Autor de temas clássicos como Black Magic Woman (sim, aquela música que não é do Santana), Green Manalishi (aquela que não é do Judas Priest), Oh Well e Albatross; um dos fundadores da banda inglesa Fleetwood Mac e um dos guitarristas mais importantes do blues/rock, Peter Green, morreu ontem, dia 25 de julho.
Com um timbre suave e compositor de mão cheia, o blueseiro Peter Green foi o arquiteto do som inicial da Fleetwood Mac nos anos 60 e início dos 70.
Conheceu o baterista Mick Fleetwood em 1965, mas em 1966, como muitos guitarristas ingleses, pelo menos os importantes, ingressou na Bluesbreakers de John Mayall.
De cara colocou duas composições no seu álbum de estreia, o A Hard Road, foram The Same Way e The Supernatural.
Só em 1967 Green se juntaria a Mick e Jeremy Spencer pra fundar a lendária Fleetwood Mac, entrando para a história da música mundial.
Após anos iniciais gloriosos com a banda, Peter voltou a se apresentar com John Mayall e a viver uma vida turbulenta. Diagnosticado com esquizofrenia, entrou e saiu de clínicas onde sofreu tratamentos com eletrochoque que o deixaram e estado semi letárgico. Também apresentou um histórico de posse de armas e ameaças a profissionais que trabalhavam próximos a ele.
Retomou sua carreira formando o Splinter Group gravando bons albuns.
Após toda essa turbulência, Green morreu dormindo, em casa, aos 73 anos.
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