sexta-feira, 31 de maio de 2024

Clube do Blues de Santos - 23/05/2024 - Brazilian Blues Band

Inauguramos o Clube do Blues de Santos com o show da Brazilian Blues Band no Sesc Santos.
O grupo veterano da cena do Distrito Federal, que está completando 30 anos e preparando um lançamento comemorativo, veio com Luis Kaffa (vocal), Rairy de Carvalho (guitarra), Eduardo Camargo (bateria e os irmãos Ponce Leones, Marçal (teclado) e Marcelo (baixo). No repertório, as curtidas Rapadura Com Bourbon, O Tempo, 500G de Blues, Poeira nos Olhos, além de músicas que vão entrar no nov disco. O Clube do Blues de Santos tem o apoio do Sesc Santos, Secretaria de Cultura de Santos, Clube do Choro de Santos, Jade Louback Design, Digo Design, Cantina di Lucca, Quintal da Véia, Mucha Breja, Novotel Santos, Tasca do Porto. E dos vereadores que destinaram emendas: Cacá Teixeira, Debora Camilo, Lincoln Reis, Telma de Souza e Zequinha Teixeira.




Passagem de som Brazilian Blues Band










Show Brazilian Blues Band
 

terça-feira, 14 de maio de 2024

Christone Kingfish mostrou pra onde o blues vai no Music Awards 2024

 


Christone "Kingfish" Ingran (acervo pessoal)

A principal premiação do blues aconteceu no último fim de semana em Memphis, o Blues Music Awards. Claro, tinha que ser lá, uma das cidades mais blues do mundo. 
Nossos trutas, Rodrigo Mantovani e Bia Marchese estavam lá marcando presença, registrando e levando a bandeira verde e amarela, mostrando que na música noix é primeiro mundo, tá ligado? (contém ironia, tá ligado?)
Esse evento é um encontro da nata do blues mundial. Premia brancos, pretos, verdes e amarelos. Sim, rola uma discussão about this. 
O paulistano Rodrigo Mantovani concorreu na premiação de melhor baixista de blues, mas perdeu para o nonagenário Bob Stroger. Por telefone o Rodrigo me manda essa: "Fiquei feliz para perder pro meu ídolo". Aí eu digo: "Meu camarada, tesão nessa vida é tudo".

Os lendários John Primer e Lurrie Bell (arquivo pessoal)



Segue a premiação:

B.B. King Entertainer of the Year
Beth Hart
Bobby Rush (vencedor)
Lil’ Ed Williams
Mr. Sipp (Castro Coleman)
Vanessa Collier

Album do ano
TEARDROPS FROM MAGIC SLIM, John Primer
Live In London, Christone “Kingfish” Ingram (vencedor)
SoulFunkn’BLUES, Blackburn Brothers
Soul Side of Sipp, Mr. Sipp (Castro Coleman)
Get Your Back Into It!, Nick Moss Band Featuring Dennis Gruenling

Banda do ano
Larkin Poe
Nick Moss Band (vencedora)
Selwyn Birchwood Band
Southern Avenue
Tedeschi Trucks Band

Canção do ano
“Bobby’s Blues” written by Brooke Blackburn
“Horns Below Her Halo” written by Selwyn Birchwood
“Midnight Heat” written by Tom Hambridge & Richard Fleming
“The Bait In the Snare” written by Nick Moss
“What Kind Of Fool” written by Ruthie Foster, Hadden Sayers & Scottie Miller (vencedora)

Álbum de artista revelação
When the Levee Breaks: The Music of Memphis Minnie, Candice Ivory
The Right Man, D.K. Harrell (vencedor)
Up Next, Mathias Lattin
Everybody’s Buddy, Nic Clark
Motel Mississippi, Tony Holiday

Álbum de blues acústico
Wild Ox Moan, Catfish Keith
Raw Blues 1, Doug MacLeod (vencedor)
Sticks & Strings, EG Kight
Ridin’ the Blinds, Hudspeth & Taylor
Ghost Hymns, William Lee Ellis

Álbum de Blues Rock
POWER, Anna Popovic
Writing On The Wall, Coco Montoya
Blues Deluxe Vol. 2, Joe Bonamassa
Blood Brothers, Mike Zito/ Albert Castiglia (vencedor)
What Key Is Trouble In?, Nick Schnebelen

Álbum de blues contemporâneo
Live In London, Christone “Kingfish” Ingram (vencedor)
Ridin’, Eric Bibb
Behind The Veil, Jason Ricci and the Bad Kind
Healing Time, Ruthie Foster
Exorcist, Selwyn Birchwood

Rodrigo Mantovani e Bia Marchese

Nick Moss Band



Álbum de soul blues
Stuff I’ve Been Through, Alabama Mike
SoulFunkin’ BLUES, Blackburn Brothers
All My Love For You, Bobby Rush (vencedor)
Walking Heart Attack, Johnny Rawls
Soul Side of Sipp, Mr. Sipp (Castro Coleman)

Álbum de blues tradicional
TEARDROPS FOR MAGIC SLIM: John Primer (vencedor)
Nothing But Time, Monster Mike Welch
Get Your Back Into It!, Nick Moss Band Featuring Dennis Gruenling
Savoy, Taj Mahal
Oscar’s Motel, The Cash Box Kings

Artista de blues acústico
Catfish Keith
Doug MacLeod
Eric Bibb
Keb’ Mo’ (vencedor)
Kevin Burt

Artista Blues Rock
Ana Popovic
Joe Bonamassa
Kenny Wayne Shepherd
Mike Zito (vencedor)
Warren Haynes

Artista feminina de blues contemporâneo
Carolyn Wonderland
Danielle Nicole (vencedora)
Janiva Magness
Teresa James
Vanessa Collier

Artista masculino de blues contemporâneo
Chris Cain
Christone “Kingfish” Ingram (vencedor)
Marquise Knox
Mr. Sipp (Castro Coleman)
Selwyn Birchwood

Artista de soul blues feminina 
Annika Chambers (vencedora)
Kat Riggins
Terrie Odabi
Thornetta Davis
Trudy Lynn

Artista de soul blues masculino
Alabama Mike
Billy Price
John Nemeth (vencedor)
Johnny Rawls
William Bell

Artista de blues tradicional feminina  (Prêmio Koko )
Diunna Greenleaf
Rhiannon Giddens
Shaun Murphy
Sue Foley (vencedora)
Teeny Tucker

Artista de blues tradicional masculino
Billy Branch
Cedric Burnside
John Primer (vencedor)
Jontavious Willis
Nick Moss

Instrumentista – Baixo
Bob Stroger (vencedor)
Larry Fulcher
Michael “Mudcat” Ward
Rodrigo Mantovani
Willie Weeks

Instrumentista – Bateria
Derrick D’Mar Martin
June Core
Kenny “Beedy Eyes” Smith (vencedor)
Tom Hambridge
Tony Braunagel

Instrumentista – Guitarra
Christoffer “Kid” Andersen
Christone “Kingfish” Ingram (vencedor)
Derek Trucks
Laura Chavez
Sue Foley

Instrumentista– Harmônica
Billy Branch
Bob Corritore
Dennis Gruenling
Jason Ricci (vencedor)
Kim Wilson

Instrumentista – Sopro
Deanna Bogart
Jimmy Carpenter
Mark Kaz Kazanoff
Trombone Shorty
Vanessa Collier (vencedora)

Instrumentista – Piano (Pinetop Perkins Awrad)
Ben Levin
Dave Keyes
Jim Pugh
Kenny “Blues Boss” Wayne (vencedor)
Mitch Woods

Instrumentista – Vocal
Billy Price
Diunna Greenleaf
John Nemeth
Ruthie Foster (vencedora)
Shemekia Copeland

domingo, 12 de maio de 2024

O Batuta

Quando eu era moleque tinha um truta
Lá na minha rua era o Batuta
Nasceu em um terreiro de macumba
Filho de mãe Celinha e do ogã Araruta

Batuta ele não tinha opinião
Gostava de fumar e ficar doidão 
Na samba era desconsiderado
Tido como um tremendo vacilão 

Cresceu no Marapé bairro de luta
Mas nunca foi chegado na labuta
Foi pego com um revólver na cintura
E uma pacoteira da erva pura 

Depois de passear no camburão
Foi passar as férias na prisão
Onde encontrou a facção
Que anda o dia inteiro com a bíblia na mão

Ja tinha vocação pra sacanagem
Batuta agora diz que é pastor
Não demorou entrou pra politicagem 
Passou a usar o nome de Agenor

Aí vem a eleição endireita o Batuta
Se diz homem de família, patriota e cristão 
Mas renegou Celinha e o Araruta
Elegeu-se mais um filho da puta

sexta-feira, 10 de maio de 2024

Bourbon Festival Paraty eclético acontece entre 24 e 26 de maio de 2024

 

Marcos Valle

Entre 24 e 26 de maio o Bourbon Street Music Club realiza a 14ª edição de seu festival em Paraty com atrações nacionais e internacionais. Todos os shows são gratuitos, espalhados em vários palcos da cidade, principalmente o Centro Histórico.
A programação inclui show com o guitarrista nova iorquino Emanuel Casablanca, que toca pela primeira vez no Brasil. Contrato exclusivo da Mannish Boy Produções Artísticas, mantenedora deste blog. Além dele, Terri Odabi será a outra representante do blues no festival. 
Entre os grandes nomes nacionais está Marcos Valle, Leo Gandelman, Paula Lima e Joabe Reis, que convida Robin Eubanks. Curta a seguir a programação eclética do festival.

PALCO MATRIZ
Sexta-feira, dia 24
20h - Orquestra Sinfônica de Paraty
22h - Marcos Valle
23h30 - Terrie Odabi
01h - Dj Leo Lucas - Brasilidades

Sábado, dia 25
20h30 - Joabe Reis & Robin Eubanks
22h - Emanuel Casablanca
23h30 - Paula Lima, o Baile Soul Brasil
01h - DJ Crizz - Sons de New Orleans

Domingo, dia 26
20h - Leo Gandelman Quintet
21h30 - Arthur Menezes
23h - Soul Boogie Orquestra & Lud Mazzucatti
00h30 - DJ Crizz - Sons de New Orleans

PALCO STA RITA
Sábado, dia 25
14h - Orquestra de Violões de Paraty
15h - La Pompette
16h - Duo Beck & Montanaro
18h - Fabio Indio Amaral Quartet

Domingo, dia 26
14h30 - DJ Dri Arakake
15h - Luciano Ciranda
16h30- Vera Figueiredo
18h - Taryn Donath

JAZZ NA IGREJA
Sábado, dia 25
11h - Rodrigo Zambrano
13h - André Youssef

Domingo, dia 26
11h - Helena Toledo
13h - Henrique Mota

BUSKERS - Todo final de semana

QUADRA E ROSÁRIO
André Youssef & Humberto Zigler
Kristiano Oliveira Duo
Big Chico Acústico
Natalie Alvim Folk´n´Soul
Vasco Faé One Man´s Band

E ainda, jazz itinerante pelas praias, street bands, exposição de fotos e workshop musical.

Faltando um dia para completar 70 anos, morre em 08 de maio o gaitista Phil Wiggins

 

Phil Wiggins (Foto: NEA National Heritage Fellowship artist)

Quem deu a notícia em uma rede social foi a sua filha Martha. Segundo ela, Wiggins estava em casa rodeado pela família após ter passado uma temporada no hospital. 
O nome de Phil Wiggins é muito ligado à tradição do blues acústico, mas não aquele feito no Mississippi, até porque havia nascido e crescido em outra região do país, Washington DC.
Sua história também é ligada ao guitarrista John Cephas, com quem tocou e gravou regularmente por trinta anos. Cephas era 25 anos mais velho que Wiggins e morreu em 2009. Seu parceiro mais recorrente tornou-se então o pesquisador de ritmos e ativista Corey Harris.  
Wiggins era adepto do que eles chamam por lá de piedmont style, desenvolvido paralelamente ao blues do Mississippi, a forma de música acústica norte-americana mais conhecida até hoje.
O estilo possuía adeptos de peso como Blind Blake, Brownie McGhee, Blind Boy Fuller, Barbecue Bob, Blind Willie McTell e Reverend Gary Davis. Cephas e Wiggins vieram para seguir os passos dessa turma e por sua vez se tornaram grandes.
Estrearam em disco em 1984, com Sweet Bitter Blues. Gravaram excelentes álbuns: Shoulder To Shoulder, Somebody Told Me Truth, Homemade, Cool Down. Todos lançados pela Alligator Records.
Em 1986 ganharam o prêmio mais importante do blues, o WC Handy Award, com Dog Days of August. Vieram outros ao vivo que captam energia e atmosfera do som da dupla, entre eles, Walkin' Blues e Flip, Flop & Fly.
Sim, o blues vem se renovando como novos artistas e estilos dentro dele, mas a lacuna deixada pela morte de John Cephas e agora Phil Wiggins será sentida na música. O blues acústico que representa a tradição de uma forma secular de expressão.

Ele feliz. E eu mais ainda. Com Phil Wiggins em em São Paulo, 17 de outubro de 2017

Motocicleta e blues - Era uma noite com chuva e frio. A idéia de enfrentar a subida da Rodovia Imigrantes, cheia de curvas e caminhões,a noite, coisa que já fiz tantas vezes e conheço cada palmo e risco dessa ação, era uma idéia que me incomodava. Já perdi muitos shows por causa disso. Mas o fato de perder o show do Phil Wiggins me incomodava mais. 
Então, vestido com minha armadura anti-tempestade, e anti-ralo, fui ao seu encontro no Hotel Transamérica, em São Paulo, no dia 17 de outubro de 2019. 
Pode parecer estranho uma apresentação dessas no lobby de um hotel. E é mesmo. Mas foi onde os irmãos Simi conseguiram colocar o show. E ali naquele lugar, poucos estavam ligando para aquele coroa tocando gaita num espaço reservado para pequenas apresentações. Os caras bebendo e falando alto, uma festa de aniversário com direito ao famigerado “parabéns pra você”, uma barulhenta convenção de firma. Uma desgraça. Uma falta de respeito. A abertura foi gaitista paulistano Sérgio Duarte.
Mas o tempo que passei ali “na cara do gol” , numa poltrona até que confortável, ouvindo o som tirado daquela gaita pura, por um verdadeiro mestre, valeu cada palmo da Imigrantes, cada palmo da marginal Pinheiros molhada, na ida e volta. 
Passar momentos com os caras da tradição do blues aqui no Brasil vale muito. Consegui entrevistá-lo e depois tive a honra de presenteá-lo pessoalmente com meu segundo livro. Ele ficou felizão, como dá para ver na foto. E eu, mais ainda. Estar lá valeu todo o esforço. Porque aos poucos a tradição vira história e cabe a nós esse registro.

quarta-feira, 8 de maio de 2024

Começa dia 22 de maio a temporada de shows da Mannish Boy Produções em 2024

 Primeiros shows de Emanuel Casablanca no Brasil, Clube do Blues de Santos e shows espalhados por Rio e São Paulo são algumas das atrações do ano

Emanuel Casablanca

Emanuel Casablanca é um bluesman diferente, um morador do Brooklyn com um estilo corajoso e moderno. Ele não quer apenas manter o blues vivo, e sim, que prospere. “Todos os gêneros de música de raiz evoluíram. Não basta apenas manter algo vivo, devemos querer que prospere. E para isso temos que pensar de forma diferente e ser proativo”, diz.
Com Strung Out On Thrills, seu segundo álbum recém lançado, dois longas-metragens e um show '24 Art Basel Miami em andamento, Casablanca é o exemplo ideal de um artista que possui habilidade, engenhosidade e paixão que o leva ao sucesso. 
Ele trabalhou com uma série de artistas de primeira linha, incluindo o baixista e produtor Bill Laswell, o baterista Daxx Nielsen, o vocalista Bernard Fowler, um membro em turnê dos Rolling Stones, o baixista Doug Wimbish da banda Living Colour, outros guitarristas como Eric Gales, Paul Gilbert e grandes nomes do blues como Albert Castiglia, Kat Riggins, o vencedor do Grammy Jimmy Carpenter.
Para ajudar na entrega, Emanuel recrutou um elenco excepcional de colaboradores para Strung Out On Thrills, que inclui os guitarristas Joanna Connor e Elliot Sharp, entre outros. 
Nas duas datas no Brasil, dia 22 de maio no Bourbon Street Music Club e no dia 25, no Bourbon Fest Paraty, Emanuel se apresenta com a banda santista Blues 13, com Reinaldo Andrade (guitarra), Rogério Duarte (baixo) e Digo Maransaldi (bateria).
Quanto às suas próprias intenções, Emanuel expõe o seu caso de forma sucinta. “Sinto uma paixão ardente quando se trata de fazer música. E me sinto assim desde que me lembro. Meus ouvidos estão atentos aos sons musicais e tenho um amor absoluto pelo lirismo. Além do mais, sou inspirado por muitos músicos, diferentes gêneros, poetas e intérpretes. No entanto, a mensagem que quero transmitir na minha música é mais sobre emoção do que qualquer outra coisa. Não penso muito nisso. Apenas deixo os sentimentos assumirem o controle e onde quer que esses sentimentos me levem, esse é o lugar onde minha forma de tocar precisa estar”, reflete.

Brazilian Blues Band

Em 2024 a Brazilian Blues Band completa 30 anos dos melhores serviços prestados ao blues autoral e cantado em português. 
Pioneira do blues na capital do país, a Brazilian Blues Band foi uma das únicas a fazer duas turnês européias seguidas.
Com três álbuns lançados, já esteve nos principais palcos do circuito de festivais do Brasil, entre eles, Rio das Ostras Jazz e Blues, Vijazz, Fest Bossa n’ Jazz, Festival de Guaramiranga, Bourbon Street, Circo Voador e muitos outros.
O quinteto ainda participou de algumas coletâneas, como a do Prêmio Renato Russo, Pra Pirá Brasília, A Máfia da Mortadela e Brazilian Blues Volume II e Blues na GP, da Revista Guitar Player Brasil. 
A Brazilian Blues Band é composta de Luiz Kaffa (voz), Rairy de Carvalho (guitarra), Marssal Leones (teclado), Marcelo Marssal (baixo) e Eduardo Camargo (bateria).

Shows Mannish Boy em 2024:

Emanuel Casablanca - 22/05 - Bourbon Street
Brazilian Blues Band - 23/05 - Sesc Santos
Emanuel Casablanca - 25/05 - Bourbon Fest Paraty
Lachy Doley Trio - 31/05 e 01/06 - Rio das Ostras Jazz e Blues
Filippe Dias Trio - 26/06 - Sesc Santos
Claudio Celso Trio - Santos Jazz Festival - TBA
Filippe Dias Trio - 28/07 - Sesc Belenzinho
Festival Do Choro ao Jazz - 18/08 - Lagoa da Saudade
Lançamento do livro Do Choro ao Jazz - 09/24 - TBA
Festival Clube do Blues de Santos - 10/11 - Lagoa da Saudade 
Brasil Tour Emanuel Casablanca - 11/24 – TBA

terça-feira, 7 de maio de 2024

Igor Prado e Raphael Wressnig no Sesc Consolação - 07/05/2024

Os irmãos Prado, Igor e Yuri, chamaram o tecladista austríaco Raphael Wressnig, especialista em Hammond B3, para uma turnê pelo Brasil em abril e maio. Um desses shows aconteceu no Sesc Consolação no tradicional programa Instrumental do Sesc. Na terça-feira, 30 de abril eles tocaram algumas músicas de seus álbuns gravados em parceria, The Soul Connection e Groove and Good Times. Yuri na bateria e Igor na guitarra. E eu estive lá para conferir, tocar ideias com os amigos e ver que o Chico Blues está bem novamente. Fotos, ensaio e show: Eugênio Martins Júnior. 






Ensaio














quinta-feira, 2 de maio de 2024

Búzios abre o Circuito Sesc Jazz & Blues em 2024

 Os shows de artistas nacionais e internacionais, todos gratuítos, acontecem entre os dias 03 e 05 de maio na Praia dos Ossos e na Praça Santos Dumont

Raphael Wressnig

Pelo terceiro ano consecutivo, o Circuito Sesc Jazz & Blues passará por seis municípios do interior do estado do Rio de Janeiro com mais de 90 shows gratuitos de artistas brasileiros e estrangeiros.
O evento – que é o maior do gênero no país e se originou a partir do festival que acontece tradicionalmente em Rio das Ostras há 20 anos.  
Em Búzios estão previstos 10 shows: Keith Dunn, Chris Cain e Deanna Bogart dos Estados Unidos; Raphael Wressnig (Áustria) e irmãos Prado Prado com o show Groove & Good Times. 
No elenco nacional estão Armandinho e Chico Chagas Quarteto, a Segundo Set Instrumental e a banda carioca de funk e black music AfroJazz.
O Circuito Sesc Jazz & Blues foi idealizado a partir da parceria de sucesso entre o Sesc RJ e o Rio das Ostras Jazz e Blues – produzido pela Azul Produções, ele, que é o maior festival do segmento da América Latina, chega, em 2024, em sua vigésima edição.
Stenio Mattos, diretor da Azul Produções, empresa responsável pela produção do festival, adianta as expectativas para a nova temporada do Circuito Sesc: "Neste ano, no total, serão mais de 150 horas de música. Nossa estimativa é receber um público em torno de 250 mil pessoas em todo o Circuito Sesc Jazz & Blues, numa programação cultural com shows e oficinas durante os dias de evento. Vale lembrar, também, que o Circuito Sesc Jazz & Blues é um importante impulsionador do turismo e das economias locais, com geração de empregos diretos e indiretos, além de novos negócios".
Após passar por Búzios, o Circuito Sesc Jazz & Blues estará em Rio das Ostras de 30 de maio a 02 de junho (durante o feriadão de Corpus Christi); de 07 a 09 de junho em Paraty; de 14 a 16 de junho em Miguel Pereira; de 21 a 23 de junho em Ipiabas/Barra do Piraí e encerra, no fim de semana de 28 a 30 de junho, em Casimiro de Abreu.

Deanna Bogart

Serviço:
Circuito Sesc Jazz & Blues 2024
Etapa Búzios – Dias 03, 04 e 05 de maio
Entrada Franca
Classificação Livre
  
Praça Santos Dumont – Palco Principal:
 
Dia 03 de maio (sexta-feira)
20h30 – Armandinho e Chico Chagas Quarteto (BR)
21h30 – Deanna Bogart & Big Joe Manfra Blues Band (USA)
22h30 – Raphael Wressnig & Igor Prado em "Groove &Good Times" (USA)
 
Dia 04 de maio (sábado)
20h – Banzeiro Power Trio Jazz
21h30 – Chris Cain & Bruno Marques Band (USA)
22h30 – AfroJazz
 
Dia 05 de maio (domingo)
20h – Segundo Set Instrumental
21h30 – Keith Dunn & The Simi Brothers (USA)

Praça dos Ossos – Palco Jazz e Instrumental:
 
Dia 04 de maio (sábado)
17h – Brigger (Blues)
 
Dia 05 de maio (domingo)
17h – Maurício Sahady Quarteto Blues