sobre esse trabalho com o Joel. Como foram essas gravações?
FP – Sim, como o nome diz foi em homenagem aos 100 anos do Jacob do Bandolim. Foi um projeto do Henrique Cazes que chamou o João Camarero (violão de 7 cordas) e o Marcos Nimrichter (acordeon). Tem a participação do Silverio Pontes (flugelhorn) e do Rogério Caetano (violão de 7 cordas de aço). Ah, gravar um disco com músicas do Jacob com o Joel Nascimento é a maior diversão do mundo. 

EM – Juntos no estúdio?
FP – Gravamos separados, mas no estúdio, no mesmo dia.

EM – Já que estamos falando tanto no Jacob. Gostaria de saber a tua opinião sobre a importância do Jacob para a música brasileira.
FP – Toda a importância. Tanto pelas composições quanto pelo intérprete e qualidade de gravação, de fonograma. Dá para ouvir os arranjos do regional com muita clareza. E também de pesquisa e resgate de repertório. Muita coisa do Ernesto Nazareth, por exemplo. Os arranjos do Jacob são tão lapidados que hoje em dia você pode tocar em qualquer roda de choro. Brejeiro, por exemplo, choro do Nazarth que é super famoso em qualquer roda de choro que você for tocar, não será preciso perguntar, vai ser o arranjo do Jacob.     

EM – Por que eu digo isso? Em Fábio Peron e a Confraria do Som há vários estilos musicais apresentados por vocês. Uma verdadeira viagem aos cantos do imenso Brasil.
FP – Esse foi meu segundo álbum. E a proposta era a de ser uma coisa diversa. São sete convidados que dentro de uma vertente da música brasileira representam coisas completamente diferentes. Um deles é o Izaías, outro é o Zé Barbeiro, o Ricardo Hers, Chico Pinheiro, Arismar do Espírito Santos, Thiago do Espírito Santo e o Alexandre Ribeiro. Gravei uma música em duo com cada um deles. E uma música com formação maior. Tem frevo, ijexá, samba, choro, valsa, tem tudo.


EM - Folia de Três traz uma formação inusitada, acordeon, bandolim e bateria. Digo inusitada porque a gente não vê essa formação por aí. Mas, por outro lado, na música instrumental cabe tudo, não é mesmo?
FB – E nesse disco ainda toco um instrumento que eu inventei, o bandolão. Um bandolim de cinco cordas uma oitava abaixo, mas com outro corpo, outras cordas. Ficou bem interessante a sonoridade. A primeira ideia foi fazer em quarteto, mas com a urgência de marcar o primeiro ensaio, foram apenas os três. O som rolou bem e decidimos não chamar mais ninguém. (risos)
  
EM – Tenho uma teoria que as plataformas digitais foram uma coisa boa para música instrumental brasileira, sempre valorizada lá fora, mas aqui bem menos. O que acha?
FP – Falando sobre os clássicos, é uma questão de referência para quem quer estudar música. O Jacob do Bandolim que a gente já falou bastante é um exemplo. Quando comecei a tocar não existia esses streamings e Youtube. O jeito era comprar CD, mas era uma coisa cara. Não eram todos que tinham acesso. Hoje você assina um streaming por 20 reais, o preço de um CD, e tem acesso a muita coisa.    

EM – Como nasceu essa parceria para gravar um álbum com o Alessandro Penezzi? O mesmo que vocês estão lançando aqui no Clube do Choro? 
FP – Essa parceria é muito antiga. A gente se conheceu há muitos anos. Eu já era fã do Penezzi. Fizemos um trabalho juntos em um evento corporativo e antes da apresentação tínhamos um bom tempo no camarim. Ficamos ali tocando e deu certo. Nos grudamos muito. Freqüentei a casa dele por muitos anos, coisa de três vezes por semana para tocar através das madrugadas até sangrar os dedos. Muitos anos depois a vida de ambos estava condizente para que pudéssemos gravar esse disco.  

EM – Você faz parte dessa geração que revitalizou o choro nos anos 2000, que roubou o choro da mão dos coroas e criou, não diria um movimento, mas uma nova movimentação em torno desse gênero musical. Gostaria que falasse sobre isso.
FP – Tem um pouco a ver com a questão do acesso que falávamos antes. É uma música que não tocava na rádio e CD era caro. O choro sempre foi uma música para quem foi atrás. Concordo que tem muito mais gente tocando. Dou aula na EMESP, que é a Escola de Música do Estado de São Paulo e tem muita gente interessada por choro. Tem os clubes de choro também, além de Santos há o de Brasília, Lisboa. Tem muito procura e as pessoas têm onde achar a informação.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

Programação 2025 do Clube do Choro começa em fevereiro

 

Choro de Bolso

O ano de 2025 do Clube do Choro de Santos começou dinâmico. A programação inicia já no dia 08 de fevereiro a partir das 16h, no Boulevard da Rua XV, com a Oficina Prática de Conjunto, ministrada pelo Panorama do Choro Paulistano Contemporâneo aos alunos da Escola de Choro e Cidadania Luizinho 7 Cordas.
Às 20h30 o Teatro Rosinha Mastrângelo recebe o grupo para a roda de choro promovida pelo clube.  
O show reúne expoentes do Panorama do Choro Paulistano Contemporâneo, um dos principais projetos do gênero em desenvolvimento no Brasil, com a seguinte formação: Alexandre Ribeiro (clarinete), João Poleto (sax e flauta), Zé Barbeiro (violão de 7 cordas), Milton Mori (cavaquinho e bandolim), Roberta Valente (percussão) e Yves Finzetto (percussão), tendo como convidados o violonista Alessandro Penezzi e os irmãos Izaias e Israel Bueno de Almeida. A entrada é franca.

Dia 13 de fevereiro, a partir das 20h, na sede do Clube do Choro, o duo mais querido da Baixada Santista, Choro de Bolso, realiza o show de lançamento de Pão de Cará, seu mais recente álbum.
Após sete anos do lançamento do primeiro disco, Os Sambas, Choros e Canções que a Gente Mesmo Faz, Julinho Bittencourt e Choro de Bolso se encontram novamente para um novo álbum. 
O trabalho, que mescla músicas cantadas (parcerias de Marcos Canduta e Julinho) e instrumentais (temas de Canduta), diferentemente do primeiro trabalho, o trio conta com o acompanhamento de baixo e bateria, além de piano em algumas canções, o que gera uma sonoridade bem diferente do que o público se acostumou a ouvir com o Choro de Bolso. No repertório, canções que remetem aos Beatles, fado, bolero, Valsa, e claro, Choro. A entrada também é franca. 
O dia 20, também a partir de 20h, o Clube do Choro sediado à Rua VX de Novembro, realiza a tradicional roda de choro com os professores da Escola de Choro Luizinho Sete Cordas, tendo como convidados mestre Luizinho 7 Cordas e o  violonista franco-alemão Olivier Lob.
Uma verdadeira celebração da música brasileira, este encontro musical promete encantar o público com performances que destacam a maestria desses grandes artistas e educadores.

Serviços:
Show - Panorama do Choro Paulistano Contemporâneo e Convidados
Data - 08/02
Horário – 20h30 
Local - Teatro Rosinha Mastrângelo
Endereço – Av. Senador Pinheiro Machado, 48 – Vila Mathias – Santos
Ingresso – grátis

Show – Choro de Bolso – Lançamento de Pão de Cará
Data – 13/02
Horário – 20h
Local – Clube do Choro de Santos
Endereço – Rua XV de Novembro, 68 – Centro - Santos.
Ingresso – grátis
Show – Roda de Choro com professores da Escola Luizinho 7 Cordas
Data – 20/02
Horário – 20h
Local – Clube do Choro de Santos
Endereço – Rua XV de Novembro, 68 – Centro - Santos.
Ingresso - grátis

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

Representatividade

Representatividade é uma palavra
Representa atividade
Sem ativismo
Sim à verdade

Disseram pra mim 
Que não posso tocar o blues
Porque sou branco
Do hemisfério sul

Por que brasileiro
Abusado e mestiço
Sim, brasileiro 
E mestiço não é raça

Representatividade
É pra quem representa
Não é pra qualquer um
Que não sangra irmão

Representatividade é uma palavra

Tem que apanhar
Tem que viver a vida
Não adianta bater
Em quem não pode se defender

Não cheguei agora 
Represento faz tempo
Sou da estrada
E do desenvolvimento

Atuo na cena blues
No Brasil e na minha cidade
Quem é você, burocrata?
Fora da realidade 

Que vai me dizer o que fazer,
Que vai me dizer o que sentir
Que vai me dizer o que falar
Que vai me dizer o que cantar

O blues é antisistema 
Eu falo eu canto
O blues é antifascistema
É sim, meu irmão

O blues vem da garganta
E do coração
Do ponto de vista da chibata
O blues representa o não

O blues representa
O blues representa

O blues representa
O blues representa

segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

Morreu o Sam, da dupla Sam e Dave

 

Foto: Adam Bettcher/Getty Images

Sempre fui um cara cheio de teorias. Uma delas é a de que o blues criou a soul music, como fez com muitas outras vertentes da música norte-americana, para a soul music influenciar o blues. 
Explico. O blues é a matriz de todos os afroritmos, sejam eles religiosos, festeiros, sensuais ou contestadores. Nesse último caso, a soul music. Outro dia estava conversando sobre isso com o Igor Prado, guitarrista aqui do brasa que manja do assunto.
Os anos 60 foram o máximo para contracultura e para a construção das encruzilhadas musicais. E da consolidação de gravadoras pretas importantes como Motown, Stax, Atlantic Records. 
Os casts desses empreendimentos continham tudo o que nós amávamos. E ainda amamos. Se liga só: 
Motown: Marvin Gaye, Jackson 5, Stevie Wonder, Diana Ross, The Supremes, Lionel Richie, The Temptations, Martha and the Vandellas. 
Stax: Staple Singers, The Bar Keys, Booker T. & the MG’s, Lou Marini, Donald Duck Dunn, Stevie Crooper e todos aqueles feras de estúdio.
E a Atlantic Records, comprada pela Warner e, cujo catálogo possuía Ray Charles, La Vern Baker, Ben E. King, Solomon Burke, Otis Reding, Doris Troy, Rufus Thomas, Don Covay, Esther Philips, Wilson Pickett, Percy Sledge, Sam Cooke e... Sam e Dave.

Sam & Dave


A dupla lendária ecoa até hoje como as vozes mais importantes e emblemáticas da soul music. Sam & Dave está para a cultura estadunidense como Tonico e Tinoco está para a cultura brasileira. 
Em 1968, após o assassinato do reverendo Martins Luther King foram os artistas convidados a se apresentar em seu memorial devido à importância das suas presenças.
São os artistas que todos se inspiraram. De Os Irmãos Cara de Pau a The Commitments, que nós brancos passamos a conhecer por aqui, Sam Moore e Dave Prater (que morreu em 1988) são os caras que nos deram Soul Man, Hold On, I’m Comin’, Soothe Me, Come On, Come Over e a maravilhosa versão de We Can Work It Out e muitos mais hits. 
Tudo isso pra dizer que morreu a lenda Sam Moore na última sexta-feira, dia 10 de janeiro, aos 89 anos em Coral Gables, na Florida. 
Se hoje você ouve Bruce Springsteen, Michael Jackson e Al Green, e acha que eles são gênios, e são mesmo, é graças ao velho e grande Sam. Não aquele que costumam chamar de Tio. 

segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

Brazilian Blues Band comemora trinta anos com cinco datas em São Paulo

Cruzeiro, São Paulo, Santos, Campinas e Vinhedo recebem a banda em janeiro numa grande celebração do blues nacional


A Brazilian Blues Band, um dos grandes nomes do blues brasileiro, celebra 30 anos de carreira com uma série de shows. 
A turnê passará por cinco cidades do estado de São Paulo, no mês de janeiro, com a produção da Mannish Boy Produção Artísticas, de Santos.
O quinteto formado pelos músicos Luiz Kaffa (voz), Marssal Leones (teclado), Rairy de Carvalho (guitarra), Leandro Godoi (baixo) e Eduardo Camargo (bateria), se apresentará no IMB Jazz Club (Cruzeiro), Bourbon Street Jazz Club (São Paulo), Quintal da Veia (Santos), Espaço Reúne (Campinas) e Mercado das Artes (Vinhedo). 
As noites serão únicas para aqueles que apreciam o Blues/Rock cantado em português, com um repertório autoral que percorre as três décadas de história da banda, incluindo seus maiores sucessos e homenagens a Celso Blues Boy – do qual o quinteto foi banda de apoio em inúmeros shows –, Erasmo Carlos, Barão Vermelho, entre outros.

Uma Trajetória de Sucesso - Entre o tempo e a música, segue o Blues Brasileiro. Fundada em 1994, o quinteto brasiliense já lançou três discos de estúdio, fez duas turnês pela Europa e inúmeros shows pelo Brasil. 
É nesse ritmo constante que a Brazilian Blues Band completa 30 anos de estrada, história e muita música em 2024.
Com a formação atual, que mistura músicos experientes e talentosos, a banda tem se destacado pela qualidade de suas apresentações ao vivo e pela habilidade de transitar entre o Blues/Rock clássico e o mais contemporâneo, sempre com uma pegada única e embebida de música afrobrasileira.
Entre as duas turnês na Europa e os inúmeros shows pelo Brasil, podemos dar destaque para os principais festivais e casas do gênero pelo país: Clube do Blues de Santos (SP); Rio das Ostras Jazz & Blues Festival (RJ); Vijazz (Viçosa/MG); Fest Bossa n’ Jazz (Pipa/RN); Festival Jazz e Blues de Guaramiranga (CE); Festival BB Seguridade de Blues e Jazz (DF); República Blues (DF); Circo Voador (RJ); Bourbon Street (SP), Universo Paralello (BA), entre outros. 
A Brazilian já dividiu o palco com atrações de peso, como Blues Etílicos, Celso Blues Boy, Armandinho Macedo, Nuno Mindelis, Hermeto Paschoal, Rita Lee, Zeca Baleiro, Toninho Horta, Maria Gadú, Rodrigo Suricato, Fernando Magalhães, além dos artistas internacionais Stanley Jordan, T.M. Stevens, Mud Morganfield e Billy Cobham.

O Show - A Brazilian Blues Band completou 30 anos de estrada no ano de 2024. Dando continuidade à carreira sólida e árdua, o trabalho independente gerou mais um resultado neste ano de comemoração: o lançamento de Agregue-se, 4º álbum de estúdio com músicas inéditas, homenageia o guitarrista e amigo Greg Wilson (Blues Etílicos), morto no ano passado.
O trabalho foi gravado em Brasília e São Paulo, com a produção musical de Dillo e participações de Fernando Magalhães (Barão Vermelho), Adriano Grineberg e Seu Pereira (Seu Pereira e Coletivo 401). A proposta de show inclui a apresentação das canções inéditas e de músicas que compõem a trajetória do grupo de Blues Rock durante os 30 anos de história. O novo trabalho foi lançado na íntegra no dia 16 de novembro de 2024 em todas as plataformas digitais e em tiragem impressa. 
Os shows serão mais um marco na carreira da banda e prometem ser uma verdadeira celebração do Blues/Rock brasileiro. 
O público poderá conferir clássicos da banda, como “Um Gigante”, “Cachaça, Fumaça e Rock n’Roll”, além de versões especiais de músicas que marcaram a carreira da Brazilian Blues Band. 
Além disso, a banda promete surpresas, como participações especiais e uma seleção de músicas inéditas que refletem a evolução do som da banda ao longo dessas três décadas. 

Os ingressos e demais informações sobre os shows estão disponíveis na página das respectivas casas. Não perca a chance de viver essa experiência única e celebrar o legado da Brazilian Blues Band.

Data - 14/01/25 - Local - IMB – Cruzeiro.
Ingressos - R$ 30,00 na portaria.
Horário do show - 18h30.
Endereço - Rua Sete de Setembro, 947.

Data - 15/01/25 - Local - Bourbon Street Music Club – São Paulo. 
Participação de Big Chico
Ingressos - R$ 65,00 
Horário do show - 21h.
Endereço - Rua dos Chanés, 127 – Moema.

16/01/25 - Quintal da Véia – Santos. 
Participação de Carla Mariani
Couvert - R$ 20,00 
Horário - 20h. Duas entradas de 40m.
Endereço - Rua Julio Conceição, 263 – Encruzilhada - Santos 
 
17/01/25 - Espaço Reúne, Comida e Cultura – Campinas.
Horário – 20h.
Endereço - Rua Josepha Maria Antonio Picelli, 53 – Barão de Geraldo - Campinas

18/01/25 - Mercado das Artes – Vinhedo.
Ingressos – R$ 40,00 (via Sympla) e R$ 50,00 na porta.
Horário do show – 20h.
Endereço - Estrada da Boaiada, 1877 - Vinhedo

quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Santos fecha 2024 com muito blues em palco na Rua XV: JJ Thames, Lancaster, Irmandade do Blues e Carla Mariani. TUDO GRÁTIS

Shows que aconteceriam em 08 de dezembro e foram adiados por causa da chuva acontecem no Centro Histórico no sábado, dia 28 de dezembro, a partir das 13h

JJ Thames

JJ Thames e Prado Brothers - De volta ao Brasil, a cantora americana J.J. Thames desembarca para uma nova tour trazendo seu show fazendo a combinação com muito blues, rock e Soul. 
Inspirada em grandes artistas como Etta James e Koko Taylor, "The Hurricane" como J.J. é chamada, hoje reside em Las Vegas e trará na bagagem seus dois álbuns aclamados no topo da lista da Billboard desta vez estará acompanhada pelos paulistanos Igor Prado, renomado guitarrista e produtor musical da cena Blues, e Yuri Prado, baterista e percussionista especialista em ritmos latinos, jazz, blues e afins, os Prado Bothers.”

Lancaster e Ana Clemesha

Lancaster e Ana Clemesha – Blues de Pai para Filha - Ao celebrar 35 anos de carreira o guitarrista Lancaster Ferreira recebeu o maior presente que a vida poderia ter lhe dado: sua filha Ana Clemesha, finalista do reality The Four Brasil 2020, entrou para sua banda de blues como vocalista principal.
A parceria de pai e filha já ocorrera esporadicamente em diversas apresentações locais, mas foi em 2022 que a dupla iniciou um trabalho de gravação e turnês que logo encantou as platéias por onde passaram. 
Participaram juntos do Festival de Blues e Jazz de Buzios, Paraty, Rio das Ostras, Ibitipoca Blues além de apresentações no Bourbon Street Music Club de São Paulo e circuito de blues do interior paulista. Em 2022 Ana e Lancaster gravaram também uma série de três vídeos que a consagraram como uma das revelações do blues brasileiro. 
Uma das grandes atrações do show Blues de Pai para Filha é a interação entre Lancaster e Ana. Alternando solos de guitarra como solos de voz a dupla cria diálogos musicais de improviso.

Irmandade do Blues

Irmandade do Blues - A Irmandade do Blues, banda do ABC Paulista, comemorou 30 anos de carreira em 2022 com nova fase em trio, formado por Vasco Faé (voz, guitarra e gaita), Sílvio Alemão (Contrabaixo e backing vocals) e Fernando Loia (bateria e backing vocals). 
O nome Irmandade do Blues é hoje sinônimo de refinamento musical e uma das mais conceituadas e respeitadas bandas do gênero no Brasil, reconhecimento que em muito se dá pela mescla de composições próprias e desconcertantes versões roqueiras temas clássicos do blues com peso, brilho e elegância. Entre eles, Down In Mississippi (J. B. Lenoir), Hard Times (Skip James), Muddy Water’s Blues (Paul Rodgers), When Love Comes to Town (Bono Vox/BB King), Hallelujah (Leonard Cohen) e a sua primeira versão em português homenageando o grande Dominguinhos, Eu Só Quero Um Xodó (Dominguinhos/Anastácia), além das músicas autorais.

Carla Mariani

Carla Mariani - Vencedora do 6º Prêmio Profissionais da Música na categoria Blues em 2021, Crla Mariani é cantora, compositora e produtora cultural. Na estrada há quase 20 anos, já se apresentou em palcos e festivais de grande visibilidade: Virada Cultural Paulista, Santos Jazz Festival, Bourbon Street e Teatro Coliseu de Santos. 
Em 2011 formou sua primeira banda de blues e jazz e desde então tem se dedicado a eles. Suas canções autorais têm uma base forte dessas linguagens e, a cada ano, a artista lança novas músicas inspirada nesses estilos. Em 2017, lançou seu primeiro trabalho autoral, o EP "Time", e a partir daí não parou mais de compor novas músicas. Ela tem lançados um álbum, dois EPs e diversos singles.

O evento – Em 2022 o Clube do Blues conquistou um lugar especial no coração dos santistas, foi o primeiro festival a ocupar o palco da Lagoa da Saudade, no Morro da Nova Cintra e o Jardim Botânico da Zona Noroeste, levando mais cultura à população dessas regiões. 
Já oficialmente incorporado ao calendário de eventos da cidade de Santos, o festival completa 16 anos em 2024.  

Realização: Em 2024 a realização do Clube do Blues de Santos só é possível com parcerias fundamentais, o Sesc Santos, Prefeitura de Santos, por meio da Secretaria de Cultura. E os apoios culturais de Secretaria de Turismo de Santos, Arte no Dique, Cantina Di Lucca, Cervejaria Cais, Clube do Choro de Santos, Quintal da Véia, Mucha Breja, Novotel, Santos Best Coffe e Tasca do Porto. 
E ainda os vereadores Cacá Teixeira, Débora Camilo, Lincoln Reis, Telma de Souza e Zequinha Teixeira, que destinaram emendas parlamentares para o fomento da cultura. 

Histórico - O mês de abril foi o escolhido em comemoração ao nascimento de Muddy Waters, artista revolucionário do blues mundial e o nome que sintetizou o blues rural do Mississippi na música urbana de Chicago, influenciando milhares de músicos ao redor do mundo, inclusive no Brasil, onde os músicos misturaram o blues com os nossos ritmos. Excepcionalmente em 2024 o Clube do Blues acontecerá em maio. 
O Clube do Blues de Santos já trouxe inúmeros artistas do estilo musical a cidade. Entre os brasileiros, Ari Borger, Márcio Abdo, Jefferson Gonçalves, Big Joe Manfra, Big Gilson, Robson Fernandes, Fábio Brum, Mauro Hector, Caviars Blues Band, Ivan Márcio, Giba Byblos, Igor Prado Band, Eric Assmar, Brazilian Blues Band e muitos outros. Entre os estrangeiros, Larry McCRay, Eric Gales, Shirley King, Tia Carrol, Peter Madcat, Jon McDonald, Sax Gordon, Raphael Wressnig, Kenny Brown, Aki Kumar, James Wheeler, Lynwood Slim.

Serviço:
Show: Clube do Blues de Santos 2024
Local: Rua XV de Novembro – Centro de Santos
Data: Sábado, 28 de dezembro
Atrações: Carla Mariani, 13h; Irmandade do Blues, 14h30; Lancaster e Ana Clemesha, 16h e JJ Thames e Prado Brothers, 17h30.
Ingresso: GRÁTIS

sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

Santos será a capital do Blues com o Clube do Blues 2024

 Há três anos no calendário de eventos oficiais da cidade, o CLUBE DO BLUES DE SANTOS recebe Carla Mariani, Lancaster, Irmandade do Blues, JJ Thames e Prado Brothers. O festival é produzido pela Mannish Boy Produções, com apoio da Prefeitura e Sesc Santos. Os shows são na Lagoa da Saudade.

Irmandade do Blues

As Atrações - A abertura, em abril, foi com uma banda que nunca havia pisado nas areias de Santos, a Brazilian Blues Band, em show lotado no Sesc Santos, um dos grandes parceiros do festival desde a primeira edição, em 2008.
A próxima data será neste domingo, dia 08 de dezembro, com shows na Lagoa da Saudade, no Morro da Nova Cintra, de forma gratuita. 
A presença das mulheres está garantida com a cantora JJ Thames e a nossa Carla Mariani, abrindo e fechando o festival, respectivamente.
Após a abertura de Mariani, o guitarrista Lancaster faz um tributo ao  seu grande ídolo, o lendário Freddie King, um dos guitarristas mais cultuados do blues. 
O trio Irmandade do Blues traz seu blues rock a Santos para contar a história de seus 30 anos de carreira. Fechando o dia, a cantora JJ Thames também conta suas histórias de vida acompanhada pelos Prado Brothers, Igor e Yuri.   
Reiterando ainda a intenção do Clube do Blues em levar atrações para bairros periféricos de Santos, além dos shows no morro, realizaremos três oficinas inéditas, preparadas especialmente para essa ocasião com o especialista em ritmos afro-americanos, Yuri Prado. 
O evento – Em 2022 o Clube do Blues conquistou um lugar especial no coração dos santistas, foi o primeiro festival a ocupar o palco da Lagoa da Saudade, no Morro da Nova Cintra e o Jardim Botânico da Zona Noroeste, levando mais cultura à população dessas regiões. 
Já oficialmente incorporado ao calendário de eventos da cidade de Santos, o festival completa 16 anos em 2024.  

Yuri e Igor Prado

Realização - Em 2024 a realização do Clube do Blues de Santos só é possível com parcerias fundamentais, o Sesc Santos, Prefeitura de Santos, por meio da Secretaria de Cultura. Os apoios culturais de Arte no Dique, Cantina Di Lucca, Cervejaria Cais, Clube do Choro de Santos, Quintal da Véia, Mucha Breja, Novotel e Tasca do Porto. 
E ainda os vereadores Cacá Teixeira, Débora Camilo, Lincoln Reis, Telma de Souza e Zequinha Teixeira, que destinaram emendas parlamentares para o fomento da cultura. 
Histórico - O mês de abril foi o escolhido em comemoração ao nascimento de Muddy Waters, artista revolucionário do blues mundial e o nome que sintetizou o blues rural do Mississippi na música urbana de Chicago, influenciando milhares de músicos ao redor do mundo, inclusive no Brasil, onde os músicos misturaram o blues com os nossos ritmos. Excepcionalmente em 2024 o Clube do Blues acontecerá em maio. 
O Clube do Blues de Santos já trouxe inúmeros artistas do estilo musical a cidade. Entre os brasileiros, Ari Borger, Márcio Abdo, Jefferson Gonçalves, Big Joe Manfra, Big Gilson, Robson Fernandes, Fábio Brum, Mauro Hector, Caviars Blues Band, Ivan Márcio, Giba Byblos, Igor Prado Band, Eric Assmar, Brazilian Blues Band e muitos outros. Entre os estrangeiros, Larry McCRay, Eric Gales, Shirley King, Tia Carrol, Peter Madcat, Jon McDonald, Sax Gordon, Raphael Wressnig, Kenny Brown, Aki Kumar, James Wheeler, Lynwood Slim.

JJ Thames

JJ Thames e Prado Brothers - De volta ao Brasil, a cantora americana J.J. Thames desembarca para uma nova tour trazendo seu show fazendo a combinação com muito blues, rock e Soul. 
Inspirada em grandes artistas como Etta James e Koko Taylor, "The Hurricane" como J.J. é chamada, hoje reside em Las Vegas e trará na bagagem seus dois álbuns aclamados no topo da lista da Billboard desta vez estará acompanhada pelos paulistanos Igor Prado, renomado guitarrista e produtor musical da cena Blues, e Yuri Prado, baterista e percussionista especialista em ritmos latinos, jazz, blues e afins, os Prado Bothers.”

Lancaster e Tributo a Freddie King

Lancaster – Tributo a Freddie King Um dos pioneiros do blues nacional, Lancaster Ferreira, apresenta em Santos, ao lado de uma super banda, o show Freddie King Tribute.
O álbum, gravado gravado ao vivo foi lançado em agosto em todas as plataformas digitais.
No repertório, clássicos como Pack It Up, She’s a Burglar, Going Down, Woman Across The River, Same Old Blues, Tore Down, entre outros, celebram a mistura explosiva de soul, blues e rock típica de Freddie King.
Para esse tributo Lancaster reuniu um time de feras: Alexandre E. Campos (voz), Adriano Moreira (bateria) Marcos Manfredini (baixo), João Leopoldo (teclados) e ele próprio como guitarrista. 

Carla Mariani

Carla Mariani - Vencedora do 6º Prêmio Profissionais da Música na categoria Blues em 2021, Carla Mariani é cantora, compositora e produtora cultural. Na estrada há quase 20 anos, já se apresentou em palcos e festivais de grande visibilidade: Virada Cultural Paulista, Santos Jazz Festival, Bourbon Street e Teatro Coliseu de Santos. 
Em 2011 formou sua primeira banda de blues e jazz e desde então tem se dedicado a eles. Suas canções autorais têm uma base forte dessas linguagens e, a cada ano, a artista lança novas músicas inspirada nesses estilos. Em 2017, lançou seu primeiro trabalho autoral, o EP "Time", e a partir daí não parou mais de compor novas músicas. Ela tem lançados um álbum, dois EPs e diversos singles.

Irmandade do Blues - A Irmandade do Blues, banda do ABC Paulista, comemorou 30 anos de carreira em 2022 com nova fase em trio, formado por Vasco Faé (voz, guitarra e gaita), Sílvio Alemão (Contrabaixo e backing vocals) e Fernando Loia (bateria e backing vocals). 
O nome Irmandade do Blues é hoje sinônimo de refinamento musical e uma das mais conceituadas e respeitadas bandas do gênero no Brasil, reconhecimento que em muito se dá pela mescla de composições próprias e desconcertantes versões roqueiras temas clássicos do blues com peso, brilho e elegância. Entre eles, Down In Mississippi (J. B. Lenoir), Hard Times (Skip James), Muddy Water’s Blues (Paul Rodgers), When Love Comes to Town (Bono Vox/BB King), Hallelujah (Leonard Cohen) e a sua primeira versão em português homenageando o grande Dominguinhos, Eu Só Quero Um Xodó (Dominguinhos/Anastácia), além das músicas autorais. 

Programação Clube do Blues de Santos 2024
08/12 - Clube do Blues – Lagoa da Saudade
14h30 - Carla Mariani (Santos)
16h00 – Lancaster – Tributo a Freddie King (SJC) 
17h30 - Irmandade do Blues (Santo André)
19h - JJ Thames e The Prado Brothers (EUA+BRA)